18

NATE

Acordei e vi Milena olhando para o teto.

—Oi—, me aproximei e dei um beijo em sua testa.

Senti que ela ficou rígida.

Segui o seu olhar enquanto ela continuava olhando para o teto. Quando não havia nada lá, perguntei:

—Você está bem?

—Um... sim—, ela se moveu, afastando-se de mim.

Senti sua atitude repentinamente distante, o que me fez franzir a testa.

Segurei sua mão quando ela estava prestes a se levantar.

—Para onde você vai?

—Eu preciso ir ao banheiro.

Segurei o rosto dela e dei-lhe um beijo matinal adequado.

—Se apresse—, eu disse, brincando com ela.

Seu sorriso era forçado. Ela se levantou nua e correu para o banheiro.

Sorri, achando-a tímida. Ela não deveria estar, depois do que aconteceu ontem à noite. Não apenas desnudamos nossos corpos, mas também nossas almas.

Eu admito, fazer amor foi a melhor coisa que já fiz na minha vida. Fez minha cabeça explodir. Todos os meus nervos queimavam com seus toques.

Meus olhos viram a mancha de sangue no lençol.

Minha suspeita estava ce
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