Lindsey Morgan
— O quê? — Não acredito no que ouvi, como assim perdeu a memória? — Você disse que ele estava falando e que...
— Te peguei... — ele solta uma risada.
— Daniel! — exclamo exaltada. — Não acredito que fez isso comigo — dou uma tapa em seu braço. — Estou grávida seu idiota, quer me matar de susto?
— Não era minha intenção, mas você tinha que ter visto sua cara. Foi engraçado.
Acabo sorrindo. Impossível ficar séria com ele.
— Idiota — repito.
— Bico calado, nada de contar isso a minha mãe, viu? Agora vai lá ver seu marido, ele já deve estar acordando.
Dou um sorriso e bem devagar abro a porta. Quando entro, o vejo logo. Levi está de olhos fechados, mas assim que a porta faz um click se fechando atr&a
Levi MartinelliLogo eu receberia alta e sabia que precisávamos falar sobre Kiara. Receoso em desfazer o clima gostoso entre nós, falei com cautela.—Amore mio... Eu não queria falar sobre isso agora, porém, é inevitável...— Eu sei e andei pensando sobre isso.— O que quer dizer? — sinto medo do que tem a dizer, quase me esqueço de respirar esperando que conclua.— Você nem chegou a ir em casa, não é?— Não! Não deu tempo, mas, Kiara está ciente de como será daqui para frente, mandei que arrumasse as malas.— Então... Não que eu seja boazinha e nem nada. Mas, como já vamos nos mudar no sábado, que tal nós irmos para um hotel até lá?— Mas lá é sua casa, a nossa casa.— Minha casa,
Levi MartinelliDepois de enxergar atrás, ela me vira de frente. A safada desce seu olhar até chegar a minha ereção, quase solto um rosnado ao vê-la passar a língua e em seguida morder o lábio inferior.Então, novamente ela pega o sabonete e despeja, em seguida começa a passar pelo meu peitoral, vai descendo pelo meu abdômen, seus olhos brilham, olhando meu pau.Quero ver até onde ela vai com isso. Estou muito excitado, louco para me enterrar dentro dela, estou a ponto de atacá-la aqui mesmo.Ela desce mais um pouco e em vez da esponja, agora ela usa sua pequena mão para ensaboá-lo, seus movimentos de vai e vem me deixam na beira do precipício, extasiado.Quando penso que não vou suportar, ela para e começa a me enxaguar, suas mãos vão trilhando meu corpo, deixando um rastro de fogo, estou por um fio. Quan
Levi MartinelliPoucas horas depois, acordo com o toque do telefone. Todo o meu corpo dói e não é para menos.— Quem será? — pergunto quando ela estica o braço para pegar o aparelho.— Ângela, a arquiteta — diz puxando o lençol e se sentando. — Alô?Enquanto conversa ao telefone, puxo o tecido e vou distribuindo beijos por sua barriga volumosa, ela sorri e afasta o celular para brigar comigo.— Pare com isso, está me distraindo — sorrio de sua indignação. — Ah, não! Desculpe-me Ângela, não foi com você — ela me olha de cara feia. — Tudo bem, posso sim, eu vejo você em uma hora — faz uma pausa. — Combinado — desliga e ralha comigo. — Você não pode fazer isso quando estou ao telefone, não consigo me concentrar...Sorrindo,
Kiara MartinelliImpaciente, comecei a andar de um lado para o outro na escuridão da sala, de repente, um movimento na fechadura, era ele, corri para me esconder, deixaria que entrasse, eu sabia perfeitamente até onde poderia ir, teria que ser cautelosa, mas então, escutei a voz daquela coisa e não pude crer em meus ouvidos. Cada fibra do meu corpo vibrou em revolta.Não! Não! Não! Mil vezes não.Quase entrei na sala para fazer um escândalo, mas parei, assim jogaria tudo por água abaixo. Com certeza ela veio para tripudiar em cima de mim, não daria esse gostinho, hoje não, pensei naquele momento.Depois que se trancaram no quarto, os minutos pareciam não passar, eu ficava cada vez mais em desespero e quando cheguei perto da porta deles e escutei os gemidos vindos de lá, senti meu ódio atingindo níveis estratosféricos. Minha r
Lindsey MartinelliDepois de me despedir de Levi, prometendo não me demorar com a arquiteta, eu seguia resignada, não queria deixá-lo, mas era preciso. Saí do apartamento rumo ao meu compromisso e enquanto Ralf dirigia, eu girava uma rosa branca, solitária, entre os dedos, lembrando-me das palavras de Levi ao me entregar..."Dou essa rosa a você, mio amore, como prova da minha total fidelidade, ela representa uma relação amorosa sólida, pura e eterna, que é o que teremos a partir de agora, mas não é só isso, também significa que serei sempre digno de você, ti amo para sempre."Eu ostentava um sorriso bobo em meu rosto. Parecia que estava vivendo um sonho. Hoje, relembrando o dia de ontem, parece algo distante, longínquo, como se tivesse acontecido há muito tempo, toda aquela dor e desespero deu lugar a um imenso prazer, permeado de u
Lindsey MorganAssim que chegamos, pedi que Ralf subisse comigo, dessa forma, ele desceria logo com as malas, Levi já tinha feito esforço demais na noite anterior, eu queria poupá-lo um pouco agora, não que eu estivesse com segundas intenções para mais tarde e o quisesse descansado, longe disso, pensei cínica.O elevador chegou e nós entramos, mas antes que as portas se fechassem, ouvimos um... "segura aí, por favor," reconheci a voz de Ruanita imediatamente.— Obrigada Sra. Martinelli — disse quando me viu e olhou para Ralf. — Precisei ir ao mercado, ainda bem que tinha pouca fila — só então percebi que ela estava com duas sacolas de compras nas mãos.— Faz tempo que saiu? — perguntei, me sentindo incomodada, não sabia por quê.— Não! Ajudei o Sr. Martinelli com as malas — el
Lindsey MorganConversamos mais um pouco e logo ele foi chamado devido a uma emergência com outro paciente.E eu vim ficar com Levi. Observo seu rosto sereno, totalmente relaxado em um sono profundo e me pergunto o que teria acontecido se Ralf não tivesse percebido o golpe de Kiara. Naquele momento eu fiquei tão ferida com o que vi, que minha vontade era sair correndo dali. Graças a Deus não foi assim. Recrimino-me, porque Levi sempre teve uma conduta digna comigo e jamais faria algo parecido. Pensando no Sr. Hans, vou até a porta e chamo por ele, quando chega perto de mim, eu falo.— Sr. Hans, obrigada por tudo o que fez por mim e Levi hoje.— Não há de que senhora.— Está desde cedo à nossa disposição, se quiser pode ir para casa. Vou ficar aqui até Levi acordar.— Se não se importa, senhora, eu gostaria de
Levi MartinelliNas primeiras horas da manhã, uma enfermeira entra no quarto com uma bandeja prateada na mão, estou na poltrona, contemplando o sono tranquilo de Lindsey, a mão repousando em sua barriga, sentindo nossa filha fazer um movimento ou outro. Peço que não a acorde, que a deixe descansar. Ela me entrega um remédio e enquanto tira o acesso do soro do meu braço, informa que dentro de uma hora aproximadamente poderei ir para casa.Em menos tempo do que o previsto, estávamos a caminho de casa e eu não via a hora de chegar e ter uma conversa séria com aquela que durante muito tempo tratei com carinho e julguei uma amiga e infelizmente me mostrou da pior maneira o quanto estava enganado.Assim que adentramos a sala, Ruanita está lá com um sorriso enorme. Retribuo, porém, logo fico sério, vim todo o caminho remoendo o que Kiara fez e irei acertar as