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Ele se sentiu como o pior dos lobos. Como se não passasse de uma versão piorada do pai, e quando seu olhar se prendeu naqueles olhos que tanto amava, ele viu como ela o estava desprezando. James ergueu o olhar para sua mão, enquanto detinha os pulsos dela acima de sua cabeça. O macho levantou levemente os dedos, e viu que usara de força bruta para prende-la ali, havia marcas vermelhas ao redor de seus pulsos... Ele se sentiu um completo miserável ao perceber que estava agindo exatamente como seu pai faria. Impondo o que achava certo. Ele não era diferente do Alfa Turner. O sangue dele corria em suas veias, e por mais que odiasse se parecer com o macho, estava agindo exatamente como ele agiria se fosse sua fêmea. James soltou os pulsos de Alice e se afastou dela, parando a alguns metros da cama. A loba rapidamente se sentou e alisou os pulsos machucados. James não conseguia nem olhar para ela. — James... Sua voz era um sussurro, e estava trêmula. Ele se odiou a
Castelo Turner capital. O macho suspirou, debruçado sobre o mapa de Armeni. Ao seu lado estava Benjamin observando as peças sobre a mesa, que representavam o regimento de lobos que ele cedera a Ahmet. — Está certo que o clã Villin se juntara a eles em Garden? — perguntou Benjamin. O alfa assentiu para o macho ao lado. Ele havia enviado a ordem para os Villin, e todos se reuniriam em dois dias, para decidir as estratégias que seriam empregadas e marchar. O lobo se afastou da mesa e caminhou até a janela, onde a noite estava escura e densa. Nate tocou na parede gélida e sentiu a brisa gélida atingir o seu rosto, vendo o horizonte do norte. As montanhas ao longe, toda a floresta se estendo por centenas de quilômetros. O rio seguindo para o leste. Ele imaginou onde estaria James, e se havia valido apena ter abandonado todo o seu legado por Alice. Nate havia mandado retirar todos os seus espiões do rastro de James, a única coisa que ele sabia era que ele estava com o Ori
Anna viu o desejo intenso nos olhos do macho, e o fato dela saber que ele não supria suas necessidades há muito tempo, a ajudou a ter coragem. Ela esperou que ele se enfurecesse, que a mandasse embora de sua sala. Mas o alfa não se moveu, a fêmea percebeu que ele tentava ficar completamente parado. Ela via como suas mãos tremia, e seus ombros estavam tensos, ele começou a suar, mesmo que a janela estivesse aberta e a sala estivesse sendo atingida pela brisa gélida da noite. Então ela percebeu. Ele estava muito excitado, e usava de todo o seu autocontrole para não avançar. Anna olhou para a mesa, onde estava a posição do regimento de Coltrane, esse gesto atraiu o olhar do Alfa para ela. Antes que ele a mandasse sair novamente, ela avançou, e dessa vez não recuaria. [...] Os passos da fêmea eram como um prenúncio do que viria, e mesmo que ele quisesse se mover, não conseguia. Sabia que se movesse um centímetro, avançaria até ela. A beijaria e a possuiria. Nate nã
Suas palavras fizeram um silencio sepulcral recair sobre o casebre decrépito. A tensão era palpável, e cortava como uma lâmina de prata. O macho de olhos verdes olhou para John, que fez um sinal sutil para que ele recuasse. Ele o fez, e lentamente James se virou para ela. Ainda amarrada na cama, ela viu chocada como sua expressão era transtornada, ele não se parecia em nada com o James que conhecera. O macho parecia estar sendo ferido de modo mortal, e ela se pegou pensando que talvez estivesse. James a amava, e ela estava dizendo a ele que queria estar com outro. E mesmo suas palavras ferindo o seu coração, ela continuou: — Eu desejo estar com ele. Volte para o seu pai, e seu destino como alfa um dia. Não me prenda aqui com a desculpa de que quer proteger a minha vida, não se humilhe mais. Isso apenas me causa asco de você. Ela nunca foi tão cruel em toda sua vida. Cada palavra sua ao sair de sua boca deixava um gosto amargo em sua garganta, e em seu coração. E
As horas se passaram rápido demais, enquanto a fêmea não conseguia dormir esperando o amanhecer para partir. John e Henry haviam adormecido cada em um canto do casebre, usando algumas mantas para forrar o chão duro. Ela permaneceu deitada, e as palavras que disse a James se repetiam em sua mente. Alice se sentou na cama e pensou para onde ele deveria ter ido. “Para bem longe de você, certamente” uma voz cruel disse em sua mente. Alice se levantou não conseguindo mais dormir, a fêmea se dirigiu para a porta e a abriu com todo o cuidado que conseguiu. Não queria acordar os outros. A loba estava com uma manta coberta nos ombros e sentia a brisa gélida que antecedia o amanhecer. Ela olhou para o céu que começava a perder seu tom escuro, se iniciando com algumas cores mais claras. A fêmea suspirou, e olhou para a floresta a frente e o ponto onde James desaparecera. Ele sabia que ela não ficaria ali, que partiria. E mesmo ela sabendo que não merecia, queria vê-lo mais uma vez antes
O lobo olhou para a rota que seus lobos seguiriam para ir até Garden. Ahmet Coltrane estava de volta ao seu forte, e olhava para o mapa de Garden, vendo todos os fortes e bases que perdera, todas as vilas tomadas e seus vigias massacrados. Ele sentiu um sentimento venenoso e quente o preencher e empurrou tudo que estava na mesa ao chão. O copo de vinho e os bonecos de madeira que simbolizavam as peças do mapa caíram fazendo um barulho. Seu lobo mais fiel, Gaard estava perto da janela. O macho de pele acobreada e cabelos escuros ondulados se virou para o seu líder, e disse: — Logo partiremos senhor, e recuperaremos tudo que nos foi tomado. A cabeça de Ahmet explodia, sua mente era um turbilhão de pensamentos, e todos envolviam sangue e morte. Ele recebia notícias dos avanços dos lobos de Harrison, e toda vez que pensava isso, se lembrava de Alice. Seu coração começou a bater mais forte, e ele se sentiu tonto de repente. O suor descia por sua testa, enquanto ele se se
O vento gélido batia forte em seu rosto, e suas mãos mesmo assim suavam e tremiam. Mas não era medo que a lobo sentia, e sim expectativa. O lobo nem conseguia respirar direito, enquanto se esgueirava para fora da propriedade Villin, e mergulhava na escuridão do bosque. O lobo caminhou sobre a proteção da escuridão da noite, e sentiu um enorme alívio quando ao chegar no final da trilha viu a silhueta do homem que o aguardava. Nimério se aproximou da figura envolta das sombras e perguntou: —Você é o receptador? O homem assentiu, mas não revelou o seu rosto. Nimério sabia que o que estava fazendo era muito arriscado, e caso fosse descoberto, ele e toda a sua família morreria. Mas precisavam partir, não podiam ficar mais sobre o julgo do clã Villin. O homem puxou do bolso um embrulho de cor marrom, e o abriu na frente do macho. O brilho do colar que roubou cintilou mesmo tendo pouca luz, e rapidamente o receptador o pegou. — Isso é suficiente para comprar as espadas que precisa? —
Sam congelou ao ver a o enorme corpo de Axel parado na porta. Sua postura era ainda mais intimidadora do que a de Vlad, que quando ouviu sua voz, afrouxou o aperto em seu pescoço de imediato. Ela sentiu ainda mais calafrios quando ele transformou aquela agressão em um leve toque, enquanto se virava para o irmão, e em tom de malicia respondeu: — Apenas vim dizer a Sam, que pode ficar com a caixinha. — Ele voltou seu olhar para ela, e acrescentou como uma carícia — Para que se lembre de mim. Axel se moveu tão rápido que Sam não conseguiu nem piscar, em um momento ele estava parado há vários metros deles, e no outro ele puxava Vlad de perto dela pelo ombro, o jogando para trás. Vlad infelizmente conseguiu se equilibrar, e não caiu. Sam viu Axel se colocar a sua frente de modo protetor, a visão que ela tinha dele era de suas costas largas e seus ombros. — Não vim aqui para brigar, Axel. Pergunte a Sam porque estou aqui. Vamos, pergunte. — Insistiu Vlad. O coração da loba quase saiu