—Senhor os novatos estão prontos, a campana já está no aguardo. —Sorrio.
—Aprenda como se faz Ansel, vou dar a melhor demonstração com um caça que essa companhia já viu. —Falo me afastando dele.
Com a roupa adequada com o meu capacete da sorte em mãos, eu me aproximo da equipe. Comprimento alguns dos novatos o major Ansel me incentiva.
—Vocês precisam ser ágeis, isso garante a vida de vocês e é claro o bom funcionamento do caça. —Falo, com a minha confiança de que hoje é um bom dia.
—Capitão é melhor não fazer nada além de uma rápida demonstração. — Ansel fala. —Eles mexeram nas CC então pode ser que haja falhas.
—Não vai acontecer nada Ansel. —Olho por cima dos ombros. —Clayton e Murdock já estão preparados? – Ele confirma a contra gosto. —Desfaça essa carranca Ansel, por Deus até parece que com minha experiência e com os anos de pilotagem vou me deixar cair assim. —Falo confiante.
—Merda Gregory estou falando como seu amigo agora não exagera. – Fala entre dentes.
—Cara não me atrase eu tenho compromisso hoje. —Falo ele me olha com os olhos crispados.
—Deixa eu adivinhar... Uma ruiva, queria saber quem é que você quer tanto à ponto de pegar o mesmo padrão sempre! – Fecho a cara, que mania de querer saber de minha vida, dou de ombros.
—Eu só gosto de ruivas, nada contra as outras. —Ele sorri, não me aprofundo nisso e prefiro sempre assim, eu até tento vê-la só como uma irmã mais nova como sempre deixei claro. Mas porra... Pare com isso Gregory tem idade de ser o irmão mais velho dela. Joan só de pensar nela meu corpo ascende. Ela é só como minha irmã mais nova. Inferno.
—Já está na hora, lembra do que falei. – Avisa, faço que concordo, não quero ele pegando no meu pé e me desconcentrado. —Vou estar na torre, qualquer coisa, me alerte. —Pede e tenho vontade de mandá-lo se foder.
Eu posso ser o tenente capitão dessa porra, mas eu amo isso, a sensação de voar é libertador e ainda posso defender meu país do espaço.
Olho para os meus lados e os dois CC’s estão posicionados ao lado do meu, Clayton e Murdock me acena, um positivo, eu respondo e preparamos, escuto Ansel no comando. Ele está na torre de bordo como prometeu.
Em baixo na pista a aglomeração de teifeiro e até o major brigadeiro está presenciando nosso limite.
Alço voo, Respiro fundo mesmo atento aos comandos de Ansel. Me desligo completamente a vontade de dançar com a nave no ar acaba falando mais alto. Fazemos as três voltas esperadas, só que eu quero mais, mais alto, tentar o limite da nave e bem comigo, sou louco por isso, pilote de teste é uma merda, eu mesmo o faço.
Percebo os outros passando por mim, estão em baixa altitude já, ignoro Ansel no rádio, aproveito o bom vento e subo mais, meus controles travam assim que pego uma boa altitude.
—Merda. —A conexão com a torre caiu devido a longitude, desligo por um instante, deixo tomar fôlego os motores e volto a ligar, eles pegam, mas o problema realmente é os controles travados. Não movimentam, perco altitude, em uma velocidade Record.
Merda nem a droga da emergência funciona nesse caso, nada. Tudo está na nave, xingo quando me vejo perto de mais do chão é inevitável a minha queda a partir daí. Tudo escurece...
Abro os meus olhos com a claridade forte, me castigam os mesmos, o cheiro, os barulhos dos bips.... Bip.... Bip...
Passos se aproxima, se afasta, conversas e um choro, agudo me castiga os ouvidos, minha garganta seca como se eu estivesse em um... Como é mesmo o nome do lugar? Tanto faz agora. Um gotejar me deixa maluco, que inferno se isso for coisa da minha mãe pra me fazer passar as férias com os meus avós ela está perdendo tempo. Aquele lugar calmo demais não é pra mim.
E esse... Esse gotejar me fazem ter um sono, eu preciso ficar acordado, ainda parece cedo, tem o meu programa sobre pilotagem que eu não quero perder.
Escurece...
Abro os Olhos novamente mesmo cenário, mesmo tudo... Será que eu estou na enfermaria da escola novamente, merda meus pais me mandam para o interior dessa vez.
Passos se aproxima dessa vez agora não se vão, para perto de mim, mas algo no meu pescoço me impede de me mover, era só o que faltava.
—Vejo que acordou senhor Trevor. —A voz irrompe o meu silêncio. —Isso é bom, agora seus pais podem entrar. —Merda já prevejo a bronca, eles me arrancam o couro dessa vez e nem sei o que eu aprontei. —Pode falar senhor Trevor? —Que pergunta idiota, claro que eu consigo. Forço a minha voz e parece não querer sair, mas que merda é está agora. —Calma depois que beber água pode melhorar, mas vá com calma. —Água eu realmente preciso de água.
—A... Água. —Falo, minha voz tá grave e rouca, que merda que eu fiz, será que usei gás hélio novamente?
—Tudo bem não se esforce, logo vira a enfermeira, por hora seus pais já podem entrar. – Avisa se afastando. Me preparo pra bronca do século, vão me tirar vídeo game, e minhas saídas com meus amigos isso é certo.
—Filho, meu Deus. —Minha mãe chora, eu posso sentir o quanto está sofrendo, devo ter aprontando muito.
—Ma... Mãe eu estou bem. —Quase não posso me escutar. —Água. —Peço, ela corre de um lado a outro com a emoção e um brilho mais vivido nos olhos.
—Que bom que acordou meu filho, não conseguíamos nem dormir direto. — Meu pai fala, eu não queria contrariar eles, mas parece que eles estão aliviados.
—Aqui meu amor, beba. —Minha mãe vem com o copo, bebo como mais importante da vida. —Calma querido, seus amigos e colegas do trabalho esteve aqui! —Trabalho, mas que trabalho ele está falando?
—Que trabalho mãe? —Eles me olham assustados, eu os olho sem entender. Suas expressões pesam.
—Vou chamar o médico. —Meu pai avisa, horas como se não ter trabalho fosse um caso pra medico agora.
—Meu Deus querido, não sabia... —Minha mãe fala e volta a chorar, meu Deus, levo a mão ao meu rosto pra ver se não perdi nada, é parecer normal.
—Muito bem! —O médico me olha, a voz que eu ouvi agora tem um rosto, sem aquele negócio no meu pescoço posso me virar. —Então senhor Trevor do que se lembra?
—Como assim da minha infância, minha adolescência, dos meus pais da minha vida! —Falo sem paciência, já querendo ir embora.
—A sua idade? —Minha idade, merda uma pontada me toma a cabeça, não consigo lembra a minha idade. Faço que não lembro, eles se olham e minha mãe já está aos prantos.
—O que eu tenho é grave? – Pergunto, pelos choros de minha mãe parece que eu vou morrer. —Mãe não fique assim, eu prometo que vou pra casa dos meus avós sem reclamar. —Falo com tom ameno, mas que só serviu pra minha mãe chorar mais, não sei mais o que falar.
—Aí meu Deus. —Fala — Não será preciso querido. —Não entendo.
—Com calma, senhora Trevor ele não lembra de muita coisa, ou nada da vida adulta. —Mas que porra é essa? —Você se lembra como veio parar aqui? —Pergunta se virando pra mim.
—Bem.... Eu... Não. —Puxo na memória, mas de novo a dor me toma, não vem nada em minha mente.
—Podem contar a ele, mas com cuidado, se as lembranças da vida adulta vir com tudo ele pode não suportar. —Eles falam isso de mim? Que vida adulta?
—O que está acontecendo mãe? —O médico pede licença, meus pais seguram um na mão do outro.
Me contam tudo, do acidente, da minha vida, minha profissão, do meu afastamento, e o pior da morte dos meus avós. Por isso a choradeira da minha mãe. Será que eu passei tempo suficiente com eles?
—Querido é bom que venha pra Lawrence conosco, lá vai ser bom para você, até para resgatar algumas memórias. —Minha mãe fala e meu pai concorda. —Daqui a três dias você terá alta querido, então?
—Acho que tudo bem, se vai ser bom pra lembrar quem eu sou por completo.
—Que bom filho, você faz falta por lá. – Fala. —Além do mais Joan pode te ajudar com a sua perna. —Minha perna, caralho agora eu lembro disso, devo estar sedado pra não sentir incômodo.
—Já está cicatrizando você passou um mês desacordado querido. Tivemos tanto medo, mas já passou. O médico disse que você precisará de um suporte por uns dias, até se acostumar. – Minha mãe explica. —Vamos arrumar suas coisas!
Passos os dias escutando meus pais falarem tudo a respeito de mim, minha idade 37 anos, tenente capitão da aeronáutica, piloto número um de caça, com medalhas a perder de vista.
Quando eu me vi no espelho eu gostei do que eu vi lá, não era mais aquele rosto cheio de espinha e assustado que eu lembrava, era um rosto másculo, com uma barba.
Com a minha liberação do hospital meus pais já estão no aguardo, e com eles umas pessoas que eles dizem ser do trabalho.
—Capitão. – Alguns saúdam. Eu os respondo como posso.
—Você é um cabeça dura Greg. —Um cara fala, eu sinto algo familiar nele. —Porra se tivesse me escutado. – Deve estar se referido ao acidente.
—Não adianta filho, ele não lembra. – Meu pai fala.
—Eu sei! Vou visitá-lo em Lawrence assim que eu puder. —Puxo muito a minha memória, então seu nome brilha como néon no meu cérebro, também é só isso.
—Ansel. —Ele me olha, minha mãe e meu pai se empolgam. —Só consigo lembrar isso me diga que é o seu nome. —Ele confirma me abraçando.
—Isso já é um começo, logo vou levar umas coisas pra te ajudar. —Fala e concordo.
Desembarcamos em Lawrence, e vamos direto pra casa que eu me lembro bem, aqui eu vivi a minha infância e adolescência, é difícil falar assim porquê eu não lembro da minha vida adulta, nada depois que eu sai de Lawrence.
Meu quarto ainda está do mesmo jeito. Eu gostei de ver isso minha mãe fala que eu não queria mudar esse quarto. Fala da minha casa em Lawrence que pertencia aos meus avós. Eu não lembro o caminho, mas eu quero vê-la.
—Querido então se lembrou de alguma coisa? —Minha mãe entra no quarto.
—Não... Só que eu me sinto bem aqui. —Ela sorri.
—Jenna e Joan vem jantar com a gente, dá Jenna e Joan você lembra? —Jenna, lembro é a melhor amiga da minha mãe, mas Joan.
—Da Jenna sim!
—Aí querido, Joan é filha dela, vocês se consideram como irmãos, acho tão bom isso, Joan é um doce, você irá se lembrar dela logo. —Fala, duvido muito, se ela não faz parte da minha infância não é muito certo. —Joan poderá te ajudar com a perna. —Realmente ficou difícil de andar como antes, mas também nada demais. —Vamos lá, ajudo você na escada.
Ela me ajuda pra descer assim como foi pra subir, me sinto um inútil. Vejo meu pai com uma conversa animada com duas mulheres, uma loira e uma ruiva, de costas pra gente.
—Olha só meu menino aqui. —Minha mãe anuncia e elas se viram pra mim, levo os olhos a Jenna, não me lembrava dela loira. Mas é a Joan que me chama atenção, a ruiva com uma cara de anjo. Sério que eu a via como uma irmã, como eu pude, ela não tem nada de fraternal e a sacolejada que o meu corpo dá me mostra que estou certo com meus pensamentos. Meus olhos passam por seus lábios, seus olhos, seu corpo, é difícil esconder que eu a quero.
—Ah meu Deus Greg, que bom que está bem. —Jenna vem ao meu encontro. —Ficamos tão preocupados. —Fala. —Venha Joan.
—Não precisa de tudo isso Jenna, estou vivo. – Ela concorda e minha mãe revira os olhos.
—Nos deu um belo susto Gregory. —Viro os meus olhos na direção da tentação em pessoa a poucos passos de mim.
—Não foi minha intenção. – Falo com os olhos cravados no seu, ela lambe os lábios. Porra mulher, agora eu quero fazer isso também.
—Joan você acha que pode ajudar meu menino? —Minha mãe aponta minha perna.
—Claro Helga será um prazer. —Fala com uma voz suave. Todos voltam a sala para o jantar, alcanço ela.
—O prazer será meu... Todo meu Joan. —Ela engole em seco audível, ela será minha!
Meu chão sumiu a um tempo atrás quando minha mãe me ligou na saída da faculdade me falando que Greg sofreu um acidente. Ela não me deu mais informações eu fui pra casa de imediato, ignorando os chamados de Ivy e dos demais. Greg é o homem mais lindo que eu já vi, mais velho e infelizmente me vê apenas como sua irmã mais nova. Eu queria que isso mudasse. Greg sem memória não sei se é uma coisa boa, isso significa que não lembra de mim, de como me tratava, isso seria um novo começo... Não Joan o que você está pensando, ele tem que lembrar. Eu não esperava vê-lo tão bem, e o pior foi ver os seus olhos sobre mim, meu Deus como eu posso resistir a isso, ele me come com os olhos, e quando Helga me pergunta se posso ajudá-lo, na minha percepção digo que sim. A resposta que ele dá apenas a mim me tira do eixo. —O prazer será meu... Todo meu Joan. —Engulo em seco, minhas bochechas esquentam. —Querida está bem? —Helga pergunta ao me v
Assim que saiu da faculdade encontre Ivy no campo, ela acena pra mim, estou tão empolgada que só a comprimento de longe. As palavras de Greg ecoam na minha cabeça. Eu estou indo fazer uma coisa a que eu nunca fiz, mas como diria a Ivy que se foda, eu preciso cometer uma loucura, e que seja por amor.... Ou tesão. Chego em casa e está tudo muito tranquilo, nem sinal da Minha mãe por aí, não sei se é uma coisa boa, coisa do destino por assim dizer, eu tenho pressa de vê-lo. Minha empolgação não diminui ao ver dona Jenna LaBeouf passar na porta com algumas sacolas na mão. —Joan que bom que está em casa querida. —Ela fala assim que me vê. —Eu vim direto. -Falo —O que tem aí? — Aponto as sacolas. —Ah isso são algumas coisas pra chegada do seu pai. —Fala, me interesso na hora. —Você não prometeu ajuda Greg? —Estava disfarçado bem a minha ansiedade, ela tinha que tocar no nome dele. —Sim, eu só preciso adiantar uma coisa antes. – Ela concorda.
Meu coração dá um salto no meu peito assim que eu o vejo parado na frente da minha casa, ele conseguiu convencer a minha mãe, bem não precisou de muito eu tenho a confiança dela. Greg está em cima de uma moto, a qual eu reconheço bem, só não sabia que ele lembrava como se pilota, e nem que a perna dele já dava pra fazer essa proeza. Com a minha mochila eu me controlo para não correr até ele e pular em seus braços e pedir que me beije. —Joan cuidado tá, só estamos concordando com isso porque é Greg. —Minha mãe fala. —É porque você nunca me deu motivos pra desconfiar. —Meu coração afunda no meu peito por estar escondendo isso deles. —Pode deixar. —Tento não demonstrar meu nervosismo que é gritante. —Não sabia que ele já estava bom a ponto de pilotar uma moto. —Ela fala olhando em sua direção. —A fisioterapia está fazendo bem a ele! —Ela concorda, é uma coisa que eu não estou escondendo ou mentindo então não me sinto tensa ao falar a respeito. —Q
Greg me pega em seus braços, estou totalmente lânguida à mercê de suas mãos, de suas investidas... Dele por completo, ele está totalmente vestido e eu aqui acabada, quase tendo um infarto, completamente nua. Ele me coloca com cuidado na cama, me permito olhar o quarto, é grande com uma cama de casal, o banheiro é de vidro, chocada eu observo aquela magnitude. Me parece ser o quarto principal do lugar. —Meu Deus! —Levo a mão a boca.—Isso deve ter a ver com a reforma que meus pais falaram. —Ele fala, ao saber o motivo da minha completa surpresa.—Eu achava que o quarto que eu escolhi era lindo e grande, mas esse supera meu achismo. —Ele ri.—Você quer tomar um banho Joan? —Arregalo os olhos ao perceber sua intenção, descarado. —Não, eu passo. —Falo. —Isso não é vergonha é? —Pergunta. —Você já está pelada em minha frente, eu acabei de te fazer gozar nos meus dedos, em minha língua. Não há motivos para vergonha. —Não é vergon
Deitada por cima de mim com os braços jogados de lado, respiração cadenciada, se encontra o meu doce, eu sabia que Joan já era minha no momento que eu a vi, sabia que não teria volta assim que eu beijei a sua boca. O que eu senti quando me aproximei de Joan foi uma familiaridade muito grande, não é como se fôssemos só como irmãos, e eu não quero que seja, mesmo que o outro Greg volte. Não me permitirei esquecer o que estou vivendo com ela. -Um vinho talvez. -Ela fala, respondendo à pergunta que eu tinha feito. -Meu doce é uma menina sofisticada! -Zombo e ela me belisca. -O que tem de sofisticado em gostar de vinho, eu só o acho mais leve. -Fala, eu rio do seu jeito de achar tudo simples. -Eu não tenho muito jeito pra beber! -Desde quando existe jeito pra beber Joan? -Ela gargalha fazendo o seu pequeno corpo saltitar em cima do meu, passo as mãos por toda a suas costas. Eu rio junto com ela. -Vou te dar comida e depois te comer. -Falo com a voz
A sensação ruim de perda se apossa de mim por hoje ser domingo e termos que voltar pra Lawrence, ver Joan assim tão leve e livre me deixa feliz a vontade que eu tenho e de não ir embora, não sair da bolha que a gente criou, sem deixar o outro Greg entrar. Ela leva a taça a boca e beberica o vinho, deixo ela beber apenas, eu não posso, vou pilotar e causar um acidente com Joan, não me perdoaria se algo acontecesse com ela. —Sabe eu gosto que você não seja tão egoísta. —Fala já alterada, isso causa uma pontada na minha cabeça. “Não quero que nada atrapalhe o futuro brilhante da minha Joan Greg” “Ela é tão doce e nova, não quero que sofra você entende?” “Joan não pode saber disso, vocês são como irmãos” “Você não pode ser egoísta” As lembranças me vêm forte, isso causa uma dor insuportável me fazendo quase cair da baqueta. —Meu Deus Greg. – Ela corre em minha direção. —Você está sangrando! —Fala com desespero, sinto o correr do me
Um mês depois Espero Joan na saída da faculdade Mark chega hoje, prometi que iria com ela ao aeroporto ela está tão ansiosa com a vinda do pai. Parece até que tem muitos anos que não o vê. Vejo de longe o sorriso dela, dessa vez eu vim com o carro não iria esperar o pai dela de moto, Jenna ficou em casa na missão de preparar um almoço com a minha mãe, já que iremos todos almoçar lá. Eu esperei alguma reprimenda quanto ao nosso envolvimento, mas na verdade parece uma coisa que era esperado. Será que era tão visível assim que ele a amava? E ela será que era visível? Ou será que demonstra mais comigo. Afasto os pensamentos assim que ela se aproxima. —Estou muito ansiosa, só falar por telefone com o meu pai não é como tê-lo por perto. —Ela fala ao entrar e se acomodar, está tão empolgada e nem me cumprimenta direito. —Eu percebi. —Falo segurando o riso, ela se vira pra mim e me beija. —Desculpa a minha empolgação, mas também iremos contar ao meu p
De todas as possibilidades de minha memória voltar depois que eu estava decidido a não correr mais atrás disso. Ela tinha que vir assim como se foi. Me trazendo as minhas memórias antigas e novas à tona.... Não eu não esqueci de Joan e na minha loucura achei que a brincadeira não seria um gatilho a sensibilidade de Joan. Ver o jeito que ela saiu mal escutando os nossos chamados, parece que queria se esconder, fugir e nunca mais voltar aqui. —Merda. —Falo tentando arrancar os fios que me injetam o soro.—Greg não faça isso. —Minha mãe fala. —Ansel foi atrás dela, que ideia essa sua. —Não poderia imaginar essa reação dela. —Falo ainda tentando me soltar. —Esperava o que moleque, que ela fosse saltar de alegria? —Meu pai fala, ele fala pouco, mas quando fala não mede as delicadezas, eu preciso ir atras dela, Ansel entra com a respiração ofegante. —Caramba ela correu muito. – Ele fala. – Entrou em um taxi e foi impossível alcançá-la, olha só cara,