Ao ver sua aparição, Afonso ficou pálido.— Beatriz, você vê que eu não estava errado, agora você está apenas se aproveitando do poder de Daniel!— E o Sr. Silva, em nome de que poder está se apoiando? Você apenas nasceu em berço de ouro, teve a sorte de nascer na família Silva. Agora você se apoia apenas na sombra deixada pelos seus antepassados, é assim que age com arrogância?— Daniel! Não esqueça, nossa origem é a mesma, que direito você tem de falar assim comigo?— Não, eu e você não somos iguais, sem o Grupo Dias, eu ainda tenho minha carreira. E você, sem o Grupo Silva, o que pode fazer? Pode começar do zero como uma pessoa comum? Sem o brilho da fama, o que você é?— Você também é alguém que abusa do poder, que direito tem de falar dos outros. Eu te digo, ela nunca se apoiou no meu poder, fui eu que ofereci tudo a ela de bandeja. Bia me dar uma olhada já é uma grande sorte para mim! Isso também não é um talento, poder me fazer devotado!— Afonso, se você não sabe falar, eu não
— Você é o presidente do Grupo Dias, Daniel Dias?— Exatamente.— Você gosta da Beatriz?— Gosto.— E você tem coragem de falar assim comigo, sendo ela minha filha? Ela faz o que eu digo, não é você quem deve opinar! Passe o telefone para ela, quero falar com ela!Beatriz arrancou o telefone de sua mão: — Não quero falar com você agora! Daniel está certo, a dívida é da família Rocha, não minha! Se alguém deve pagar, é você!Após dizer isso, ela desligou furiosa, bloqueando Hugo para evitar mais ligações.Eles nunca se importaram com ela, sempre preocupados apenas com o irmão e a reputação da família Rocha, considerando-a uma vergonha.Três anos sem contato.Então, ela também não precisava mais da família Rocha. Não era grande coisa.— Deixe comigo, não tenho medo de enfrentar as consequências. — Daniel a olhou com compaixão.— Teremos que enfrentar isso de qualquer forma.Ela baixou a cabeça, brincando com os dedos, tentando conter-se, mas sua voz ainda era nasalada.Lágrimas caíam em
— Você realmente não acredita em mim? — Daniel retrucou, com um olhar intenso.Beatriz mordeu o lábio, sabendo que seu comentário havia sido desnecessário.— Daniel... como você pode ser tão bom?— Foi você quem me ensinou bem.Beatriz, incapaz de se conter, beijou-o profundamente.Pela primeira vez, ela dominou Daniel com força, beijando-o desordenadamente, enquanto suas mãos exploravam seu corpo, rasgando suas roupas e revelando seu torso perfeitamente esculpido.No início, a luta foi intensa, mas conforme o tempo passava, Beatriz recuava, da mesma forma que um homem impotente...Ela simplesmente não conseguia...Mas Daniel já estava visivelmente excitado, seu desejo era palpável e ele estava pronto para agir.— Então... eu estou com fome...Daniel percebeu o que estava acontecendo, mas optou por não comentar.— Sim, vamos comer então. Você desce primeiro, eu já desço.Ele precisava de um momento para se acalmar.Beatriz fugiu em uma situação embaraçosa.Ela correu sem olhar para on
— Você acha que, porque eu sou mais tolerante, basta eu me desculpar para manter nossa família unida, certo? Eloy, essa é a sua família, não a minha. Mesmo que eles venham para a Capital, não irei encontrá-los. Diga a eles para irem embora. Não temos mais nada para falar.Beatriz desligou o telefone.Durante esses três anos, apenas Eloy manteve contato com ela, perguntando se ela e Afonso estavam bem.Beatriz raramente prestava atenção nele, e com o passar do tempo, Eloy também perdeu o interesse em procurá-la, limitando-se a enviar mensagens de felicitações simbólicas durante as festividades.Às vezes, Eloy sabia que seus pais eram parciais, que isso estava errado.Mas ele apenas falava, nunca realmente se opôs, pois desde o início era beneficiário dessas situações.Por exemplo, quando havia apenas um último pedaço de bolo em casa.— Deixe para o seu irmão, ele é mais novo, você é a irmã mais velha, deve ceder um pouco.— Mãe, que tal dar metade para a irmã também?— Com tão pouco, o
【Claramente você que não quer falar comigo, e ainda quer impedir que outros o façam? O cunhado te mima demais, é por isso que você está tão temperamental, você costumava ser tão gentil!】Eloy enviou várias mensagens, cada uma desafiando os limites de Beatriz.Ela estava furiosa, querendo virar a mesa onde eles estavam jantando.Mas ela se conteve.Já que não querem ouvir, então que seja, eles que façam o que quiserem.Beatriz até bloqueou o número de Eloy, se necessário, ela iria publicar um anúncio no jornal, cortando relações com a família Rocha.Afinal, ela já havia transferido seu registro para a Capital três anos atrás, sob a tutela do estúdio.Naquele momento, no restaurante.— Cunhado... agora devo parar de te chamar assim, não posso mais, certo?Quando Afonso ouviu isso, um amargor se espalhou em seu coração, incontrolável.— Você ainda é como antes para mim, de qualquer forma, eu sempre te considerei como um irmão.— Cunhado... você é realmente incrível.— O que eu tenho de bo
— Bia, eu tenho uma viagem de negócios amanhã, você quer vir comigo?Daniel sugeriu uma viagem.Beatriz sabia que ele queria que ela se afastasse por um tempo, desde que a família Rocha não pudesse encontrá-la, eles estariam sem recursos.Mas ela sabia que poderia evitar por um momento, mas não para sempre.— Não precisa, eu quero enfrentá-los. — Beatriz soltou um suspiro pesado, olhando firmemente para ele. — É um assunto da minha família, eu deveria resolvê-lo.— Bom, então, aconteça o que acontecer, eu estarei ao seu lado.Daniel segurou firmemente a mão dela, o calor dos dedos passando continuamente, fazendo seu coração, que estava quase congelado, derreter lentamente.Ela ligou para a avó, esperando que Afonso não interferisse mais nos assuntos da sua família.A avó também achou um pouco vergonhoso. — Fique tranquila, eu vou dar um jeito de avisá-lo.Depois de desligar o telefone, a avó foi até Vila Silva.Afonso acabava de voltar de ver Eloy e havia bebido um pouco, estando lige
Uma mulher nas mãos de sequestradores, qual será o seu destino? Beatriz Rocha estava vivenciando esse pesadelo. Aquele grupo queria transformá-la em uma prostituta.Ela estava vendada e com a boca selada por fita adesiva, amarrada em um canto como um animal. Seu corpo estava coberto de cicatrizes, sem um pedaço de pele intacto. A corda que a prendia era curta, tinha menos de um metro. Se ela se movesse um pouco mais para a frente, a corda apertaria seu pescoço. Várias vezes, Beatriz lutou inutilmente, ficando sem ar, o rosto roxo, a voz sufocada.Ela não podia escapar...Do lado de fora, ela ouvia os sequestradores xingando furiosamente. Eles tentaram violentá-la, mas ela reagiu mordendo a garganta de um deles. Se tivesse um pouco mais de força, teria quebrado sua traqueia, matando-o.Por isso, Beatriz foi brutalmente espancada e amarrada ali. Drogada, sua resistência foi reduzida a quase nada.De repente, lá fora, algo aconteceu. O barco em que estavam colidiu violentamente, e ela cai
Aquele era um clube que Afonso frequentava, onde ele costumava beber com os amigos.A razão dizia para Beatriz não acreditar nas palavras do chefe dos sequestradores, que tudo era mentira. Mas seu corpo, fora de controle, queria verificar. Ela esteve ao lado de Afonso por três anos e sabia o número da sala privativa que ele frequentava. Foi diretamente para lá.— Afonso perdeu, o que vai ser, verdade ou desafio?— Verdade.— Então, quem é a mulher que você mais ama no seu coração?— Isso ainda é uma pergunta? Claro que é Débora.Beatriz estava do lado de fora, ficando cada vez mais pálida. Suas pernas ficaram pesadas como chumbo, e suas mãos pairaram no ar, incapazes de bater na porta por um longo tempo. Depois, parece que eles começaram outra rodada do jogo. Desta vez, Débora foi quem perdeu.— Cunhada perdeu, então, você escolhe verdade ou desafio?— Desafio.A voz da mulher era suave como água.— Então beije um dos homens aqui por três minutos.— Ah, não brinque assim.Débora estava