Nós três fomos almoçar juntos. Meu pai, Percy e eu. Achava estranho o fato do meu pai ter tamanha liberdade com ele. Mas ouvindo os dois conversarem percebo que eles se conhecem a mais tempo do que imaginava, o que explica um pouco.
Permaneço calada enquanto ouço os dois conversarem como velhos amigos. Eles estão falando do hospital Central onde meu pai trabalha e das pessoas que trabalham nele. Como se meu pai estivesse falando de um filho do qual tem orgulho sou incluída na conversa.
_Você acredita que outro dia o doutor Benedito estava falando dele para ele. Os dois riem com cumplicidade.
_Eu ainda não entendi... - Aponto o dedo de um para outro que estão sentados na minha frente, mudando de assunto completamente. - Qual é a de vocês? Há quanto tempo se conhecem? - Franzi a sombrancelha estranhando a cara que meu namorado fez.
_Você não sabia? - Percy é voluntário lá no hospital! Eu conheço ele tem...
Coloquei numa vasilha de porcelana branca o pêssego em calda e depois despejei o creme de leite que estava ao lado do queijo mascarpone. Me sentei ao lado do meu namorado que comia brownie com sorvete._Onde conseguiu isso? Ele apontou para um mostruário refrigerado que ocupava todo o lado esquerdo da entrada.Dei de ombros já colocando em minha mente que comeria daquilo também. Coloquei o primeiro pedaço na boca e gemi. Nunca tinha provado algo tão bom!Depois de acabar com o pêssego comi um pedaço da torta holandesa, outro de pudim e a goiabada com queijo. Ao lado daquele espaço da loja um arco dava passagem para uma outra área de vendas com potes de doce variados, queijos diversos, alguns pacotes de doces como cocadas, beijinhos, cajuzinhos, freezers com sorvetes e toda delícia pecaminosa.Percy comprou a
Depois de pouco mais de um mês depois da surra que Vitor levou. Ele continua me ligando, vira e mexe manda flores e da última vez até bombons. Umas duas vezes ele esteve aqui em casa, mas meu pai o colocou pra correr mesmo eu estando aqui.As vezes acho que meu namorado se sente incomodado. Eu não posso culpa-lo, também estaria no lugar dele. As atitudes do Vitor não são algo que eu possa controlar. O que Percy não sabe é que estou cada dia mais apaixonada por ele e Vitor não tem a menor chance.Enquanto estamos nos beijando na sala com a TV ligada para nos assistir. Eu estou sentada no colo dele. Nas pernas para ser exata, mais próxima dos joelhos. As mãos grandes e quentes seguram minha cintura carinhosamente, ele não está me apertando ou forçando meu corpo para mais próximo como Vitor costumava fazer. Estamos sozinhos em casa._Vocês podem fazer isso no quarto! - Meu pai fala assim que entra nos vê na sala.
Percy Jackson JohnsonQuando cheguei ao Brasil eu queria esquecer de tudo que aconteceu. Acordar naquele hospital e saber que meus pais tinham morrido foi muito difícil.As minhas irmãs e meus avós foram a força que me moveu até aqui. No começo eu fazia as seções fisioterapia por elas, depois com o tempo eu passei a me aceitar melhor, não que tivesse deixado de doer, ainda doía muito. Acredito que uma parte de mim morreu naquele incêndio.Depois de seis meses após acordar do coma os pesadelos vieram, então eu passei a me exercitar o máximo que conseguia, das aulas na escola a academia, apenas para ter uma noite de sono, o que não adiantava, os pesadelos sempre vinham.Quando tudo parecia estar perdido, veio o convite do meu tio James para que eu ficasse um tempo no Brasil. A primeira semana foi a segunda pior da minha vida.Sem se dar por vencido meu tio me incluiu num programa
Percy Jackson JohnsonBato na porta da sala que pertence a Paulo, como ninguém respondeu eu abri a porta. Suspiro cansado. Porque não consigo encontra-lo? Sigo meu caminho até a sala do meu tio, me assusto quando vejo Paulo saindo de dentro dela._Tudo bem Percy?_Eu estava te procurando Paulo. Preciso conversar com você... - Falo um pouco sem graça enquanto comprimento meu tio que está sentado em sua mesa de diretor._Sobre a Bella? - Eu confirmo, Paulo se despede do meu tio e sai pela porta, eu o acompanho. - Sobre vocês estarem na sala eu presumo. - Volto a acenar enquanto caminhamos até a sala dele. - Sentados um de frente ao outro com apenas a pequena mesa de escritório nos separando Paulo olha nos meus olhos. - - - Vamos lá põe pra fora._Não aconteceu nada...Ele levantou a mão pedindo que eu parasse.
Estava terminando de arrumar a casa quando meu namorado me ligou. Como prometido ele queria confirmar nossa ida ao cinema, marco com ele para me pegar às cinco da tarde. Deixo tudo pronto, inclusive um lanche para meu pai comer assim que ele chegar.Depois vou me arrumar. Coloco uma calça jeans e blusinha rosa de cetim, passo maquiagem e batom, me encho de creme e perfume, eu sei que exagerei. Quero muito agradar.Pego a bolsa e todo dinheiro que eu tenho, isso quer dizer quarenta reais. Dou uma última olhada no espelho. Pois quero ter certeza que estou bem. Não sei porque estou com essa vontade de agradar meu namorado, quero muito que ele me ache bonita. Eu sei o quanto isso é idiota, mas é como me sinto.Quando ele chega me faz ter certeza de estou bem antes mesmo que abra a boca para dizer._Você está tão linda e cheirosa...Sorrio com elogio. Ele não precisava ter dito nada, a forma como me olhou dizia tudo por ele. Estava comemora
Percy Jackson JohnsonEstamos chegando às férias.Essas últimas semanas foram tensas, primeiro pelo que aconteceu no shopping, Isabella tentou esconder do pai a marca em seu rosto, o que eu achei uma péssimo ideia.Uma manhã Paulo acordou e viu a filha sem maquiagem, como esperado ele fez um escândalo. Depois de me dar um sermão por não ter ido a uma delegacia e ter ficado sem conversar com a filha por quase duas semanas, as coisas voltaram ao normal aos poucos.O que mais me deixou furioso foi que o covarde do Vitor me pegou de surpresa. Mas depois eu fiquei feliz, o que aconteceu fez com que Vitor se afastasse de vez. Ele nem olha para Isabella quando estamos nos corredores. Isso me deixa muito, muito feliz.O motivo número dois foi por causa das provas. Eu não conseguia me concentrar, nem estudar, então fui mal, muito mal. Para minha sorte quando as provas complemen
_Você pegou tudo princesa?_Sim amor. - Mostro minha pequena mala. - Tchau pai, se cuida, vê se não fica comendo besteira. - Dou um beijo nele._ Vão com Deus, cuidado na estrada e muito juízo. Você rapaz é bom cuidar muito bem da minha filha._Com certeza. - Meu namorado sorri. E me abraça. - Vamos logo. Ainda temos que pegar Yvi e Gwen.Abraço meu pai novamente e sigo até o carro. Eu estava muito ansiosa, nunca havia viajado com um namorado, confesso ter me surpreendido quando meu pai me deixou ir. Primeiro ele veio com um papo sobre camisinha e anticoncepcional. Constrangedor!Voltei a dizer que não estamos nesse patamar e que se acontecer eu vou falar pra ele. O mais estranho é que eu pretendo mesmo contar ao meu pai. Ele gosta do Percy, os dois mantém uma relação legal de amizade. Não sei se chegam a ser íntimos, mas são muito próximos e isso me deixa mais tranquila.
No dia seguinte eu demorei a levantar, estava morrendo de preguiça. Quando levantei demorei a escovar os dentes e a colocar um biquíni. Desci as escadas me sentindo com uma tonelada a mais. Comi devagar achando que estava sozinha na casa.Depois de tanto me chamar para ir a praia Yvi disse que todos iriam e que depois me encontrariam. Ouvi a voz do meu namorado e de mais alguém no portão olhei pela janela da cozinha e vi que o outro homem era o noivo da Yvi.Meu namorado me chama e eu respondo da cozinha ainda de boca cheia._Sua mãe não te ensinou que é feio falar de boca cheia? - Ele fingi indignação.Balanço a cabeça em negação._Vamos? - Ele pergunta assim que eu me levanto da mesa._Eu ainda não estou pronta. - Falo com desânimo._Meu amor o dia já está na metade..._Na metade? Que horas são!? - Digo assustada._Onze e meia. E