Cinco anos se passou… Todos os dias eu converso com Agnes em meus pensamentos, com a vã esperança que de que nossa conexão seja forte o suficiente, para que ela me sinta. Hoje faz cinco anos que se foi meu amor, eu sei que pediu, mas eu não consigo seguir minha vida, ela está ligada a você! Eu preciso de você para minha vida fazer sentido! Rubbi está comigo, estamos indo de aldeia em aldeia, olhando cavernas…, mas nada de você. Seu pai está morando com tia Stephanie, é lindo o amor deles, e isso Sabrina não gosta muito, mas Akilla está a convencendo, ela é uma menina muito boazinha, e sente muito sua falta. — Irmão já amanheceu, vamos dormir e descansar um pouco — É melhor para a gente correr em forma de lobo, então sempre a procuramos de noite, assim chamamos menos atenção. — Vamos encontrá-la, irmão. — Quando Rubbi? Eu nem sei se ela está bem! — Falo, com lágrimas nos olhos. — Eu a amo tanto que chega a doer. — Eu sei, dói em mim te ver assim. Dois anos depois… — Edward me m
— Deve ser coisa da minha cabeça, mas sinto a presença dela aqui, devo estar ficando louco mesmo. — Digo olhando a flor — Vamos voltar para casa? — Rubbi pergunta. — Não quero ficar perto da Sabrina, ela me enoja. — Digo ríspido. — Mano, desculpe, mas temos que aceitar que a Agnes não voltará mais, dói dizer isso, mas ela não voltará, isso se ela estiver viva. — Connor diz olhando para mim, com o olhar firme, mas dava para ver a tristeza em seus olhos. — Fica quieto, Connor. — Rubbi o repreende. — Rubbi você sabe que estou certo — ele me olha e eu juro que estou tentando me segurar, mas está difícil, se ele não calar a m*****a bota eu não respondo por mim, por mais que sinta que ele está triste, eu não posso aceita o que me diz. — Ethan, você viu a magnitude do poder dela, ela matos uns quinze homens sem ao menos encostar neles, se seu pai não entrasse na sua frente ela teria acabado com a vila. — CALA ESSA M*****A BOCA, SE NÃO FOR ME AJUDAR ENCONTRAR AGNES SUMA DAQUI. — Rubbi en
Ethan Saio da casa da tia possesso, mas, ao mesmo tempo, confuso, como assim dormi por cinco anos, caramba, cinco anos? Estou fraco e acabo, parando várias vezes até chegar ao monte, vejo que muitas coisas mudaram, a casa de Agnes está sendo ocupada por outra família, vejo que continuam empenhados em pegar as bruxas, “seus malditos, é tudo culpa de vocês, minha Agnes sumir assim, minha menina mulher, onde você está?” Agnes E sinto meu corpo imóvel, tento me mexer, mas nada acontece, tento gritar, mas nada acontece, não sei onde estou, mas é frio, muito frio. “Onde está você meu amor? Vem me encontrar, preciso me livrar deste feitiço, mas não sei como! Pois estou imóvel!” Droga, droga, droga, com uma avó desta, não precisa de inimiga. Sinto que estou despertando, escuto a voz de Connor brigando com Ethan, mas porque, tenho que me comunicar, mentalizo uma rosa, espero que eles a vejam, se é que eu tenha conseguido. Passa um tempo e sinto o cheiro da minha avó, ela fede, ela resmu
Sabrina O tempo vai passando cada vez mais rápido, mas eu já tenho meu plano e já tenho minha ajuda, agora é só fazer com que dê certo. Ethan está cada vez mais longe e me ignorando, e eu o amando cada vez mais, mas nem ligo, logo ele será meu, não poderá me recusar. “Esses dias sonhei com a Agnes, ela estava linda e perfeita como sempre, eu sei que é errado, mais sempre a invejei, às vezes me pergunto como sou uma bruxa da luz, sei que meu sentimento por Ethan é errado, pois ele é dela, mas porque tudo tem que ser para ela?” Ela sempre teve mais atenção do papai, sempre foi a mais inteligente, brigava muito com a mamãe, mas ela acabava sempre passando a mão na cabeça, e assim como se nada houvesse acontecido. Sempre fui a queridinha da vovó, mas parece que até ela eu perdi. Desde que Agnes fez dezoito anos, vovó sumiu, provavelmente está escondendo ela, e se escondendo do Ethan, eu a vi duas vezes, tentei descobrir onde minha irmã está, mas a velha é esperta e nem uma pista solt
— Irmão quem ajudou? — Questiona Rubbi.a — Não sei, mas pensei em tia Sté, mas ela trairia a Agnes e eu assim? Ou trairia? — Não estou defendendo, mas já faz anos, precisa seguir, e se ela nunca acordar? — Rubbi diz com os olhos no chão. — Até você? — Digo com tom de decepção. — Ela deixou a carta e pediu para seguir. — Rubbi tenta argumentar. — Mas eu não quero, e não consigo. Você iria querer que Jacob seguisse? — Pergunto num tom mais baixo, tentando conter minha raiva. — Não, desculpa, irmão, só não aguento te ver assim. — Ela tenta me abraçar, mas eu desvio. — Você já falou para ele que é imortal? — Pergunto. — Ainda não. — Ela responde sem jeito. — Por quê? — E se ele não aceitar? — Ela diz olhando para o horizonte, evitando me encarar. — Você tem o antídoto! Pode tomar e reverter. — Falo mais calmo. — Mas e você? Não quero te deixar só. — Ela seca as lágrimas. — União de gêmeos não separa. — E se ele tomar a do papai? — Sugiro. — Não sei Ethan. — Ela diz confusa.
Após um tempo ali, eu decido ir para minha aldeia, ao longe vejo Rubbi, ao lado dela estava um garoto, com cabelos compridos, muito parecido com Jacob, Rubbi formou sua família e isso me deixa muito feliz!Rubbi olha para mim, diretamente para mim, e o sorriso que ela dá, aquece o meu coração, que saudade desse sorriso lindo, eu e minha irmã somos muito unidos, não por sermos gêmeos, mas não sei explicar, eu daria minha vida por ela sem pensar, e sei que ela faria o mesmo.Ela vem correndo em minha direção e de longe já dava para ver que ela chorava, a criança veio correndo atrás sem entender.— Que saudades meu irmão! — Ela me abraça, me enche de beijos no rosto e depois me enche de tapa — Como pode fazer isso comigo, seu troglodita… Fiquei morrendo de preocupação.— Oi para você também, que saudades de você Ethan, você está bem? — Falo debochado, para irritá-la, que continua me batendo, eu a abraço bem apertado, que saudades desse abraço — ou eu fazia isso, ou eu matava as infelizes,
Eu estava paralisado, mas minha cabeça não parava, eu não posso ter gerado uma vida com ela, não eu não posso, não posso trair Agnes desta forma. Sabrina percebe minha presença e corre para dentro da casa da tia Stephanie correndo, como se tivesse visto uma assombração. — Não é sua. — Ela diz com um sorriso amarelo. — O quê? — Eu ainda estava viajando em meus pensamentos, se recusando acreditar no que via, e tive que perguntar, pois realmente não entendi o que ela me diz. Pois a menina tem o tamanho perfeito para o tempo que fiquei longe. — Ela não é sua, é da tia Stephanie e Edward, e sim ela tem 9 anos, quando você saiu tia Sté estava grávida e não sabia. — Eu me senti aliviado, dou um suspiro sem perceber. — Ela se parece com Agnes —Digo num sussurro. — Esse é o nome da menina, em homenagem a sua Agnes. — E a olho surpreso. Eu me sentia aliviado, graças a Deus não gerei um filho naquele fático dia. — Não, ela não teve filho nenhum com você, se é isso que ia me perguntar. — Ru
Agnes Por mais que eu tente me levantar, me mexer eu não consigo, a poucos dias consegui abrir os olhos, mas nada mais que isso. Eu então me concentro em Ethan, penso em como ele deve estar, se ainda me procura, se ainda me ama. Faz um tempo que sinto meu coração inquieto, como se o coração inquieto dele quisesse me dizer algo. Juro que me arrependo de ter nos ligado, pois assim eu teria certeza que ele estaria seguindo a vida e não estaria atrás de um peso morto como eu. Eu não sei quanto tempo estou aqui, mas sinto que tem muitos anos pela frente ainda. Jussara, porque avó ela deixou de ser há muito tempo. Interrompe meus pensamentos. — Preciso te atualizar menina. — Eu reviro os olhos, pois é o único movimento que consigo fazer, e ela continua soltando seu veneno. — Ainda estão caçando a nós, bruxas, confesso que às vezes eu até tenho vontade de te acordar, para acabar logo com esses malditos, mas desisto imaginando que não será apenas eles que você irá acabar, com esse poder