Capitulo 41

Celeste Moreau

A escuridão da câmara parecia mais densa do que antes, como se o ar estivesse impregnado com a energia de algo antigo e poderoso. Meus sentidos estavam em alerta, meu coração batia tão rápido que eu podia ouvi-lo nos ouvidos. Havia uma força no ar, algo primitivo e avassalador, que nos envolvia como uma sombra viva.

O caixão de obsidiana jazia imóvel sobre o altar de ossos, sua superfície negra reluzindo com uma luz fantasmagórica. Por um instante, um silêncio sepulcral dominou o ambiente, como se o próprio tempo tivesse parado. Mas então, um som baixo e profundo ecoou pela câmara.

Um ranger de pedra contra pedra. A tampa do caixão deslizou milímetro por milímetro, revelando o que estava dentro.

Nosferatu.

Meus olhos se arregalaram ao ver a criatura que repousava ali. Sua aparência não era monstruosa como as lendas descreviam. Seu rosto era pálido, as feições marcadas pelo tempo, como se fosse uma escultura de marfim envelhecida pelos séculos. Seus olhos, no entanto, er
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