Logo no início das atividades da boate Henrique chegou à sala vip, nas o piano estava desocupado. Ele havia se acostumado a olhar a garota no piano todas as noites, ele a admirava a distância e hoje, queria chegar perto dela. Sentir aquele cheiro suave, sentir sua pele delicada. Mas, ela não estava lá. Cerca de uma hora depois ela ainda não tinha chegado, o que deixou Henrique preocupado.
Heloisa havia acabado de chegar na sala quando Henrique quis saber onde ela estava. Aí ele perguntou a ela:
“Cadê nossa pianista?”
A pergunta chamou a atenção de alguns dos frequentadores que também estranharam a falta da garota no piano.
“É mesmo! Cadê a nossa pianista.”
Perguntou um deles.
“Na verdade está internada com uma otite.”
“Que pena!”
Os frequentadores que estavam interessados pensaram. E um
Era de manhã quando Jessica enfim acordou, seu corpo já não estava apresentando os efeitos da febre que teve no dia anterior. Uma enfermeira entro no quarto para ajudá-la no banho. Ela acompanhou Jessica até o banheiro. Quando a moça afirmou que estava bem, para tomar banho sozinha a enfermeira saiu do banheiro, pegou um conjunto de roupas do hospital entregou a ela e foi arrumar a cama. Jessica encontrou no banheiro, sabonete, shampoo e condicionado, além de escova e pasta de dente. Fez sua higiene matinal e sal para o quarto que já estava com um lençol limpo na cama. O médico entrou em seu quarto, seguido por mais dois outros médicos. Jessica se lembrava vagamente do atendimento que o médico fez a ela no dia anterior.“Bom dia, eu sou seu médico. Meu nome é Augusto Silva, caso você não lembre de nossa conversa ontem e esses s
“Claro! O que você quer?”“Primeiro estou precisando de um celular. Você poderia comprar um para mim? Depois quero que você pegue as copias das minhas chaves das mãos de Cristina.”“Sem problemas, quando sair daqui a pouco irei direto a uma loja comprar um aparelho celular e um chip para você. E a noite pedirei as chaves.”“Obrigada!”Estava justamente agradecendo a Heloisa a promessa sobre os favores quando a porta do quanto se abriu e Cristina entrou.“O que estava fazendo aqui?Perguntou uma irritada Jessica, olhando fixamente para Cristina.“Sou sua colega. E estava preocupada se você estaria bem."Heloisa Jessica olharam para a face cinicamente sorridente de Cristina e quase não acreditaram que poderia haver uma pessoa dessa no mundo. Quando Cristina entrou definitivamente no quarto e fechou a porta. Jessica
A psicóloga se levantou foi até a porta da enfermaria e usando a chave interna fechou a porta. Voltou se sentou se na cadeira próximo a cama que Jessica estava deitada e disse:“Não precisa e preocupar tudo que você disser aqui será sigiloso.”“Eu não ei por onde começar.”“Não e preocupe. Apenas fale o que você quiser falar.”“Há quase três ano eu tive um acidente de carro. Eu fiquei muito machucada e não me lembro de nada. Mas, de lá para cá, tenho tido um pesadelo recorrente. Todas as noites, nos últimos três anos, eu sonho está caminhando por uma estrada escura, deserta, um sentimento de medo intenso, em determinada cursa da estrada eu me deparo com um acidente de carro, a minha frente um corpo todo dilacerado, quase que esquartejado, quando olhou melhor é o meu rosto n
Quando Daniel chegou ao quarto de Jessica, ela já estava dormindo. Seu rosto em repouso, não parecia tranquilo. Suas mãos estavam serradas em punho. De sua testa escorria algumas gotas de suor. Ele toou om a mão e sua pele estava muito fria. Na mesma hora, ele saiu de enfermaria e foi até a sala de enfermagem:“Boa noite, alguém pode vir ver a paciente do quarto 306, ela não parece está muito bem.”“Ok, senhor.”“Respondeu a enfermeira chefe.”Ao ouvir a respostas ele virou as costas e se dirigiu a sala do diretor. Roberto estava hoje a noite no hospital para resolver questões administrativas.Doc, doc, doc“Entre.”Quando Daniel entrou Roberto estava de costa sentado a nessa de reunião com mais dois outros homens. Ele se virou para a porta e constatou que era seu amigo.“Você pode agua
Depois de conversarem, Roberto e Daniel se retiraram do hospital direto para a boate, ao chegar lá, foram direto para a sala vip. O ambiente estava muito barulhento, após eles chegarem diferentes clientes vieram perguntar sobre a bela pianista. O que de certo modo incomodou bastantes Daniel.Darcy estava entre os curiosos sobre o repentino desaparecimento de Jessica, ela era o toque de suavidade na noite da boate. Quando Jessica estava fora do trabalho pelo segundo dia e muitos dos homens ali, já sentiam falta das doces melodias que envolviam a noite deles.Heloisa estava a posto dês do dia de ontem informando os clientes dos afastamentos Jessica por hora. Cristina que havia sido encarregada de ficar no compartimento vip. Vendo que Daniel chego, se dirigiu imediatamente em sua direção."Você chegou?"Um grande sorriso foi dirigido a ele pela mulher."Sim."Respondeu com uma e
Ignorando todas as maldades no coração de Adriana, Daniel, Roberto e João até hoje tem mantido uma imagem perfeita da mulher. Afinal a ela sempre se esforçou muito para que as coisas más que fez, fosse exposto a todos.Enquanto Darcy relembrava sua relação com ela, os outros três estavam na boate, cada um, preso aos próprios pensamentos. Roberto, depois da leitura parcial da ficha de Jessica. Pensava a todo momento em como dissuadir Daniel quanto a qualquer tipo de vingança contra a garota. Afinal a garota teve tantas lesões após que seu corpo ser atingido pelo acidente que Roberto quase duvidava que ela posse capaz de sobreviver.Já Daniel, se perguntava o quanto Jessica havia ficado próxima de seu ao meio irmão, Darcy. Já que, a ouviu chamá-lo inúmeras vezes quando ela estava de alguma forma inconsciente. Aquela m
Jessica acordou no outro dia bem cedo no hospital, os raios de sol apenas se insinuavam no horizonte. A tonalidade do céu era entre cinza, azul muito claro e um dourado ouro. Da janela da sua enfermaria Jessica se deleitava com o espetáculo do nascer do sol. Estava em estado contemplativo das maravilhas da vida quando, não se sabe por que, ela lembranças de quando conheceu Adriana vieram a sua memória.Era também uma manhã muito bonita, de sol, quando em uma das esquinas da vida suas existências se cruzaram. Jessica havia acabado de se mudar com seu avô para a cidade, entre os tratos feito pelo avô e a neta. Jessica ficaria responsável por decorar a casa que iriam viver. Nesse dia ela visitou diferentes lojas de moveis e decoração comprando os produtos necessários, para a nova casa. Apesar de ser uma garota muito jovem tinha um gosto requintado e sabia reconhecer muito
Pouco depois que a enfermeira foi embora, o médico entrou na sala de internação que Jessica estava. Dessa vez ele estava só, e, pela primeira vez Jessica se dedicou a olhá-lo detalhadamente. Ela um belo homem com uma pela bastante bonita e lustrosa negra, da cor do chocolate. Cabelos negros, cortados bem curtos, ombros largos, pernas longas e tronco forte. Com uma voz forte e fascinante.“Bom dia, Jessica. Como se sente hoje.”“Doutor, hoje me sinto muito bem.”Respondeu a garota se sentando se na cama para que ele pudesse proceder os exames necessários. A primeira coisa que ele fez, foi, olhar dentro de seu ouvido. Para ver como a otite que ela estava se desenvolvia. E perguntou:“Sente alguma dor no ouvido região?”“Não, mais.”“E a tontura. Passou?”“Sim!”“Estou vendo que a febre cedeu, d&eci