KURTKURTAssim que entrei em Rosa, eu estava no paraíso. Eu sabia o que era estar a primeira vez com a nossa fêmea predestinada, mas aquilo com Rosa era completamente diferente. Talvez porque já nos amávamos antes da conexão. Às vezes, a conexão era uma forma de obrigar casais biologicamente corretos a terem bons filhotes. Não era o nosso caso. Eu amava aquela fêmea. Ela era tudo pra mim. “— Minha, nossa, MINHA!” — Thorin estava enlouquecendo. E eu conseguia ouvir Kina, a loba de Rosa. Ela era linda, por sinal. Eu mal podia esperar para correr com Rosa, transformada! Rosa estava me estrangulando loucamente e eu tinha que ficar quieto. Eu queria chorar por tudo. Pelo que passamos até ali, pelo tempo que passamos longe um do outro, pelo amor absurdo que eu sentia por ela e, também, porque eu estava sendo torturado ao ter que ficar parado enquanto ela se ajustava a mim. — Eu vou sair e entrar, ok? E prometo ficar paradinho — Quando eu disse aquilo, eu estava demonstrando como ela era
KURT— Eu vou foder a sua boca, Rosa. Engole tudo! Se não entrava na fenda quentinha entre as pernas dela, definitivamente não entraria todo na boca dela. Mas ela colocava tudo o que podia, até engasgar. Segurando os cabelos dela, eu a comi. Vi que ela movia os quadris e sorri. Ela estava de quatro e eu estiquei a mão, brincando com o clitóris dela. Rosa gozou e então sim, eu coloquei as duas mãos na cabeça dela e me deixei jorrar na garganta da minha mulher! — Cansada?Ela negou com a cabeça, apesar de eu sentir que os olhos dela estavam ficando pesados. — Um pouco — Ela admitiu, por fim. — Vem cá, amor. Eu vou comer você por inteira, Rosa. Todinha. Vai me dar tudo? — Eu perguntei enquanto ela se deitava nos meus braços e ela concordou. Rosa sabia o que eu queria — Não hoje. Mas eu comprei uns brinquedos pra você. Eu sabia que ficaríamos juntinhos. — Brinquedos? — Ela perguntou, mordendo o lábio e com a maior cara de vadia. A minha vadia. — Eu vou arrebentar esse cuzinho, minh
KURT— Você parece uma deusa, sabia disso? — Ela sorriu e corou. Demos as mãos e eu senti que havia algo a mais ali. Rosa parecia diferente. Na verdade, é como se houvesse algo com ela. Dentro dela. E não era a loba. O Conselho estava esperando por nós e assim que nos viram de mãos dadas, era nítido o quão chocados e insatisfeitos alguns estavam. Eu não dava a mínima. Bando de velhos fuxiqueiros e mal-amados! Beijei Rosa e fechei a porta atrás de mim, deixando a minha fêmea do lado de fora. Era melhor.— Alfa Kurt, viemos hoje aqui para conversarmos a respeito da morte da sua esposa — Jamerson falou num tom de leve deboche. Desgraçado! — Ah, sim. Eu sei. A minha finada esposa. — Da segunda, não é? — Greci disse, mas então, ele olhou para os outros e eu pude ver o olhar malicioso dele — Ah, é verdade. A primeira não morreu. Ela o traiu e saiu com outro macho, um rogue! E continuou viva… Ele estava fazendo pouco de mim! Olhei para Darius, pedindo permissão e ele levantou a taça del
ROSAFiquei feliz por ter a minha loba e por também ter o sangue da deusa, ou eu estaria absolutamente roxa e dolorida, hoje. Mas graças a essas dádivas, eu podia aguentar Kurt. Entramos no quarto e ele não esperou mais nenhum segundo, atacando a minha boca e descendo as alças do meu vestido, agarrando um dos meus seios. — Puta gostosa tem que ficar com essas delicias à mostra — Ele dá um tapa no meu seio. Ok, eu pensei que eu era mais do estilo romântico com pegada, mas eu gosto dessa selvageria safada e com palavras baixas, dele. A boca de Kurt no meu mamilo era de outro mundo! Senti o meu mundo girar. Obviamente, Kina e Thorin estavam se divertindo. — Ah, amoooor! — Eu não podia parar de gemer. Ele me levantou, até que minhas pernas enlaçaram a cintura dele. — Vou te foder todinha por todo esse tempo que eu fiquei sem você! — Ele sussurrou no meu ouvido, levantando o meu vestido e mexendo no meu botão — Isso, bem molhadinha. Pede… Pede o que você quer, Rosa. — Me fode! Quero
KURTVocê me marcou, sou sua fêmea, mas não a sua esposa. Não houve cerimônia alguma. Portanto, sou senhorita — Ela explicou e só mesmo a companheira de um macho Alfa como Darius, um Rei, para poder falar assim com ele e em vez de repreensão, ganhar um biquinho.— Nós vamos nos casar logo — Ele choramingou. — Acho bom — Ela falou e se levantou do colo dele, andando até Rosa e me dando um “oi”. Eu fui até Darius.— Onde você foi se meter, hein? — Brinquei, mas me arrependi imediatamente da minha péssima escolha de palavras, pois vi o sorriso sacana dele nas costas de Gini — Porra, Darius!Ele deu de ombros e bebeu o suco no copo dele, sem tirar os olhos de Gini. Suco, não vinho.— Eu a amo. Fazer o quê? — Ele respondeu — A sua é dócil.— Ela tem a forma dela de rebelião. Mas não é uma gatinha com garras afiadas como a sua.— Adoro as garras dela — Ele suspirou e as duas se aproximaram, Gini voltando ao colo dele e Rosa sentando-se ao meu lado. Darius beijou o pescoço de Gini, que fico
KURTE eu fui como uma flecha. Ainda bem que eu dirigia muito bem e a estrada também não apresentava problemas ou curvas demais. Chegamos lá em bem menos tempo do que o esperado. Assim que entramos na Packhouse, todos os membros de alto escalão que precisavam saber e serem apresentados formalmente, estavam ali. Não fiz aquilo com Giselle porque nem ninguém a queria, além de eu saber que seria com certeza temporário. — Ah, Kurt, preciso falar com você — Finn disse, após cumprimentar Rosa e nos felicitar. O tom dele não era dos melhores e eu sabia que tínhamos problemas. — Amor, me espera no quarto, sim? — Eu pedi e ela concordou. Nos beijamos rapidinho e eu a vi se afastar. Finn e eu fomos para o escritório — O que houve, agora?— O pai da Giselle está furioso e ameaçando invadir o bando. Ele afirma que você matou a filha dele para ficar com a Rosa. E não usou dos melhores adjetivos para descrevê-la. Eu já estava de saco cheio desse imbecil! Odiava pedras no meu caminho e Gregório
KURTQuando Gareth apareceu, foi ajudando dois de meus homens que haviam sido atacados por um grupo de Rogues. Gareth era um guerreiro formidável e acabou com a ameaça. Segundo ele, o pai dele era um Ranger, no entanto, eu sabia que não era verdade. Ele não era um Alfa, porém, seus laços sanguíneos não se resumiam a ser apenas um filho de Ranger. Me parecia mais um Beta. Esperei por longos minutos, e nada de Finn me falar nada e eu já estava irritado. “— Cadê o garoto, Finn?” — mandei pela conexão mental, mas ele aparentemente estava me bloqueando. Mas o que diabos?E o que mais eu poderia fazer além de ir atrás de Finn? Eu não cheguei a colocar os dois pés para fora do escritório quando a dor de Finn me invadiu. *** *** *** ***FINNDurante todo esse tempo que Kurt encontrou Rosamund e viveu todo esse martírio, eu não queria nada mais do que vê-lo feliz. Feliz como eu era com a minha amada Audrey e o meu pequeno Thomas. Eu era completo e desejava que Kurt também o fosse. Assim qu
KURT Fui o mais rápido possível até Finn, e quando cheguei à casa dele, ele estava ajoelhado na porta da casa. Por ser um horário em que normalmente o bando estava na ativa, não tinha gente por ali. — Finn! — Eu gritei, desesperado. A porta da casa dele estava aberta e o cheiro… Olhei para ele, que parecia longe dali e então, para dentro. Thomas! Não podia dar atenção para Finn, eu precisava ver o pequeno. Parecia que os meus pés pesavam e eu só conseguia pensar “não esteja morto!”. A criança estava com sangue, mas eu não via ferimento plausível. Audrey. Ela estava do lado dele, com os olhos fechados, com um ferimento no ombro. Mas ela respirava, também. Peguei Thomas e ele respirava, fraco e havia um pequeno ferimento na cabeça dele. Pelo visto, aquele sangue todo era dela. Enviei mensagem mental imediatamente para os médicos do bando, pedindo que chamasse pela Doutora Hanna. Depois, para os Rangers, porque tinha um cheiro ali que eu conhecia muito bem: Alexandra. Como aquela m