Pela manhã, antes do acidente...
Lindsey Martinelli
Pele sobre pele, músculos rígidos, gemidos baixos e carícias que estavam me levando à loucura. Sinto uma contração em meu baixo ventre e então o som da minha voz me faz abrir os olhos.
Olho em volta e constato que estou em meu antigo quarto, fora apenas um sonho, fruto da saudade que vem apertando meu coração cada dia mais. Sinto uma gota de suor escorrer por entre os meus seios, que estão túrgidos e sensíveis. Constato que estou quente, e não tem nada haver com febre. Solto um suspiro e espreguiço-me.
"Ah, minha nossa senhora dos hormônios em ebulição, agora não é hora para isso." — penso.
Levanto e sigo para o banheiro, preciso de um banho frio. Assim que entro, fecho a porta atrás de mim, respirou fundo ai
Lindsey MorganPouco mais de uma hora depois, me estiquei na cadeira, alongando meu corpo e satisfeita com o trabalho finalizado, enviei para Paula por e-mail e segui para a sala.Taylla está no sofá com um livro nas mãos.— Kama Sutra? — digo quando me sento ao seu lado.— Amiga esse livro é babado... Sabia que ele foi criado entre os anos 200 e 400 por um filósofo hindu. A tradução original dele significa "regras do desejo", este livro só saiu da Índia no século dezoito e sua primeira tradução foi para o inglês, tem muitas curiosidades sobre ele.— Pelo jeito pesquisou bastante heim...— Ah, você não sabe o quanto. Mas, o que me deixou mais intrigada, é que quando se pensa em Kama Sutra, se pensa em várias posições sexuais mirabolantes, porém, este livro &eacut
Lindsey MorganQuando voltei, com a blusa levantada, fiquei acariciando minha barriga para ver se ela se aquietava. Taylla e eu ficamos ali, conversando amenidades, ela falou um pouco sobre o caso que estava estudando na noite anterior e sobre uma viagem que John havia proposto que fizessem, independente de quem ganhasse o caso que iriam disputar, ela estava receosa se aceitava ou não e eu a incentivei que sim, que seria uma boa para eles.— Não permita que coisas banais interfiram no relacionamento de vocês — eu disse.— Olha quem fala — respondeu.— É diferente e você sabe disso.Quando ela ia responder, mais uma vez a companhia tocou e dessa vez era Levi, parei o movimento de levar o chocolate à boca e o olhei assustada, tanto por sua presença, como pelo buque enorme que ele trazia nos braços.Depois de passar quase o dia inteiro chorando, me
Lindsey MorganVou ao banheiro lavo o rosto, e quando volto, mais calma, começo a arrumar minhas coisas com sua ajuda, ela não para de falar um só minuto.Depois de tomar essa decisão, me sinto leve, me sinto em paz, porém, de repente sinto um aperto em meu peito e me sento buscando por ar...— O que foi? — ela pergunta.— Não sei! Uma angústia, uma sensação ruim...— Você só está preocupada porque não sabe como vai ser lá com a cobra e Levi, é isso. Fique tranquila que logo ele está aqui de novo.— Deve ser isso.Terminamos de arrumar tudo e vamos para a sala. Agora que tomei minha decisão, não consigo pensar em outra coisa que não seja nós dois juntos, nossa filha e nossa casa nova. Vamos passar uma borracha em tudo e recomeçar...Chego pe
Lindsey Morgan— O quê? — Não acredito no que ouvi, como assim perdeu a memória? — Você disse que ele estava falando e que...— Te peguei... — ele solta uma risada.— Daniel! — exclamo exaltada. — Não acredito que fez isso comigo — dou uma tapa em seu braço. — Estou grávida seu idiota, quer me matar de susto?— Não era minha intenção, mas você tinha que ter visto sua cara. Foi engraçado.Acabo sorrindo. Impossível ficar séria com ele.— Idiota — repito.— Bico calado, nada de contar isso a minha mãe, viu? Agora vai lá ver seu marido, ele já deve estar acordando.Dou um sorriso e bem devagar abro a porta. Quando entro, o vejo logo. Levi está de olhos fechados, mas assim que a porta faz um click se fechando atr&a
Levi MartinelliLogo eu receberia alta e sabia que precisávamos falar sobre Kiara. Receoso em desfazer o clima gostoso entre nós, falei com cautela.—Amore mio... Eu não queria falar sobre isso agora, porém, é inevitável...— Eu sei e andei pensando sobre isso.— O que quer dizer? — sinto medo do que tem a dizer, quase me esqueço de respirar esperando que conclua.— Você nem chegou a ir em casa, não é?— Não! Não deu tempo, mas, Kiara está ciente de como será daqui para frente, mandei que arrumasse as malas.— Então... Não que eu seja boazinha e nem nada. Mas, como já vamos nos mudar no sábado, que tal nós irmos para um hotel até lá?— Mas lá é sua casa, a nossa casa.— Minha casa,
Levi MartinelliDepois de enxergar atrás, ela me vira de frente. A safada desce seu olhar até chegar a minha ereção, quase solto um rosnado ao vê-la passar a língua e em seguida morder o lábio inferior.Então, novamente ela pega o sabonete e despeja, em seguida começa a passar pelo meu peitoral, vai descendo pelo meu abdômen, seus olhos brilham, olhando meu pau.Quero ver até onde ela vai com isso. Estou muito excitado, louco para me enterrar dentro dela, estou a ponto de atacá-la aqui mesmo.Ela desce mais um pouco e em vez da esponja, agora ela usa sua pequena mão para ensaboá-lo, seus movimentos de vai e vem me deixam na beira do precipício, extasiado.Quando penso que não vou suportar, ela para e começa a me enxaguar, suas mãos vão trilhando meu corpo, deixando um rastro de fogo, estou por um fio. Quan
Levi MartinelliPoucas horas depois, acordo com o toque do telefone. Todo o meu corpo dói e não é para menos.— Quem será? — pergunto quando ela estica o braço para pegar o aparelho.— Ângela, a arquiteta — diz puxando o lençol e se sentando. — Alô?Enquanto conversa ao telefone, puxo o tecido e vou distribuindo beijos por sua barriga volumosa, ela sorri e afasta o celular para brigar comigo.— Pare com isso, está me distraindo — sorrio de sua indignação. — Ah, não! Desculpe-me Ângela, não foi com você — ela me olha de cara feia. — Tudo bem, posso sim, eu vejo você em uma hora — faz uma pausa. — Combinado — desliga e ralha comigo. — Você não pode fazer isso quando estou ao telefone, não consigo me concentrar...Sorrindo,
Kiara MartinelliImpaciente, comecei a andar de um lado para o outro na escuridão da sala, de repente, um movimento na fechadura, era ele, corri para me esconder, deixaria que entrasse, eu sabia perfeitamente até onde poderia ir, teria que ser cautelosa, mas então, escutei a voz daquela coisa e não pude crer em meus ouvidos. Cada fibra do meu corpo vibrou em revolta.Não! Não! Não! Mil vezes não.Quase entrei na sala para fazer um escândalo, mas parei, assim jogaria tudo por água abaixo. Com certeza ela veio para tripudiar em cima de mim, não daria esse gostinho, hoje não, pensei naquele momento.Depois que se trancaram no quarto, os minutos pareciam não passar, eu ficava cada vez mais em desespero e quando cheguei perto da porta deles e escutei os gemidos vindos de lá, senti meu ódio atingindo níveis estratosféricos. Minha r