Beatriz, ao ouvir a ordem da avó, não hesitou e esbofeteou Débora.

Débora, naturalmente, não iria ficar parada sem reagir, mas a avó estava preparada e mandou segurá-la firmemente.

— Essa pessoa está fora de si, bater até ela acordar! — A avó falou sem rodeios, decisiva e imponente.

Beatriz deu mais um tapa em Débora.

— Por que eu perdi minha reputação, você não sabe? Só porque é seu aniversário, isso justifica ignorar minha vida ou morte? Você deve ter ficado muito satisfeita naquela época. Nesses três anos, eu não te devo nada, foi você quem seduziu meu namorado! Pessoas como você, mais cedo ou mais tarde, colherão o que plantaram. Se a sua retribuição não chegar, então, eu serei sua retribuição!

Beatriz continuou batendo até suas mãos ficarem vermelhas e dormentes de dor. Débora, com o canto da boca sangrando e cabelos emaranhados, já não tinha forças para chorar ou gritar. Do outro lado, Daniel mantinha Afonso sob controle, sem chance de reagir.

— Se você conseguiu Beatriz, por que