O beijo entre Adrian e Grace, inicialmente suave e cheio de carinho, rapidamente começou a intensificar-se. Adrian sentiu uma onda de desejo percorrer seu corpo, como se todo o tempo longe de Grace tivesse acumulado uma energia que agora explodia de uma só vez. Ele a puxou para mais perto, envolvendo seus braços ao redor dela, enquanto o calor entre eles crescia, e ele fazia questão de que ela sentisse o quanto ele estava completamente duro para ela. Sem parar o beijo, Adrian levantou Grace do chão, segurando-a firmemente em seus braços com cuidado. Grace entrelaçou suas pernas ao redor da cintura dele, sentindo a força do corpo de Adrian contra o dela. Seus lábios nunca se separaram, e ambos estavam imersos na sensação do toque, no sabor do beijo e na proximidade um do outro. Adrian começou a caminhar pela casa, segurando Grace no colo. Não era difícil encontrar o caminho até o quarto, já que a casa era pequena, com apenas quatro compartimentos: sala, cozinha, quarto e banheiro.
A madrugada estava tranquila, com apenas o som suave do vento balançando as cortinas do quarto. Grace dormia profundamente, envolta nos braços de Adrian, seus corpos ainda relaxados após a noite anterior. No entanto, a tranquilidade foi interrompida quando o celular de Adrian começou a vibrar insistentemente no criado-mudo. Adrian despertou com o som, mas não se moveu bruscamente. Ele olhou para o lado, certificando-se de que Grace ainda dormia tranquila, e com o máximo de cuidado, soltou-se do abraço suave dela, saindo da cama sem fazer barulho. Pegou o celular e, ao ver o nome de Marcos na tela, sabia que aquele era o momento decisivo. Ele saiu do quarto em silêncio, fechando a porta suavemente atrás de si e atendeu a ligação. — Marcos? — sussurrou Adrian, mantendo a voz baixa. — Adrian, é isso. Passei todas as provas ao delegado — a voz de Marcos estava carregada de urgência, mas também de alívio. — Alana será presa esta noite. O plano é invadir o clube, fechar o lugar e prender
Já era noite quando Adrian se olhou no espelho, ajustando a jaqueta de couro preta em seu corpo. Ele respirou fundo, sentindo o peso daquela noite. Tudo estava em jogo. Alana seria finalmente pega, pensou enquanto saía do quarto e pegava as chaves do carro sobre a mesa. Ele sabia que essa era sua chance de acabar com ela e o clube de uma vez por todas. Ao entrar no carro, o silêncio da noite foi rompido pelo som do motor. Adrian dirigia pelas ruas de São Paulo, as luzes da cidade passando rapidamente pela janela enquanto sua mente rodava, antecipando os acontecimentos. Ele se preparava mentalmente para qualquer coisa. Sabia que Alana era esperta e que não seria uma captura fácil. Mas ele estava pronto. Quando chegou perto do clube, a movimentação já era visível. Policiais disfarçados, o delegado e sua equipe estavam espalhados pela área, se preparando para a operação. O clima era tenso. Adrian estacionou o carro a uma distância segura e desceu, ajustando a jaqueta uma última vez ant
A luz suave da manhã invadiu o quarto, e Grace despertou com os primeiros raios de sol. Ela estendeu a mão, procurando por Adrian ao seu lado, mas a cama estava vazia. Seu coração apertou de imediato. Não era para menos, depois de tudo o que Adrian havia compartilhado sobre Alana e seus segredos sombrios. Ele havia deixado claro que iria acabar com ela, mas Grace não conseguia afastar o medo crescente. E se algo tivesse dado errado? Ela suspirou profundamente e se levantou, tentando afastar os pensamentos ruins. O dia seria longo, e ela tinha trabalho a fazer. Ao longo do dia, enquanto realizava suas tarefas, sua mente permanecia em Adrian. Será que ele estava bem? Ela só queria que tudo aquilo acabasse, para que pudessem viver em paz, longe dos perigos e das ameaças que Alana representava. Quando a noite finalmente chegou, Grace já estava de volta a sua pequena casa. Tomou um banho quente, tentando relaxar os músculos tensos, e se preparou para o dia seguinte. Ela tinha uma consult
A noite caía sobre São Paulo, mas a estrada estava cercada de luzes azuis e vermelhas piscando. Carros de polícia bloqueavam o caminho, e vários oficiais estavam em posição, armas prontas. Alana estava encurralada. Depois de horas de perseguição, ela não tinha mais para onde correr. O carro preto que ela usou para tentar escapar foi interceptado a poucos quilômetros da cidade. Adrian saiu do carro com os punhos cerrados, o coração batendo forte no peito. Ele sabia que aquele era o momento que tanto esperou. Ao se aproximar, viu Alana sendo retirada do veículo por dois policiais, suas mãos algemadas nas costas. Ela estava com o rosto marcado pela raiva, mas mantinha aquele sorriso frio e calculista que Adrian conhecia tão bem. Ele parou diante dela, os olhos fixos nos dela. O silêncio entre os dois era pesado, cheio de ressentimento e ódio. Adrian estava pronto para explodir. — Finalmente — disse Alana, quebrando o silêncio, o sorriso perverso ainda em seus lábios. — Achei que você
A cabeça de Grace doía quando abriu os olhos, e por alguns segundos, não conseguia entender onde estava. Tudo ao redor parecia sombrio e confuso. O frio e a escuridão do lugar a envolveram como uma névoa, e o cheiro de umidade preenchia o ar. Ela estava presa, amarrada a uma cadeira, e cada parte de seu corpo doía. Tentou se mover, mas as cordas que a mantinham presa eram firmes. Suas mãos estavam atadas atrás do encosto, e seus tornozelos presos às pernas da cadeira. Com o passar dos minutos, sua mente começou a clarear. Lembrou-se das horas antes de ser levada, de como foi arrancada de sua casa por dois homens desconhecidos. O medo a tomou. Onde estava? Quem a tinha levado? Ela olhou ao redor do galpão mal iluminado. O espaço era grande e abandonado, com paredes de metal enferrujado e um chão sujo de concreto. Perto da porta, dois homens, os mesmos que a sequestraram, caminhavam de um lado para o outro, inquietos. Eles olhavam para os celulares, claramente esperando por alguma lig
Adrian e Grace deixaram o hospital com o coração um pouco mais leve. Depois de tudo o que havia acontecido, ele quis garantir que o bebê estivesse bem. O médico confiável de Adrian, que já havia cuidado de situações complicadas antes, fez uma série de exames em Grace e garantiu que tanto ela quanto o bebê estavam bem. O alívio foi quase imediato. Depois de agradecer ao médico, Adrian levou Grace para o carro. Ela estava visivelmente cansada, mas conseguiu forçar um sorriso enquanto ele a ajudava a entrar no carro. Era um pequeno passo para voltarem ao normal, mas ambos sabiam que ainda havia muito a superar. A viagem de volta para a mansão foi tranquila. O silêncio no carro era reconfortante, um momento de paz após tantas coisas que haviam acontecido. Adrian dirigia com calma, suas mãos firmes no volante, mas de vez em quando ele olhava para Grace, preocupado com seu bem-estar. Ela estava pensativa, olhando para fora da janela, mas havia uma calma em seu rosto que não estava present
Quando Grace acordou, sentiu o corpo relaxado, embora ainda um pouco dolorido pelos eventos recentes. A luz suave da manhã iluminava o quarto, e ela notou que o relógio já marcava 7 da manhã. Havia dormido profundamente, algo que não acontecia há muito tempo. Ao se espreguiçar levemente, ela ouviu o suave som de panelas vindo da cozinha. Sorriu ao perceber que Adrian estava preparando algo, e que havia colocado ela na cama, já que até onde se lembra, ela estava no sofá. Levantando-se devagar, Grace ajustou a roupa ao redor do corpo e caminhou em direção à cozinha. Quando chegou ao portal de madeira, parou para observar Adrian, que estava de costas, mexendo algo no fogão. Ele usava um avental amarrado na cintura e parecia concentrado na tarefa, movendo-se com a confiança de quem já havia feito aquilo muitas vezes antes. Ela não pôde deixar de sorrir ao vê-lo ali, em um ambiente tão doméstico, e fez uma brincadeira suave. — Qual mulher não ficaria feliz por ter um homem maravilhoso