22

NATE

Olhei para o relógio de parede e eram doze e meia, e Milena ainda não tinha chegado em casa. Eu andava impacientemente de um lado para o outro no meu quarto e, de vez em quando, olhava pela janela.

Isso não pode continuar assim. Vou ficar louco olhando para o relógio a cada segundo, esperando por ela.

Maldição! Eu deveria parar de esperar e ir para a cama. Amanhã tenho uma reunião bem cedo com os engenheiros na obra. Não posso ir lá, andando em círculos sob o sol escaldante e cansado por falta de sono.

Decido ir para a cama, deslizando sob os lençóis e batendo duas vezes para apagar as luzes. Fechei os olhos, tentando dormir, mas as imagens de Milena persistiam em minha mente.

E se algo tivesse acontecido com ela?

Imagens perturbadoras dela andando na escuridão, perseguida por homens. Ou ficando sem gasolina em uma rua deserta e escura.

Droga! Não posso me enganar mais.

Levantei-me bruscamente da cama e saí furioso do quarto, descendo as escadas. Chamei Hugo imediatamente.

—Milen
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