Mundo de ficçãoIniciar sessão
Capítulos relacionados
64
Alessa O vestido era branco, mesmo estando guardado por tanto tempo não estava manchado ou com sujeiras aparentes, não gosto de festas, nem mesmo as do convento gostava e piorou se tratando de um jantar com Dário Albertini e sua família, jamais faria parte de sua organização, não faria sentido ir em eventos e festas deles, quando Dante avisou que iria nesse jantar resolvi assumir Cassandra poderia falar ou fazer algo que colocasse em risco nossa vida. Desde da meu casamento com Cláudio, não deixo de usar meu anel, ele é tão lindo que fico emocionada todas as vezes que olhou para ele. Sei que pode demorar mas logo estarei ao lado de Cláudio de maneira definitiva, ninguém irá nos separar. Tenho medo de Dante e de suas maldades, Cassandra não deveria tê-lo enfrentado daquela maneira, se ele descobre sobre nós, não vai pensar duas vezes antes de matar Cláudio. Saio do quarto indo para sala esperar por Dante, como queria que Camille fosse no meu lugar, seria um favor que me faria, essas
65
Dante– Sua mulher me odeia! – Sim como também odeia todos os outros membros da família e as poucas damas que conheceu, Cecilia é muito transparente e direta, acredito que por isso sou tão louco por ela, não tenho nada haver com sua vida mas a garota está cheia de marcas, o que quer ensinar a ela? A mulher teme respirar diferente perto de você. Aproveitei que elas estavam afastadas tomando café para contar a última piranhagem de Alessa, Dário como bom ouvinte prestou atenção em tudo que contei sem demonstrar nada como sempre. – Dante, quer uma opinião sincera: essa garota não trairia você jamais, no entanto, se traísse não seria uma surpresa, meu amigo, você está negligenciando uma bela mulher, Negrini não será o primeiro a tentar nem o último, escolheu comprar uma mulher linda, qualquer um percebe a beleza dela mas não adianta nada se você não perceber isso. Observo Alessa conversando com as crianças, posso tentar negar mas Alessa é lindíssima e chama atenção de qualquer homem, D
66
Semanas depois Alessa – Senhor Dante, gostaria de fazer um pedido. – Peça logo estou com muitas coisas para fazer, não quero e não posso perder meu tempo com vocêCláudio foi velado e enterrado rapidamente, não fui ao velório nem mesmo ao enterro pois Dante não permitiu, não pude me despedir do meu amor mas sei que ele me perdoaria, a vida que antes era difícil ficou mais complicada ainda sem Cláudio, não havia saída para mim além da morte, nada nessa vida fazia muito sentido mas talvez pudesse ter um pouco de Cláudio perto de mim. – Sei que a casa que foi de Cláudio está desocupada, será que posso ficar lá? É mais fácil para mim pois fica perto da área de serviço e do canil. Rezei tanto para Deus fazê-lo aceitar, prometi ficar de jejum sem comer ou beber durante sete dias, preciso estar onde meu Cláudio viveu, ouvir suas músicas, lavar suas roupas e deixar tudo arrumado do jeito que gostava, sei que não vai voltar mas quero cuidar do lugar que foi sua morada enquanto estava vivo
67
Alessa Olhei para ela sem reação ainda chorando, mas a primeira ação que tive foi limpar meu vômito, Camille ficou observando minhas ações como se quisesse alguma explicação da minha parte, Cassandra queria assumir mas não deixei, não quero brigar, discutir ou debater, quero apenas paz para viver. – Não se preocupe com isso, Camille, esse bebê vai morrer como os outros dois, os sintomas são os mesmos depois os bebês morrem com um mês ou dois, sempre do mesmo jeito com um forte sangramento. Quer mais alguma coisa? Estou ocupada e preciso terminar de limpar aqui, e ainda fazer o jantar. – Dante e eu vamos viajar, então você me garante que até nossa volta não haverá bebê, certo? Já perdi dois filhos, sei que esse anjinho também vai embora, entendi enfim que minha vida já tem um destino traçado viver em extremamente solidão e abandono, esperando a doença, tristeza ou a velhice acabasse com essa vida miserável. – Sim, agora pode me deixar trabalhar? Ela saiu sem dizer mais nada, fiqu
68
Dante Jarbas não foi buscá-la diferente do que disse, o mandei buscar Camille pois ela queria vir, vejo a luz da casa que antes era de Cláudio acessa, Camille agora está dormindo feito uma pedra, desço as escadas pronto para ir vê-la, não sei exatamente que horas chegou apenas sei que faz um certo tempo. Passo pelo jardim depois chego até a casa, a porta está escoltada como se ela não se preocupa-se com sua segurança. Qualquer um poderia vir até aqui e machuca-la mas a garota imbecil parece não ligar para isso, enquanto está sentada tomando uma sopa e comendo um pão, quando percebe minha presença continua sua refeição sem se importar comigo, minha mãe também chegou nesse estado de inércia não ligando para nada e nem ninguém. Meu pai achava que era frescura e uma forma de afrontá-lo, já eu acho que era o contrário, estava morta por dentro. Ela foi até o pequeno altar montado na sala para rezar, senti uma fúria gigantesca, essa infeliz prefere dar atenção para esse malditos Santos do
69
AlessaNão pensei que Dante viria atrás de mim afinal de contas Camille está aqui, imaginei que ela faria de tudo para mantê-lo longe tendo total atenção nela para que assim Dante não pensasse em mim mas pelo jeito não foi isso que aconteceu, fiquei com muito ódio dele, sei que tenho uma dívida com ele, só que isso não dá o direito dele vir na minha casa e destruir o meu altar.Ainda mais em dizer tantas bobagens, ele não é um deus, pode ser um homem muito rico mas ainda assim não tem o poder de Deus, não pode dizer que devo rezar para ele, é um homem soberbo e prepotente, acredita que por ser rico tudo gira em torno dele e para ele. Estava cansada, tinha acabado de jantar e não dei importância para a presença dele, ele vem aqui para me atormentar e não para perguntar como foi o meu dia, se preciso de alguma coisa mas sim para me infernizar.Quando percebeu que não ia dar atenção para ele e iria para o meu altar rezar como sempre faço a noite, ele resolveu quebrar meus Santos e destru
70
Dois meses depois Dante – Onde está Alessa? – Já se recolheu, senhor, precisa de algo? Preciso de Alessa, esses últimos meses não a vejo com frequência depois que destruí seu altar não tive tempo e nem oportunidade de encontrá-la, Camille está viajando, não quis dizer para onde ia e o que ia fazer a princípio mas depois de uns belos tapas disse que iria visitar sua mãe. Deixei que fosse pois não podia proibir de qualquer maneira, agora tenho oportunidade de trepar com Alessa sem que ninguém atrapalhe. – A chame! Léia olhou para mim como se estivesse pronta para negar mas sabe que não tem opção, um tempo depois Alessa aparece, ela está diferente, para ser mais específico, ela está gorda e percebo como seu quadril está mais aberto, a pego pelo braço levando para o meu escritório, ela não diz nada porque sabe que tem obrigação de me servir. A mando tirar a roupa notando como não resiste, quando a vejo nua percebo enfim o motivo de estar diferente. – Está grávida? Pensou que poderi
71
Votem e comentem! AlessaContinuo sentindo dores quando tenho que servi-lo mas é melhor do que perder minha filha, descobri alguns meses atrás que é uma princesinha, minha Bárbara, em homenagem a minha Santa de proteção, minha barriga está tão bonita, gosto de ficar alisando ela enquanto passo cremes e óleos, Cassandra diz ser bom para beleza e também para nós conectar com nossa bebê. Estou tomando banho depois que Dante foi embora, agora ele vem todos os dias, em horários diferentes, continua agressivo e cruel mas pelo menos me permitiu ficar com Bárbara, planejo uma boa vida para nós com fé, amor, respeito e dedicação sei que serei uma boa mãe como a minha foi. Ainda penso no convento mas não comentei isso com Dante, quando nascer sei que não estará ao meu lado portanto não será difícil levá-la para lá. Quando finalmente saio do banheiro já vestida me deparo com Camille visivelmente nervosa, não sei se sabe do contrato mas com certeza percebeu o que Dante está fazendo, mas não te