Beatriz estava internamente frenética, ele sabia o quanto isso era provocativo? Seu sangue fervia, respiração acelerada, orelhas ardendo.Ele era uma pessoa de intensa atração física, segurando sua perna, acariciando-a suavemente...Beatriz sentiu seu corpo amolecer. Ela retirou a perna em pânico.Daniel levantou os olhos, confuso: — O que houve? Te machuquei?— Sua mão estava muito pesada, eu posso fazer sozinha.— Então me avise, eu posso ser mais leve.Seu dedo se aproximou, tocando suavemente sua canela. Ela rapidamente recuou novamente.— Melhor eu mesma fazer, não estou acostumada.— Seu rosto, por que está tão vermelho?— Estou... Cansada, quero descansar.— Certo, então descanse.Daniel se afastou, e ela finalmente conseguiu respirar aliviada. Ela ajustou sua respiração, expirando muita tensão.Ela ficou muitos dias no hospital, mudando de ambiente, e agora que estava de volta ao seu quarto familiar, com sua cama preferida, abraçou seu ursinho de pelúcia, adormecendo rapidament
— Não... não me toque...Beatriz sentiu sua mão grande segurando seu pulso, tentando afastar sua mão para ver a lesão.As palmas de suas mãos tinham calos espessos, marcas de treinamento constante.Ela se lembrou do sonho, essas mãos tocando cada centímetro de sua pele, podia sentir o contraste do áspero dos calos e sua pele macia, cada toque trazendo arrepios.Ela recuou vários passos como um pássaro assustado.— Eu estou bem, não se preocupe comigo... eu estou bem...— Ela repetia, apressando-se a passar por ele e descer as escadas.Daniel, preocupado, quis seguí-la, mas ela o impediu.— Eu só vou tomar um pouco de ar, não me siga, eu... eu só quero ficar sozinha por um momento.Beatriz apressou-se para fora, como se estivesse fugindo de algum perigo iminente.Daniel ficou confuso, se perguntando se havia feito algo para deixá-la chateada.Descendo as escadas, Beatriz chegou ao jardim.A brisa suave a fez sentir-se imediatamente mais confortável, o calor em seu corpo lentamente se dis
Daniel deu dois passos para trás, olhando para ela com um olhar complicado.Beatriz ficou ainda mais animada, esse olhar tinha um quê de ressentimento?Quanto mais Daniel tentava se esquivar, mais ela se excitava. Nos sonhos anteriores, Daniel era sempre o dominador, deixando-a sem forças para resistir.Mas agora, ele havia mudado de estilo, e ela gostava disso.— Existe alguma parte do seu corpo que eu não possa tocar?— Beatriz, você bebeu?— Daniel perguntou, confuso.Por que ela estava sendo tão ousada?— Eu não bebi, isso é o meu sonho, eu não posso comandar? Vem aqui, deixa eu cuidar de você.— O seu sonho?— Não é?— Então, no seu sonho, o que você quer fazer comigo?Daniel apertou os punhos, tentando controlar as emoções complexas que sentia. Ele queria saber, no sonho, o que Beatriz faria com ele.Ele sabia que estava brincando com fogo, mas ainda assim avançava como uma mariposa para a chama.— Isso foi você quem disse...Quando ele se aproximou, Beatriz o puxou para a cama, d
Ultimamente, Beatriz também não sabia o que estava acontecendo com ela, estava irritada e incapaz de se acalmar. De fato, as mulheres, quando chegam a uma certa idade, também têm suas necessidades.Enquanto ela estava perdida em seus pensamentos, a porta do banheiro se abriu de repente.Beatriz levou um susto e se afundou na banheira, abraçando o próprio corpo.— Você... o que você está fazendo?— Eu pensei um pouco, e não posso ir.— Ah?Daniel avançou em sua direção: — Desde sempre, foi você que cuidou das minhas necessidades, e agora que sei, não posso simplesmente ignorar.— Eu também posso cuidar das suas.— Não precisa! Eu dou um jeito, compro um brinquedinho, contrato um modelo masculino...— Modelo masculino?— A expressão de Daniel escureceu.— Não, não... eu estava apenas dizendo qualquer coisa... nunca faria isso. Vou comprar um brinquedinho...Mas já era tarde demais, Daniel já tinha entrado na banheira. Era uma banheira de duas pessoas, então era especialmente grande, com e
Beatriz só veio a descobrir depois que, mesmo sem ir até o último passo, era possível alcançar o clímax, voar alto e então ser derrubada de volta à realidade.No início, ela mordia o lábio, recusando-se a emitir qualquer som, achando-se demasiadamente libertina e envergonhada. Mas ele sempre encontrava uma maneira, pacientemente a acalmava, fazendo-a se soltar aos poucos.Ele até a encorajava.— Você tem um gemido muito bonito.— Beatriz, você fica especialmente linda assim.— Não fique tão tensa, relaxe um pouco, senão não vai se sentir bem.— Siga meu ritmo.— Beatriz, você nunca me chamou de 'amor', certo?— De repente, ele fez uma pergunta fora de contexto.— Ah...— Ela respondeu vagamente, coberta de suor, ofegante. O prazer trazia consigo ondas de tremores.— Chama de 'amor', vamos?Beatriz travou ao ouvir isso. Chamar de 'amor' era mais embaraçoso do que seus gemidos de prazer?A relação deles era bastante complicada, como se fossem parceiros casuais, mas não completamente.— Nã
Ela dobrou a gravata cuidadosamente e a guardou na gaveta.Levantou-se e foi até o banheiro, olhando para si mesma no espelho.Ainda com as bochechas coradas, eles nem tinham chegado ao último passo, e ela já se sentia quase destruída. Ela nem queria pensar se tivessem ido até o fim...Ela mal teve esse pensamento e apressou-se em lavar o rosto com água fria, tentando interromper seus devaneios.Daniel não queria ir até o fim com ela, a única vez que ele tomou a iniciativa de falar foi porque ela estava prestes a tornar pública a sua situação.Ele disse que, ao se tornar verdadeiramente a Sra. Dias, ele se responsabilizaria por ela ao longo da vida. Era seu senso de dever, acreditava que, tendo-a em seus braços, tinha a responsabilidade e a obrigação de protegê-la.Na verdade, ele resistia muito internamente, até mesmo no ápice, ele recuava vários passos, não querendo que ela se aproximasse.Os dois eram como um homem e uma mulher com necessidades normais, buscando conforto um no outro
Beatriz sentiu-se envergonhada ao ler a mensagem.Ela não foi forçada, depois acabou consentindo, não podia culpar Daniel. Hesitante, ela respondeu à mensagem.【Eu só estou um pouco ocupada no estúdio, não é nada mais. Você não precisa ficar na empresa, pode voltar para casa à noite.】【Tudo bem, então jantamos juntos à noite.】As têmporas de Beatriz pulsaram, ela realmente não queria jantar... Mas se recusasse, Daniel certamente pensaria que o incidente da noite anterior havia se tornado um obstáculo entre eles.Ela teve que concordar, mesmo contrariada.【Às seis da tarde, eu passo para te buscar.】【Eu posso estar um pouco ocupada à noite, não sei a que horas vou terminar.】【Não tem problema, eu espero por você.】Dito isso, Beatriz também não tinha muito mais o que dizer.Neste período, o estúdio ficou visivelmente mais ocupado, Débora fez um pedido público de desculpas, e com o seu renome de designer internacional, o outrora desconhecido estúdio tornou-se conhecido em todos os lares.
Foi então que Carlos a chamou.— Bia, tenho uma pergunta que quero te fazer há muito tempo.— Pergunte.— Na sua opinião, quem é mais bonito, eu ou o Daniel?Beatriz se engasgou com a comida, tossindo incessantemente, até lágrimas brotarem de seus olhos. Que pergunta mortal era essa.— Come mais devagar, ninguém vai tirar seu prato.— Daniel a ajudou a se acalmar.Depois de se recuperar, ela apressadamente disse: — Vocês dois são bonitos, cada um tem seu charme!Não pensava em ofender ninguém.Carlos sorriu ainda mais, apoiando o rosto na mão enquanto continuava.— Mas escolha um que você acha mais bonito.— Carlos... essa pergunta é muito superficial...— Vamos lá, eu também quero saber.— Daniel também falou, sua voz era grave e rica, muito agradável de ouvir.Ele a olhava calmamente, como se dissesse: mesmo que você ache Carlos mais bonito, não vou me zangar.E Carlos, com um sorriso no rosto, parecia dizer: você não me escolher não vai me deixar chateado, fale sem medo.Beatriz desej