Quando Daniel disse isso, seus olhos brilhavam maliciosamente. Isso a fez pensar que, se ele não tivesse escolhido ser policial, poderia ser inimaginavelmente ruim. Ele seria ou completamente bom, ou completamente mau.Em pouco tempo, o recipiente estava vazio.Beatriz estava apavorada, sem entender o que Daniel, sabendo de seu plano, pretendia fazendo isso.Daniel se levantou, imediatamente sentindo os efeitos da droga, um calor intenso e um olhar turvo.Aqueles olhos bonitos, naquele momento, pareciam apaixonados por tudo, e Beatriz, mesmo sem beber, sentia-se um pouco embriagada apenas por encontrá-lo com o olhar.— Beatriz, me leve para o quarto.A voz dele tinha um tipo de magia, difícil de resistir. Ela avançou para apoiá-lo, já que ele não aguentava muito a bebida, e essa quantidade era suficiente para embriagá-lo. Ele se apoiou pesadamente nela, tornando difícil levá-lo até o quarto.Assim que a porta do quarto se fechou, o Daniel que parecia preguiçoso e embriagado, de repente
O sangue jorrava, a cor da calça social cinza ficava cada vez mais escura.— Daniel? Daniel! — Sua voz também se tornou mais aguda, ela correu em sua direção.O rosto de Daniel ficou pálido, a testa coberta de suor. O desejo ardente o deixava quente. Mas a dor intensa o fazia sentir frio. Alternando entre frio e calor, seu corpo estava encharcado de suor.— O que você está fazendo?— Beatriz, você me subestimou. — Daniel liberou uma mão, segurou o queixo dela: — Esta é a minha última advertência para você, ou você fica ao meu lado de coração, como a Sra. Dias para sempre. Ou então, não me provoque. O preço, não é algo que você possa suportar.— Daniel, eu errei... por favor, não se machuque, está bem?— Eu disse, essa dose de remédio não vai me matar.A dor na coxa estava longe de ser suficiente. A dor suprimia o desejo, mas não demorou muito para que voltasse com força total, como formigas vorazes devorando sua carne.Beatriz estava bem na sua frente, exalando o perfume único de uma m
Beatriz olhou para Daniel na sua frente, um esperma de tão boa qualidade, realmente era uma pena!Daniel com a cara fechada: — Beatriz, você é a pessoa mais sem ambição que já conheci. Saia, não preciso da sua ajuda.Beatriz teve que sair desanimada, chamou Lucas para cuidar de Daniel. Beatriz ligou para Franciely, contando que seu plano falhou.— Como assim, até agora ele não tocou em você, ele está maluco? Até entendo ter princípios, mas isso já é demais, não?— Deixa para lá, embora eu não entenda, respeito! Aquilo... como faço para solicitar esperma de um banco de esperma?— Você realmente vai fazer isso?— Quero dar uma olhada, eu e Daniel estamos casados há quase quatro meses, no máximo faltam oito meses. Quando o avô falecer, vamos nos divorciar. Não é que no banco de esperma você tem que escolher cuidadosamente, escolher o melhor? Vou começar a escolher agora, sempre posso encontrar o adequado.— Está bom, então vou te enviar o link do site.— É confiável?— Confiável, é um hos
— Beatriz, obrigada pela sua ajuda, sem você o Daniel jamais teria me ajudado. Então, eu quero te convidar para jantar, reservei um restaurante com estrela Michelin para te agradecer devidamente hoje.— Claro, estou indo agora.Franciely era muito consciente, jamais se aproximaria demais do marido de sua amiga, nem mesmo por acaso.Quando Beatriz chegou ao shopping e ligou para Franciely, ninguém atendeu.Ela estava prestes a ligar novamente, quando ouviu a voz de Franciely vindo de uma joalheria próxima, cercada por uma multidão.— Não fui eu, eu nem toquei na bolsa dela, vocês estão me acusando injustamente.Beatriz correu para lá, não apenas encontrando Franciely, mas também Débora e Bruna.Bruna estava agarrando Franciely com força, não deixando ela ir, insistindo que Franciely tinha derrubado a bolsa de Débora, quebrando uma pulseira de jade que estava dentro.— O que está acontecendo aqui?Beatriz rapidamente correu até elas, batendo a mão de Bruna para longe e protegendo Francie
— Assassinato!Do lado de fora, as pessoas que originalmente assistiam curiosas começaram a gritar e correr em todas as direções, causando até um pisoteamento.Beatriz foi a primeira a reagir, agarrando a mão de Franciely, pronta para sair, quando uma voz fria soou atrás delas. — Quem se mexer, eu mato!Todos no local tremiam, sem se mover. Débora estava pálida, segurando firmemente a mão de Bruna.— Bruna, o que vamos fazer... é uma arma.— Não tenha medo, eles não ousarão nos matar. — Bruna tentou parecer calma: — Meu... meu irmão é o Daniel Dias do Grupo Dias, e... meu marido é o Afonso Silva do Grupo Silva, vocês só querem dinheiro, podemos dar o quanto quiserem, só não nos matem.— Sra. Silva, eu sei quem é, saiu nas notícias recentemente, uma pessoa muito falada. Parece que sua posição também não é baixa, ótimo, ficará como meu refém. Ligue para a sua família agora, peça que tragam o resgate, cinquenta milhões para cada um, rápido!Ambas apressadamente ligaram para suas famílias.
Aquele homem, embora furioso, teve que se conter, lançando um olhar feroz para Beatriz, como se a devorasse com os olhos. Ele rasgou um pedaço de pano e o enrolou na mão, continuando a agredir Franciely.Ao ver isso, Beatriz tentou morder novamente, mas o homem estava prevenido, agarrando firmemente seu queixo. Ele apertava com tanta força que parecia querer esmagar seu osso mandibular.Beatriz estava aterrorizada, segurando os punhos com força, mas ainda assim, devolveu o olhar com a ferocidade de um animal selvagem.— Maldita, ainda quer me mordar? Está procurando a morte?— Tente tocar nela novamente e verá!— Bia…— Solte a Bia!De onde tirou coragem, Franciely mordeu o pulso do agressor. Com a dor, ele teve que soltar Beatriz.Aproveitando a oportunidade, Beatriz abraçou Franciely com força.— Não ouse tocá-la!— Ah, que bela demonstração de irmandade. — Vinicius, com os braços cruzados, comentou sarcasticamente.— Vinicius, e se... a gente simplesmente levasse essa mulher?— Quem
Vinicius exigiu que eles entrassem com o resgate. A porta de enrolar foi aberta, eles entraram e a porta foi fechada novamente.— Débora, Beatriz... — Afonso, em desespero, chamou pelos nomes.— Débora, você está bem?— Afonso, me salve!Finalmente, seu olhar se fixou em Débora.— Irmão, estou com tanto medo, me tira daqui, eu não quero morrer.Daniel ouviu essas palavras, e seu rosto empalideceu visivelmente, as sobrancelhas franzidas, e uma fina camada de suor frio brotou em sua testa. Aquela cena era incrivelmente semelhante a algo que havia acontecido muitos anos atrás.Beatriz também quis falar, mas ao encontrar o olhar de Daniel, ela abriu a boca sem saber o que dizer.— O dinheiro está aqui, soltem a pessoa.Eles trouxeram quatro malas, pesadas, cheias de dólares. Vinicius mandou que as malas fossem trazidas até ele e, após verificar a quantia, devolveu uma das malas.— O que significa isso? — Daniel perguntou, com uma voz fria.— Realmente queremos o dinheiro, mas precisamos ma
Ele tinha responsabilidades. Ele era seu marido, mas também era o melhor irmão de Bruna.— Bia, o que você está esperando? Comece a chorar, lute por uma chance, talvez você ganhe...Com Bruna quase sem ar de tanto chorar, parecendo extremamente digna de pena, Franciely pensou que se fosse um homem, também escolheria Bruna.Porque Beatriz era muito forte, direta e orgulhosa, mesmo na adversidade, ela se manteria ereta. Uma mulher assim dificilmente despertaria a compaixão de um homem.Afonso estava sendo manipulado por Débora, mas isso também tinha a ver com a personalidade de Beatriz, parecendo frágil, mas com um coração mais teimoso do que qualquer um!Beatriz olhou para Bruna, ao seu lado, e depois para Daniel, que também parecia estar em um dilema.— Daniel... você poderia...? — Ela começou a dizer.Ela queria pedir... 'Você pode me salvar?' Mas ela não conseguiu dizer.Bruna e Daniel cresceram juntos, mesmo que Bruna tenha seus defeitos, a relação entre eles sempre foi milhares de