Percy me trouxe em casa, eu o convidei para entrar enquanto fazia janta para o meu pai ele me contava sobre a irmã mais nova. O carinho que ele fala dela é palpável, sorrio achando lindo o carinho dele para com ela.
_Você quer jantar?
_Não. - Ele responde se levantando da bancada da cozinha. - Vou conhecer meu sogro hoje?
_Você já conhece meu pai.
_Não como seu namorado.
_Não estamos namorando. - Digo de forma displicente, sinto seus beijos em meu ombro e pescoço. - O que você está fazendo...? - Pergunto com a voz mais melosa do que gostaria.
_Tentando descobrir o que sou para você, já que não sou seu namorado. - Solto um gemido sem querer e sinto seu sorriso sobre a minha pele. - Um ficante, talvez?
Me viro e o encaro.
_O que eu sou pra você? - Pergunto com a sobrancelha erguida, faço minha melhor pose inquisidora. Os olhos verdes agora muito mais escuros.
_Eu diria minha namorada, mas n
A semana passou muito rápido, em todos os dias Percy me trouxe em casa. Eu passei o sábado durante o dia arrumando a casa, a noite teve uma "festinha" na casa do meu namorado.Me surpreendi com a tal festa. Porque não é como as festas que Vitor costumava fazer, Percy se resumia com as irmãs dele e aos amigos. Tudo bem que eu me perdia as vezes na conversa porque dois deles só falavam em inglês.Tinha muita pizza, cerveja, refrigerante, salgadinhos e bolo. Enquanto tiro outra fatia de bolo uma cabecinha loira para ao lado._Você quer?_Você é... - Ela pensa um pouco. - Namorida do meu irmão?.Acho engraçado a forma que ela fala. Preciso me lembrar que ela está aprendendo o português._É namorada, e sim sou a namorada. - A garota sobe na bancada e vejo que tem uma cicatriz de queimadura no braço. - Você se queimou também?Ela levanta a manga da blusinha e posso ver o quanto está feia, a pele fina e enr
No domingo de manhã eu estava com o humor péssimo. Meu pai ainda estava dormindo quando acordei. Ele costuma chegar pela manhã quando seu plantão é a noite. Enquanto escovava os dentes o som do maldito interfone soava por toda a casa.Olho o relógio do celular e vejo que são dez horas da manhã. Quem em sã consciência bate na porta dos outros às dez da madrugada? Será que as pessoas não respeitam o sono dos outros!Abro o velho portão da minha casa. Moro num bairro humilde, apesar disso aqui é bem tranquilo. A maioria se conhece desde sempre, é um bairro bem antigo também. Na minha rua algumas das casas foram reformadas e estão até muito bonitas.A minha casa porém ainda tem o velho portão de madeira escura e sobre ele o pequeno telhado colonial. Olho pelo olho mágico e vejo um rapaz franzino, com certeza se enganou de casa. Abro o portão e tomo um susto.O rapaz segura um enorme buquê de rosas, pelo tamanho ex
Nós três fomos almoçar juntos. Meu pai, Percy e eu. Achava estranho o fato do meu pai ter tamanha liberdade com ele. Mas ouvindo os dois conversarem percebo que eles se conhecem a mais tempo do que imaginava, o que explica um pouco.Permaneço calada enquanto ouço os dois conversarem como velhos amigos. Eles estão falando do hospital Central onde meu pai trabalha e das pessoas que trabalham nele. Como se meu pai estivesse falando de um filho do qual tem orgulho sou incluída na conversa._Você acredita que outro dia o doutor Benedito estava falando dele para ele. Os dois riem com cumplicidade._Eu ainda não entendi... - Aponto o dedo de um para outro que estão sentados na minha frente, mudando de assunto completamente. - Qual é a de vocês? Há quanto tempo se conhecem? - Franzi a sombrancelha estranhando a cara que meu namorado fez._Você não sabia? - Percy é voluntário lá no hospital! Eu conheço ele tem...
Coloquei numa vasilha de porcelana branca o pêssego em calda e depois despejei o creme de leite que estava ao lado do queijo mascarpone. Me sentei ao lado do meu namorado que comia brownie com sorvete._Onde conseguiu isso? Ele apontou para um mostruário refrigerado que ocupava todo o lado esquerdo da entrada.Dei de ombros já colocando em minha mente que comeria daquilo também. Coloquei o primeiro pedaço na boca e gemi. Nunca tinha provado algo tão bom!Depois de acabar com o pêssego comi um pedaço da torta holandesa, outro de pudim e a goiabada com queijo. Ao lado daquele espaço da loja um arco dava passagem para uma outra área de vendas com potes de doce variados, queijos diversos, alguns pacotes de doces como cocadas, beijinhos, cajuzinhos, freezers com sorvetes e toda delícia pecaminosa.Percy comprou a
Depois de pouco mais de um mês depois da surra que Vitor levou. Ele continua me ligando, vira e mexe manda flores e da última vez até bombons. Umas duas vezes ele esteve aqui em casa, mas meu pai o colocou pra correr mesmo eu estando aqui.As vezes acho que meu namorado se sente incomodado. Eu não posso culpa-lo, também estaria no lugar dele. As atitudes do Vitor não são algo que eu possa controlar. O que Percy não sabe é que estou cada dia mais apaixonada por ele e Vitor não tem a menor chance.Enquanto estamos nos beijando na sala com a TV ligada para nos assistir. Eu estou sentada no colo dele. Nas pernas para ser exata, mais próxima dos joelhos. As mãos grandes e quentes seguram minha cintura carinhosamente, ele não está me apertando ou forçando meu corpo para mais próximo como Vitor costumava fazer. Estamos sozinhos em casa._Vocês podem fazer isso no quarto! - Meu pai fala assim que entra nos vê na sala.
Percy Jackson JohnsonQuando cheguei ao Brasil eu queria esquecer de tudo que aconteceu. Acordar naquele hospital e saber que meus pais tinham morrido foi muito difícil.As minhas irmãs e meus avós foram a força que me moveu até aqui. No começo eu fazia as seções fisioterapia por elas, depois com o tempo eu passei a me aceitar melhor, não que tivesse deixado de doer, ainda doía muito. Acredito que uma parte de mim morreu naquele incêndio.Depois de seis meses após acordar do coma os pesadelos vieram, então eu passei a me exercitar o máximo que conseguia, das aulas na escola a academia, apenas para ter uma noite de sono, o que não adiantava, os pesadelos sempre vinham.Quando tudo parecia estar perdido, veio o convite do meu tio James para que eu ficasse um tempo no Brasil. A primeira semana foi a segunda pior da minha vida.Sem se dar por vencido meu tio me incluiu num programa
Percy Jackson JohnsonBato na porta da sala que pertence a Paulo, como ninguém respondeu eu abri a porta. Suspiro cansado. Porque não consigo encontra-lo? Sigo meu caminho até a sala do meu tio, me assusto quando vejo Paulo saindo de dentro dela._Tudo bem Percy?_Eu estava te procurando Paulo. Preciso conversar com você... - Falo um pouco sem graça enquanto comprimento meu tio que está sentado em sua mesa de diretor._Sobre a Bella? - Eu confirmo, Paulo se despede do meu tio e sai pela porta, eu o acompanho. - Sobre vocês estarem na sala eu presumo. - Volto a acenar enquanto caminhamos até a sala dele. - Sentados um de frente ao outro com apenas a pequena mesa de escritório nos separando Paulo olha nos meus olhos. - - - Vamos lá põe pra fora._Não aconteceu nada...Ele levantou a mão pedindo que eu parasse.
Estava terminando de arrumar a casa quando meu namorado me ligou. Como prometido ele queria confirmar nossa ida ao cinema, marco com ele para me pegar às cinco da tarde. Deixo tudo pronto, inclusive um lanche para meu pai comer assim que ele chegar.Depois vou me arrumar. Coloco uma calça jeans e blusinha rosa de cetim, passo maquiagem e batom, me encho de creme e perfume, eu sei que exagerei. Quero muito agradar.Pego a bolsa e todo dinheiro que eu tenho, isso quer dizer quarenta reais. Dou uma última olhada no espelho. Pois quero ter certeza que estou bem. Não sei porque estou com essa vontade de agradar meu namorado, quero muito que ele me ache bonita. Eu sei o quanto isso é idiota, mas é como me sinto.Quando ele chega me faz ter certeza de estou bem antes mesmo que abra a boca para dizer._Você está tão linda e cheirosa...Sorrio com elogio. Ele não precisava ter dito nada, a forma como me olhou dizia tudo por ele. Estava comemora