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Suas palavras o feriram como prata. Atravessando o seu coração e o estilhaçando, porque James Turner sabia o que viria a seguir. Ele a estava perdendo novamente, e dessa vez ela estava decidindo deixá-lo. Mas era o que ele merecia por seu egoísmo de tentar mantê-la ao seu lado a tratando como uma protegida, ao invés de a fêmea mais importante de sua vida. Ele merecia aquela virada do destino cruel, não é? O macho engoliu em seco, e diminuiu a distância entre os dois, a encarando. Alice levantava o queixo, e seu olhar violeta o queimava completamente. Ela estava muito diferente desde que partiu, ele podia ver isso em seu olhar agora. — Eu a perdi no instante que não a escolhi. — Aquilo não fora uma pergunta, James afirmou e quando Alice levantou uma mão para tocar em seu rosto ele fechou os olhos com seu toque. — Não é por nada que tenha feito Jamie, é pelo que eu preciso fazer. Essas pessoas seguem a alcateia Harrison e são exatamente como eu. Elas sofrem nas mãos d
No momento que ele deixou o líder do clã Villin sozinho em sua sala, seus únicos pensamentos eram em Sam. Axel a passos largos pelos corredores do castelo, em direção ao quarto destinado aos dois. Ficara surpreso quando não a encontrou esperando por ele, mas isso não importava. O lobo pensou no que o pai dissera, e no que ele rebateu. Ele não faria aquilo com Sam, não se ela não quisesse fazê-lo. O lobo sabia que embora tivesse suas esperanças de se deitar com ela, e não somente isso, mas ter um filho com a fêmea, mesmo tendo essas esperanças, ele encarava o fato de que talvez isso nunca acontecesse de fato. Ela respirava forte, e de repente seu coração acelerou ao pensar no que Vlad dissera. Ele realmente a havia condenado a uma vida de tristeza. Como ele era burro... Não... Ele não pensaria isso de si mesmo. Não faria isso. Não agora que precisava tanto vê-la. Axel se recompôs e seguiu o corredor que levava até seus aposentos. Quando o lobo finalmente chegou
Seu toque era quente e enviava arrepios por seu corpo. Sam sentia suas mãos grandes subindo por suas costas, acariciando a pele de sua nuca. Seus lábios eram para ela a coisa mais doce que provou, sentiu o macho se inclinando cada vez mais, e de repente ele a envolveu com seus braços. O calo emanou dele, e esse calor a envolveu como jamais Sam foi envolvida. Em seus braços ela estava completamente aquecida e protegida, seus seios estavam contra seu peito sólido e seus braços se estreitaram mais ao seu redor. Suas línguas se encontraram e ela se viu ficando na ponta dos pés para que pudesse alcançar mais dele, até que o macho a elevou, e ela acabou tendo o seu peso sustentado por ele. Seus corpos se encontraram ainda mais, e mesmo que ela não quisesse ter notado, foi impossível ignorar a excitação tão sólida que despontava da calça dele, a pressionando. Ela arfou em seus lábios quando sentiu as mãos dele tocando seus ombros e delicadamente descendo a alça da camisola. Sa
O macho sentiu seu coração batendo com força. A fêmea diante dele estava com o corpo parcialmente coberto por uma manta, se seus ombros estavam desnudos. Seu olhar era mais luminoso que o sol, e foi exatamente assim que ele se sentiu. Sendo iluminado pelo sol depois de um longo período de escuridão. O lobo estava completamente ciente da situação. Ele sentia seu membro rígido em suas calças, e cada parte do seu corpo dizia para avançar o mais rápido possível. Como um predador que era, seus músculos dos ombros estavam tensos, e ele sentia o cheiro da fêmea muito perto dele. Axel se levantou, e o volume em sua calça era muito visível. Ele se imaginou avançando, e pensou se ela realmente estava certa daquilo. Ele deveria perguntar, pensou, e logo depois se sentiu pequeno e sozinho com a possiblidade dela dizer não. Mas ele precisava perguntar, porque no momento que desse um passo em sua direção, recuar seria impossível. — Tem certeza? A loba respirou fundo, e ele sentiu
A loba encarou o macho a sua frente e viu que não havia qualquer tremor em sua voz, ou sinal em seu olhar que ele falava levianamente. Em seu coração ela sabia que ele não a deixaria partir. Alice não podia suportar aquilo, ser novamente uma prisioneira, e dessa vez, de James Turner. Ela engoliu em seco, e encarou o olhar verde profundo. — Não é sua escolha, não depende de você isso. — rebateu ela. O macho estava de pé a sua frente, e sua expressão se tornara impassível, seu coração não batia mais de modo irregular, e seus punhos não estavam cerrado. A frieza com a qual ele respondeu foi a que mais a assustou. — Quer que eu a deixe retornar aos rebeldes depois de todo o tempo que a procurei? Mesmo sabendo que eles vão morrer nas mãos do meu pai? É isso que me pede? Alice respirou fundo, sentindo o seu sangue correr mais rápido em suas veias, seus músculos ficando cada vez mais tensos e sua boca seca. Não podia entrar em uma discussão com Jamie naquele momento, aquela
Ele se sentiu como o pior dos lobos. Como se não passasse de uma versão piorada do pai, e quando seu olhar se prendeu naqueles olhos que tanto amava, ele viu como ela o estava desprezando. James ergueu o olhar para sua mão, enquanto detinha os pulsos dela acima de sua cabeça. O macho levantou levemente os dedos, e viu que usara de força bruta para prende-la ali, havia marcas vermelhas ao redor de seus pulsos... Ele se sentiu um completo miserável ao perceber que estava agindo exatamente como seu pai faria. Impondo o que achava certo. Ele não era diferente do Alfa Turner. O sangue dele corria em suas veias, e por mais que odiasse se parecer com o macho, estava agindo exatamente como ele agiria se fosse sua fêmea. James soltou os pulsos de Alice e se afastou dela, parando a alguns metros da cama. A loba rapidamente se sentou e alisou os pulsos machucados. James não conseguia nem olhar para ela. — James... Sua voz era um sussurro, e estava trêmula. Ele se odiou a
Castelo Turner capital. O macho suspirou, debruçado sobre o mapa de Armeni. Ao seu lado estava Benjamin observando as peças sobre a mesa, que representavam o regimento de lobos que ele cedera a Ahmet. — Está certo que o clã Villin se juntara a eles em Garden? — perguntou Benjamin. O alfa assentiu para o macho ao lado. Ele havia enviado a ordem para os Villin, e todos se reuniriam em dois dias, para decidir as estratégias que seriam empregadas e marchar. O lobo se afastou da mesa e caminhou até a janela, onde a noite estava escura e densa. Nate tocou na parede gélida e sentiu a brisa gélida atingir o seu rosto, vendo o horizonte do norte. As montanhas ao longe, toda a floresta se estendo por centenas de quilômetros. O rio seguindo para o leste. Ele imaginou onde estaria James, e se havia valido apena ter abandonado todo o seu legado por Alice. Nate havia mandado retirar todos os seus espiões do rastro de James, a única coisa que ele sabia era que ele estava com o Ori
Anna viu o desejo intenso nos olhos do macho, e o fato dela saber que ele não supria suas necessidades há muito tempo, a ajudou a ter coragem. Ela esperou que ele se enfurecesse, que a mandasse embora de sua sala. Mas o alfa não se moveu, a fêmea percebeu que ele tentava ficar completamente parado. Ela via como suas mãos tremia, e seus ombros estavam tensos, ele começou a suar, mesmo que a janela estivesse aberta e a sala estivesse sendo atingida pela brisa gélida da noite. Então ela percebeu. Ele estava muito excitado, e usava de todo o seu autocontrole para não avançar. Anna olhou para a mesa, onde estava a posição do regimento de Coltrane, esse gesto atraiu o olhar do Alfa para ela. Antes que ele a mandasse sair novamente, ela avançou, e dessa vez não recuaria. [...] Os passos da fêmea eram como um prenúncio do que viria, e mesmo que ele quisesse se mover, não conseguia. Sabia que se movesse um centímetro, avançaria até ela. A beijaria e a possuiria. Nate nã