Após uma noite exaustiva de trabalho e uma manhã cansativa, cheia de reuniões com senhor Garret e Mackenzie estamos agora nos dirigindo para o restaurante encontrara outra equipe de advogados que irá trabalhar junto comigo no caso do senhor Albert Thompson, além do próprio, e iremos debater estratégias e linhas de raciocínio em que possamos trabalhar para garantir uma melhor defesa do nosso cliente.
Ao entrar no restaurante caminhamos sendo liderados pelo senhor Garret e, ao pararmos em frente à mesa, depois que o senhor Garret move o seu corpo para o lado, me dando a visão de todos os presentes na mesa, é que consigo vê-los e eu quase perco o ar ao me deparar com o homem à minha frente, cumprimentando meus chefes, pois não é nada mais nada menos do que, Josh Kent.
Fico paralisada no lugar, pois jamais imaginaria reencontrá-lo depois de quatro anos- sem saber nada a seu respeito - em uma reunião de trabalho a ponto de firmar uma parceria.
─ Senhores esta é a senhorita Alycia Hernández, ela será a responsável por representar nosso escritório ao qual se encarregará pessoalmente de tudo relacionado ao caso do senhor Albert Thompson. -Senhor Garret me apresenta a todos, aos quais vou cumprimentando um a um com um aperto de mão firme, porém quando chega a vez de cumprimentar Josh, ainda sem saber direito como agir, hesito um pouco, mas sigo adiante estendendo minha mão em sua direção que a pega com firmeza, desencadeando uma eletricidade que percorre todo meu corpo.
─ Prazer em conhecê-la, senhorita Hernández. Fico feliz em saber que será minha companheira na defesa do senhor Thompson.
─ O prazer é meu senhor Kent. E espero que consigamos trabalhar de forma harmônica e em conjunto para conseguir a vitória de nosso cliente. ─ Ai. Meu. Deus! Eu não acredito que vou ter que trabalhar com ele!
Todos nós nos acomodados em nossas cadeiras e eu fui colocada em um assento bem em frente ao de Josh o que só fez aumentar ainda mais meu nervosismo, porque convenhamos, depois de anos sem vê-lo e sequer saber de notícia alguma sobre ele, agora eu o tenho bem aqui em minha frente e, como se não bastasse, irei trabalhar todos os dias com ele, falar e interagir com ele, além de ter que ser profissional, e não deixar transparecer esse amor platônico que nutro por ele há anos, sei que vai ser difícil, mas eu tenho que conseguir e principalmente calar esse sentimento dentro de mim, porque eu não sou mais aquela menina ingênua e sonhadora, muito menos a universitária nerd e stalker de antes. Respiro fundo para me concentrar no meu trabalho que é a coisa mais importante para mim no momento.
─ Senhores e senhorita, eu os convidei para este almoço, para contratá-los afim de que façam a minha defesa, pois estou sendo covardemente acusado de estupro por uma ex-funcionária, apesar de ter noção de que vocês já devem ter lido ou visto alguma notícia sobre o caso, por eu ser uma pessoa relativamente, interessante para a imprensa.
─ Senhor Thompson, para que possamos fazer a sua defesa, devo salientar que o senhor terá de ser totalmente verdadeiro conosco e acima de tudo deverá confiar em nós, além de nos deixar a par de tudo o que ocorreu entre o senhor e sua ex-funcionária, só desta forma conseguiremos elaborar uma estratégia de defesa eficaz e deverá nos entregar qualquer prova que garanta que o que o senhor acaba de nos dizer é verdade. ─ Josh inquiri nosso cliente com firmeza me deixando admirada da sua altivez e segurança como advogado.
─ Sugiro que o senhor se reúna conosco em meu escritório após o almoço para que possamos discutir melhor sobre o caso e já começar a trabalhar num plano estratégico para a sua defesa, até porque precisamos começar a reunir provas o quanto antes. -Escuto o que Josh fala e quase engasgo com a água que acabei de tomar. O que ele quis dizer com “reunir conosco em meu escritório“? Por acaso ele está cogitando que eu vá com eles ao seu escritório? Aí. Meu. Deus! Eu espero que não porque não posso ficar mais perto dele por hoje não.
─ O que me diz de estendermos esta reunião até depois do almoço em meu escritório, senhorita Hernández? -Quase cuspo a água que estava tomando após ouvir aquela voz grossa e o olhar em minha direção.
─ Por mim seria ótimo, senhor Kent. ─ Posso parecer calma e serena exteriormente, mas por dentro eu estou surtando.
O almoço ocorre tranquilamente, com todos nós debatendo o caso em questão, ao qual é o motivo deste almoço, consigo me acalmar um pouco e só por este motivo noto o homem ao lado de Josh, loiro, olhos verdes penetrantes, creio que deve ter a mesma idade de Josh, sinceramente ele é muito bonito, mas o que mais me deixa desconcertada é que percebo que ele não tira os olhos de mim, conversa com todos à mesa, mas sem jamais desviar os olhos da minha direção, o que me deixa sem jeito, pois todos já perceberam seu interesse, inclusive Josh, até porque o cara não está sendo nada discreto, devo salientar. Não me lembro do nome dele, sei que fomos apresentados, mas estava tão nervosa que não me recordo se ele é advogado também ou não, tento puxar pela memória seu nome, mas não vem, então desisto. Terminado o almoço, nos cumprimentamos e seguimos em direção a saída do restaurante.
─ Senhorita Hernández, se não se importa, gostaria que fosse comigo em meu carro para nos inteirar dos detalhes do caso. Se os senhores Garret e Mackenzie não se importarem, é claro. -Sinto o toque no final da minha coluna, o que traz ao meu corpo uma descarga elétrica, imediatamente.
─ Claro que não, Josh. A senhorita Hernández se dedicará única e exclusivamente ao caso do senhor Thompson, portanto, de agora em diante, ela estará à sua disposição e do senhor Thompson para quaisquer eventualidades. Bom, vou indo porque Mackenzie e eu temos um compromisso importante agora. Bom te ver, filho, e lembranças ao seu pai. ─ Senhor Garret e Josh se despedem com um abraço caloroso, seguido por um aperto de mão entre ele e o senhor Mackenzie. Despeço-me de ambos, que logo se vão entrando na limusine que acabara de parar no meio fio. Nos despedimos do senhor Thompson que se vai em seu carro, prometendo estar no escritório de Josh em meia hora. Ficamos Josh, o amigo dele e eu em frente ao restaurante aguardando os respectivos carros.
─ Scott, preciso que você vá ao fórum pegar o processo do caso, Mackintosh e que você se debruce sobre a petição que te informei que deve ser anexada o quanto antes neste processo. ─Então o nome do loiro é Scott, enfim descobri, penso comigo mesma.
─ Josh, pensei que eu iria te assessorar no caso do senhor Thompson. -Sinto uma leve tensão emanando do corpo de Josh ao meu lado.
─ Você iria me assessorar, mas mudei de ideia, até porque não será necessário, tendo em vista que eu e a senhorita Hernández nos dedicaremos exclusivamente a esse caso. -Sinto uma tensão no ar entre os dois, o que me faz estranhar já que ambos trabalham juntos e pareciam ter uma boa relação profissional.
Um SUV branco para no meio fio e o manobrista entrega as chaves para Scott, logo atrás do SUV estaciona um Maserati Granturismo negro, ao qual deduzo ser o de Josh, porque as chaves lhes são entregues pelo manobrista que acabara de sair dele. Scott segue para o seu carro e sou conduzida em direção ao carro estacionado atrás do de Scott, sendo guiada por uma mão na base da minha coluna que me deixa instantaneamente tensa e quente, tudo ao mesmo tempo. Ele me conduz até a porta do passageiro que foi aberta pelo manobrista, entro no carro me acomodando no banco do passageiro e assim que a porta ao meu lado é batida, aspiro o perfume dele impregnado em todo o ambiente, esse cheiro quase me faz gemer em deleite, mas me controlo imediatamente assim que escuto a porta do motorista sendo aberta. Volto minha atenção em colocar o sinto de segurança e depois aperto a bolsa em meu colo só para ver se consigo aliviar um pouco a tensão em meu corpo. E nesta hora um pensamento me ocorre. Será que ele lembra da noite que tivemos há quatro anos atrás no seu quarto da fraternidade? Ou será que ele sabe que eu era a filha da cozinheira da sua casa? Não sei o que pensar, pois ele não demonstrou nenhum reconhecimento assim que fomos apresentados no restaurante.
Josh manobra e entra no tráfego, ele dirige concentrado no trânsito sem sequer pronunciar uma única palavra em minha direção, o que me faz agradecer porque,sinceramente, ainda estou tentando assimilar tudo o que aconteceu nas últimas duas horas, meus pensamentos estão em polvorosa e embaralhados me deixando doida e sem acreditar na peça que a vida e o destino me pregaram. Concentro-me em admirar os belos jardins do Public Gardens e as pessoas que caminham por entre o belo jardim a essa hora do dia enquanto meu cérebro dá um nó de tanto pensar.
Volto a realidade assim que o veículo para e eu percebo que estamos no estacionamento de um edifício, ele desce, contorna o carro e abre a porta para mim, eu tiro o cinto e saio ainda em total silêncio, porque não sei o que falar, parece que perdi o dom da fala.
─ Por aqui, por favor. ─ Sou guiada mais uma vez por sua mão na base da minha coluna e seguimos em direção ao elevador que se encontra aberto. Entramos e o silêncio perdura no ambiente fechado, porém sinto uma vibração forte percorrendo todo meu corpo, além de ter a noção de estar sendo observada.
O elevador se abre e descemos, ao que tudo indica, no andar no qual fica seu escritório.
─ Senhorita Trent cancele todos os meus compromissos esta tarde e assim que o senhor Albert Thompson chegar pode anunciá-lo e depois o encaminhe a minha sala, por favor. ─ Nós passamos por sua mesa sem sequer parar para que ele passe o recado a sua secretária.
─ Como quiser, senhor Kent. ─Ouvimos sua resposta como um sussurro, pois entramos rapidamente em sua sala.
─ Sente- se, senhorita Hernández. ─Me acomodo em uma cadeira em frente à sua mesa e ele faz o mesmo.
─ Acho que, já que vamos trabalhar juntos, não é necessária tanta formalidade, até porque vamos ser parceiros. ─Ele arqueia uma sobrancelha em constatação ao duplo sentido de minhas palavras, o que me faz ficar vermelha instantaneamente ao detectar a gafe que cometi.
─ Eu quis dizer- limpo a garganta ficando desconfortável- que já que vamos trabalhar juntos por um bom tempo, pode me chamar de Alycia. ─ Droga de timidez.
─ Por mim tudo bem, Alycia, pode me chamar de Josh, acho que é o mais sensato a se fazer, já que seremos parceiros. ─ Ele ironiza me fazendo corar mais uma vez. Maldição! Por que ele tem que ter todo esse poder sobre mim? Sou uma mulher segura e adulta, mas quando estou com ele ajo como se ainda fosse a adolescente boba e apaixonada novamente.
─ Qual é a sua opinião a respeito do caso, Alycia?
─ Sinceramente? Acho que o senhor Thompson se envolveu com essa ex-funcionária e que algo deu errado durante o caso deles, fazendo com que, consequentemente, terminasse de uma forma não muito favorável para sua amante, que não levou muito bem a rejeição, resultando no processo ao qual fomos contratados para atuar.
─ Compactuo da mesma opinião, mas vamos ver o que o senhor Thompson irá nos dar de informações.
─ Concordo. ─Somos interrompidos pelo interfone em sua mesa. Josh atende, murmura um” pode m****r entrar”. E alguns segundos depois Thompson entra no ambiente.
─ Senhor Thompson, sente- se, por favor. - Ele se acomoda na cadeira ao meu lado. Viro-me em sua direção, agradecendo por poder mudar o foco da minha atenção.
─ O senhor poderia nos explicar detalhe por detalhe como era sua relação com sua ex-funcionária, por favor? ─ Questiono-o.
─ Ok. Prometo ser o mais sucinto e verdadeiro possível.
Após uma hora de reunião e vários questionamentos, demos por encerrado o relato da versão dos fatos por nosso cliente.
─ Bem, creio que as informações que eu forneci a vocês deva ser suficiente para começar a minha defesa. -Thompson fala nos estendendo a mão em despedida.
─ Por enquanto sim, Thompson, mas deixo de antemão que iremos nos reunir mais vezes para esclarecer alguns pontos obscuros do seu relato. ─Josh alerta cumprimentando Thompson em despedida.
─ Perfeitamente, Josh. Estarei à disposição a hora que precisarem.
─ Senhorita Hernández, foi um prazer conhecê-la.
─ O prazer foi meu, Thompson. E por favor, pode me chamar de Alycia de agora em diante.
─ Tudo bem. Até mais então ─ Após a saída de Thompson, me apresso em ir embora também, porque quanto menos tempo Josh e eu passarmos juntos é melhor.
─ Bem, acho que vou indo também, Josh, preciso passar no escritório ainda para resolver alguns assuntos pendentes e só depois dar por encerrado o dia.
─ Não vá agora, Alycia. Preciso debater com você sobre o caso mais um pouco. ─Ele dá a volta na sua mesa parando bem em minha frente me deixando cada vez mais nervosa por sua proximidade.
─Não será possível, pois realmente estou com alguns assuntos pendentes para tratar ainda hoje no escritório. ─Graças a Deus eu não gaguejei, porque sinceramente, estou tremendo de nervosa e isso é totalmente vergonhoso, tenho que me conter e ser profissional.
─ Ok. Então jante comigo hoje à noite para que possamos discutir melhor. ─Ele está me chamando para jantar? ─-Não posso infelizmente, tenho um compromisso inadiável. -Minto descaradamente.
─Então marcamos uma reunião amanhã pela manhã sem falta. ─ Ele pressiona e eu não tenho escapatória a não ser aceitar.
─Tudo bem então. Amanhã às dez da manhã está bom para você?
─ Perfeito. Nos vemos amanhã então. ─Ele me acompanha até a porta e antes de abri-la me fita de forma profunda, como se estivesse desnudando minha alma. Sempre amei seus olhos e a forma compenetrada com que olha as pessoas que realmente lhe interessam.
─ Você é linda sabia, Alycia ─Sinto meu rosto pegar fogo, tendo a certeza de que estou corada.
─ E fica mais linda quando cora assim, com um elogio no qual já deveria estar acostumada. ─Ele fala acariciando minha bochecha com sua voz rouca deixando- me toda arrepiada.
─Eu realmente preciso ir. Até amanhã, Josh. ─ Abro a porta e saio por ela apressadamente como se o próprio diabo estivesse em meu encalço. Só ao chegar no elevador consigo soltar a respiração presa em meus pulmões, coisa que nem havia percebido.
Sentada à mesa do meu apartamento, após a jantar, bebericando uma taça de vinho, puxo o notebook para verificar meus e-mails e analisar umas petições que redigi no final de semana, quando uma ideia surge em minha cabeça, pesquisar sobre a vida de Josh Kent. Entro na internet e dígito seu nome completo na barra de busca. Aparece várias notícias sobre ele, algumas sobre casos importantes de pessoas famosas, algumas notícias sobre eventos sociais ao qual ele participou e em cada notícia ele aparecia com uma mulher diferente, até aí não me surpreendeu, porque ele sempre foi lindo e atraía um número considerável de mulheres na faculdade, tinha certeza de que na vida adulta não seria diferente, mas o que mais me chamou a atenção foi uma notícia de uns quinze dias atrás, era de um site de fofocas anunciando seu noivado com a socialite,Kelly Spencer, a loira e eterna namorada dele, filha de um famoso empresário de Boston, podre de rica assim como Josh. Esse anúncio me abalou tão pro
O almoço transcorreu no mais completo silêncio após as revelações que tive, na verdade eu não consegui interagir mais e nossa conversa se resumiu a ele perguntando algo sobre o trabalho e eu simplesmente assentindo ou negando, pois não saiu da minha cabeça a forma como ele lida com seu suposto envolvimento com a tal de Kelly, não que isto fosse da minha conta, mas me machucou muito perceber a forma fria com que ele lida com os relacionamentos e sentimentos.Agora, sentada aqui em seu carro faço uma promessa a mim mesma de que não irei mais permitir que ele chegue tão perto de mim novamente e acima de tudo devo matar todo e qualquer sentimento existente dentro de mim, tenho que me envolver com outros homens, sair mais, me permitir ser feliz, porque está mais do que claro que se algo acontecer entre nós será com prazo de validade e de que serei apenas uma aventu
No caminho para o meu trabalho, resolvo ir para casa, não tenho condições de me concentrar em nada no momento e tudo que eu quero agora é dar um bom treino de MuayThai. Pratico esse tipo de arte marcial desde os dezoito anos e é, sem dúvidas nenhuma, minha melhor forma de tirar a tensão do corpo e limpar a mente. Ao chegar na academia, horas mais tarde, aceno para alguns instrutores de musculação e vou para a sala de artes marciais, onde está meu treinador, o professor Yuri Chang, ele é o meu mestre a anos, é quase como um pai que não tive. Professor Chang já tentou inúmeras vezes me inscrever em alguns torneios, mas sempre recuso, ele diz que é muito talento desperdiçado, mas gosto de treinar pelo prazer que a arte em si me proporciona, além do equilíbrio, força e disciplina. ─ Boa tarde, mestre. ─ Cumprimento fazendo uma reverência assim que entro na sala. Ele está em pé no meio do tatame orientando alguns alunos. ─ Boa tarde, Aly. Veio treinar ced
Hoje é sexta-feira, dia do meu encontro com Scott, pensando bem sobre esse assunto resolvi não ir ao nosso jantar hoje à noite, mas não porque Josh me impôs isso e sim porque eu ainda não estou preparada para algo tão íntimo assim com outra pessoa e, por esse motivo, eu o convidei para que nos encontrássemos amanhã na boate já que combinei com Amber de sairmos amanhã à noite para comemorarmos a minha futura promoção, além do mais ela vai levar seu crush e como não quero ficar de vela é bom ter alguém com quem conversar.Guardo uns arquivos na minha pasta, desligo e fecho o computador, pego minha mochila com meus equipamentos esportivos, tendo em vista que vou direto para academia com Amber e saio da minha sala para encontrar minha amiga no térreo.***Sentada no tatame, bebendo um energético e suada apó
Ao chegarmos em seu apartamento olho tudo embasbacada com toda a grandiosidade e luxo, o apartamento é muito requintado, com paredes claras, um sofá enorme no centro da grande sala que possui uma parede toda em vidro com uma vista deslumbrante do Charles River e mais ao longe é possível ver também o Boston Common e o Boston Public Garden. A sala possui ainda um grande tapete branco felpudo, uma linda mesa de centro no meio deste e no canto uma televisão gigante com vários jogos e filmes no móvel abaixo da TV. ─ Venha, Alycia, depois você terá tempo de olhar em volta, mas agora tudo o que eu quero é me enterrar dentro de você até perder os sentidos. ─ E dizendo isso ele me puxa pelo braço por um corredor até chegar em uma porta que deve ser do seu quarto, abre e, após entrarmos,fecha a porta e eu mal tenho tempo de olhar em volta, pois sou agarrada e beijada com sofreguidão e volúpia. Nos agarramos com pressa arrancando as roupas um do outro, primeir
Acordo ao sentir uma sensação maravilhosa. Não sei ao certo distinguir se é sonho ou realidade, porém se for um sonho eu não quero acordar nunca mais. ─ Hummm, que gostoso! – Exclamo ainda um pouco sonolenta, mas totalmente consciente do desejo flamejando por todo meu corpo. Josh, continua sua tortura deliciosa, me chupando com volúpia e lascívia. Suga minha boceta com força, fazendo-me sentir como se fosse uma fruta suculenta em sua boca. Ele morde, suga, chupa e se lambuza no mel do meu prazer que escorre direto em sua língua. ─ Você é deliciosa, Alycia! Reteso o corpo ao sentir sua língua forçar a passagem no meu ânus, porém relaxo imediatamente no momento em que ele começa a massagear meu clitóris ao mesmo tempo em que introduz a língua no meu buraco apertadinho. As sensações são enormes e vindo de todas as direções, fazendo cada pelinho do meu corpo se arrepiar fazendo a já familiar sensação forte se acumulando no meu baixo ventre. <
Na manhã seguinte, em uma cafeteria na esquina perto do trabalho, sentada de frente para uma Amber boquiaberta, após eu relatar tudo o que aconteceu ontem à noite entre Josh e eu, espero ansiosa que ela venha com um dos seus comentários, mas ela só me olha sem falar nada.- Você não vai falar nada Amber? Vai só ficar aí sentada com essa cara de paisagem e não vai fazer nenhum de seus comentários engraçados e safados? - Questiono, porque estou sem saber o que se passa por sua cabeça neste momento.- Eu... Eu estou pasma, amiga. Não sei o que pensar, até porque se bem me lembro você me disse que não queria se envolver com ele, pois não queria ser mais uma em sua cama e muito menos entrar no meio do relacionamento conturbado dele e sua namorada.- Eu sei o que falei, mas foi mais forte que eu, Am, me entenda eu amo aquele homem desde que me en
Os trâmites da audiência ocorreram de acordo com o previsto. Além do depoimento da vítima, foram ouvidos o senhor Thompson, o porteiro do prédio e alguns seguranças que estavam trabalhando naquela noite, mas nenhum desses teve relevância quanto as alegações impostas ao caso. ─ Mais alguma testemunha, senhores? – Questiona o juiz. ─ Sim, meritíssimo. Gostaria de chamar a testemunha, Consuelo Garcia Lopez. ─ Protesto, meritíssimo. Esta testemunha não estava atrelada ao rol de testemunhas, muito menos fui informado sobre ela, sendo assim, não me encontro preparado para interpelar a mesma. – O promotor manifesta-se indignado. ─ Protesto negado. Mas, faremos um intervalo para que o senhor se prepare adequadamente e depois do almoço retornaremos. – O juiz bate o martelo e sai em seguida da sala. Juntamos nossas coisas sobre a mesa e saímos, com o promotor a nossa frente resmungando sobre não estar certa a atitude do juiz e que ele deveria adiar o ju