— Vou pedir ao motorista para te levar para outro lugar, tudo estará preparado para você, qualquer coisa me ligue. — Daniel falou calmamente.Ao ouvir isso, Bruna ficou pasma, ela jamais esperava que a pessoa a se mudar seria ela. Ela sempre ficou aqui! Mas desde que o irmão conseguiu uma nova cunhada, ele não se importava mais com ela. Ela estava extremamente magoada, as lágrimas caindo incessantemente.— Irmão, você vai me mandar embora?— Estou fazendo isso para te proteger, se você continuar se machucando por qualquer coisa, significa que você e sua cunhada não podem viver juntas, estou fazendo isso pelo seu bem.— Eu... — Bruna desabou: — Não há incompatibilidade, eu que fui descuidada, vou prestar mais atenção daqui para frente.O irmão sempre se importou com sua saúde, ela pensou que poderia derrubar Beatriz, mas acabou se prejudicando. Ela só podia ceder.— Então peça desculpas para sua cunhada, você se machucou e assustou ela.— Eu pedir desculpas? Eu que me machuquei!— Então
Ela era a primeira mulher a satisfazer suas necessidades?— Beatriz! — A voz do homem mudou de tom, e Beatriz percebeu que havia ido longe demais. A toalha estava claramente erguida de forma notável.— Eu... estava apenas curiosa...— Você sabe, a curiosidade matou o gato.O homem deu um passo em sua direção, encurralando-a contra o balcão. Atrás dela, um mostruário de vidro exibia relógios caros e joias. Sua espinha gelou, assim como seu coração.— O que você vai fazer?— Não olhe, me ajude.— Por que não posso olhar?— Porque é... sujo.— Eu não quero ajudar...— Por favor.Daniel sussurrou em seu ouvido, contendo seu desejo. Esse sussurro soou como um pedido de socorro, fazendo o coração de Beatriz vacilar, rendendo-se ao charme daquele contraste.Daniel, por fora, parecia destemido e orgulhoso, invencível. Mas nessa questão, ele era tímido e hesitante, como um jovem inocente explorando cautelosamente.Daniel temia que ela espiasse e pegou uma faixa de seda para cobrir seus olhos. E
— Eu acho, você não quer dormir comigo. — A voz de Daniel era extremamente rouca.— Por quê?— Eu sou obsessivo, sombrio, assustador, não sou como você pensa. Acho que você não quer se envolver com alguém como eu. Então, qual o problema de mantermos este tipo de relação? Você se casa comigo, mas eu não te toco de verdade. Se você decidir se casar novamente no futuro, será mais fácil lidar com seu próximo marido. Beatriz, exceto por Afonso, se você encontrar alguém que goste e que realmente a ame, estou disposto a deixá-la ir.— Por que Afonso não pode?— Eu não o respeito. — Daniel disse com desdém ao mencionar Afonso.Ele sempre discordou da visão de amor de Afonso, Afonso não era digno de Beatriz.— Então, como você realmente é?— Eu disse, a curiosidade matou o gato. — Daniel falou de uma posição superior, visivelmente descontente.Beatriz podia adivinhar o que ele queria dizer, mas também achava impossível, Daniel, uma pessoa tão honrada e justa, como poderia ser obsessivo, sombrio
Bruna estava deitada na cama, abraçando um brinquedo, com lágrimas nos olhos, parecendo muito miserável.— Quem disse isso? Eu ainda cuido de você como antes, e agora tem mais uma pessoa para te amar e cuidar de você, isso não é bom?— Eu não quero o amor dela. Irmão, por que você não escolhe outra cunhada? Aquela que nossos pais encontraram para você é perfeita, eu gosto muito dela. Elegante e inteligente, muito adequada para você.— Mas é dessa cunhada que eu gosto. — Daniel disse, enfatizando cada palavra.Ouvindo isso, Bruna ficou com lágrimas penduradas nos cílios, incrédula.Ela conhecia Daniel muito bem; se ele dizia que gostava, era porque realmente gostava. Ele era teimoso e valorizava muito os sentimentos antigos; podia guardar um amor no coração por muitos e muitos anos.— Irmão... por que? O que ela fez para você gostar tanto dela? Ela merece?A expressão de Daniel ficou séria. — Bruna, preste atenção ao seu tom. Ela merece o melhor deste mundo.— E eu? Eu também quero o me
Talvez fosse o olhar intenso de Afonso que fez Beatriz se sentir desconfortável. Ela baixou a cabeça para beber seu café, evitando seu olhar.— Beatriz, você não deveria se destruir para me retaliar. Eu sei que te machuquei profundamente, se não fosse por Débora, eu teria escolhido você, mas infelizmente... Volte atrás, se estiver precisando de dinheiro, me diga, eu posso te ajudar.— Não é o que você está pensando.— Então é o que? Daniel já é casado, você não se envergonha de ser a outra? Você não consegue superar nem a mim nem a Débora, por que se rebaixar a ser amante de Daniel?— Vá perguntar ao seu grande amigo, não tenho mais nada para dizer, vou embora.Beatriz não queria continuar essa conversa. Ela se virou para ir embora, mas foi interrompida por ele novamente.— Se você está destinada a ser amante de alguém, que seja a minha.Beatriz parou bruscamente, olhando para ele com incredulidade: — O que você está dizendo?Afonso parecia ter ponderado profundamente antes de falar, o
Ela transferiu o dinheiro diretamente para Débora.Débora logo ligou, questionando: — O que significa isso, me dar dinheiro do nada?— Esse dinheiro é do Afonso, ele me deu para caso eu precisasse de algo, disse que eu poderia gastar como quisesse e que, se não fosse suficiente, eu poderia procurá-lo. Mas eu não queria ficar com ele e ele não aceitou de volta, então pensei que, sendo vocês da mesma família, seria a mesma coisa.— Afonso te dar dinheiro? Como assim?— Acredite se quiser.Beatriz desligou o telefone e enviou uma mensagem para Afonso.【Não vou ficar com o seu dinheiro, acabou entre nós, você não tem motivos para gastar comigo. O dinheiro, eu dei tudo para a Débora.】【Beatriz, como você é teimosa, já te disse de todas as maneiras e você não se toca?】Beatriz recusou a gentileza dele várias vezes, o que deixou Afonso bastante irritado. Beatriz não respondeu mais, ele que se preocupasse em lidar com Débora.O terno feito à mão para Daniel já estava pronto, o vestido de Bruna
Levemente lambendo, mordiscando, sugando...Daniel apertou a cintura dela, sentindo a umidade quente, macia, e delicada da língua dela. Seus lábios suavemente sugando pareciam capazes de arrastar sua alma para fora. Beatriz deixou várias marcas.— Isto é suficiente, certo?— Sim, é suficiente por enquanto.— Então, se não há mais nada, eu vou indo. Veja se o terno serve, se o tamanho não estiver correto, podemos ajustar...Beatriz tentou se afastar, mas Daniel a segurou firme.— O que você está fazendo?— Retribuir a gentileza.— O que é essa de retribuir, se foi você... — Ela exclamou surpresa, Daniel não havia beijado seu pescoço, mas sim puxou levemente a gola de sua roupa, depositando um beijo em sua clavícula.Ele continuou descendo. Beijando-a enquanto emitia leves suspiros, como se estivesse extremamente a desfrutar do momento.Mas ele não foi além, parecia saber exatamente até onde ir, sem exceder, mas ao mesmo tempo, deixando a situação incrivelmente íntima. Deixou uma marca
Beatriz pensou inicialmente que Daniel estava apenas lutando contra seus pais, mas depois, ao ver notícias sobre a alta das ações do Grupo Dias, percebeu que Daniel era um verdadeiro empresário. Sua aberta admissão de ser casado, essa responsabilidade assumida, fez com que as pessoas vissem com bons olhos sua liderança no Grupo Dias.Como disse um internauta: — Um homem que está disposto a assumir responsabilidades familiares nunca é ruim. Melhor do que aqueles que escondem seu casamento, traem e têm casos extraconjugais.A imagem de Daniel, juntamente com sua atitude aberta e honesta, fez as ações do Grupo Dias subirem ainda mais, tornando difícil distinguir se o motivo era o desenvolvimento do chip ou seu próprio charme pessoal.A coletiva de imprensa do Grupo Dias se tornou um dos assuntos mais comentados. A discussão estava em alta.Todos queriam saber quem era essa Sra. Dias, tão afortunada por se casar com um homem tão bom, provavelmente estaria sorrindo até em seus sonhos.Beatr