Capítulo 32

Levi Martinelli

Quando passo pelo quarto da nonna, uma voz ecoa baixo atrás de mim.

— Espero que tenha perdido a viagem.

Volto-me imediatamente dando de cara com a nonna.

— Só estava dando uma volta para relaxar — digo cínico. — Já estou voltando para o quarto.

— Sei! E não adianta fazer essa cara, vá dormir que está tarde, bambino...

— Va bene, buona notte nonna — digo vencido.

— Buona notte bambino.

Antes de voltar ao quarto, vou a cozinha tomar uma água. Quando estou saindo me deparo com meu pai.

— Pai...

— Ainda acordado?

— Sim, mas já estava indo dormir — quando estou saindo, ele me chama.

— Figlio, eu quero que seja feliz.

Vou até ele e lhe dou um abraço. Confesso que eu estava precisando disso.

— Obrigado, pai.

— Tenha paciência com sua mãe, logo ela cai em si — diz ainda abraçado a mim. Aceno que sim quando me afasto e saio sem dizer mais nada.

Já no quarto, me deito e tento dormir, mas só consigo quando é alta madrugada e logo estou sendo acordado por um Mateo todo agitado.

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