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Doutor, quando o procurei, o fiz porque sei de seu largo curriculum e de sua experiência de anos. Por isso, tenho a esperança de que até o final de todos os encontros que teremos que eu possa ao menos definir parte daquilo que eu sinto. Sei que esse não é o principal objetivo de nossos encontros, na verdade nossos objetivos são outros. Mas não tenho como seguir se não conseguir entender o que sinto aqui dentro. E parece que palavras não conseguem definir isso.

Mas, me diga, doutor. Na sua juventude, quantas vezes você falou que estava apaixonado? Quantas escutaram de seu lábio um “eu te amo” que parecia tão verdadeiro que até mesmo você acreditou nele? E quantas vezes foram somente palavras jogadas ao vento, que se perderam na linha de sua história, palavras que não devem ser nem lembradas por quem as ouviu?

Pois é, doutor. Já

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