Nossas virtudes enfraqueceram, nos tornamos seres que defendem a escravidão tecnológica, quisera também, já que existiram abolicionista e escravocratas, divergem de opiniões sensatas sobre a vida, sobre o quinhão do saber, sobre a igualdade, nossas escolas estão lotadas de seres funcionais para o mercado de trabalho, mas não formam pensadores, aptos a desenvolver novos paradigmas, educacionais, sociais, somos seres que aceitam as modas que mídia dita, em seu padrão de beleza, onde o caucasiano és o mais belo, entre os belo, e em um senso de beleza, tal qual o de justiça, nos perguntamos, será válido, nossa sobrevivência se erguemos dilemas contra preceitos estabelecidos, da cor da pele, da segregação da classe social, ou até mesmo dos últimos dias, que convalescem nossas opiniões, somos seres que ergueram um império liberalista, excluindo irmãos, deixando-o com seu prato de alimento vazio e ainda levantamos dizeres, tais quais, como: - “Viva a Democracia”.
Se somos democratas, pois então o sentido da política de cotas, idem parecidas com os sistemas de castas, somos seres persuasivos, que no dilema do irmão, encontra a felicidade, mesmo que mesquinha, se ainda sobreviveremos, em uma ordem nefasta, ao qual os neo nazistas dizimaram uma civilização, justamente, por não aceitar a beleza afro.
Até quando poderíamos exprimir a beleza, de uma bela mulher, ou um belo homem, sem nos importarmos com os quesitos pré estabelecidos, somos uma sociedade preconceituosa, queira quando ligamos a televisão, demonstrando no cotidiano, apresentadores televisivos, de alta classe liberal, com o mesmo circulo de atores, fomentando esse teatro mágico.
Os empecilhos dos elementos de vinculação global, de informação, sutilmente nos demonstra a trajetória, de uma civilização, que tem como lema miscigenação, porém excluí seus irmãos dessa trajetória, somos seres dos subúrbios, descendo ao centro, conquistando seus empregos, suas moradias, suas possíveis e futuras namoradas, não poderíamos ser diferente, se no sangue pulsa, o sangue dessa gente, açoitada, para construir uma nação, tendo em troca somente o pão, não é um discurso inflamado em prol do abolicionismo, ou até mesmo de novas virtudes nas hierarquias comunitárias, somos cidadãos, que enfraqueceram com a virtude do belo, onde já se viu, dizer que tais seres são inferiores, se o mesmo sangue pulsante, pulsa nas veias, dos privilegiados, não seria a sodomia, ou até mesmo a prenuncia de um novo tempo, se também evitarmos a palavra que lança ao inferno dos sentimentos, uma discórdia, o afro és belo, és intelecto, és virtude, és igualdade.
Amélia Rodrigues, universitária do curso de direito, entrou através da política de cotas, regida pelo governo Brasileiro, porém, ao longo de sua trajetória, enfrentou vários preconceitos, estava em frente ao juiz, naquele caso, que daria o conforto para todo o fim de sua vida, em quesito material, mas não era isso, presenciou na palavra sarcástica do magistrado, tanto quanto dos professores e alunos, onde as mulheres belas, recebiam inúmeras cantadas de professores, colegas de classe, ela se retraía, nunca fora enamorada.
O flerte do juiz, em um tom sádico, sentenciou não o caso em questão, mas o preconceito que ela sempre vivera desde sua infância, os país sempre lutaram para ela ter uma boa educação, sempre bolsistas integral nos colégios de ensino fundamental e médio, esforçava-se ao máximo para tirar boas notas, sucedeu de forma automática, até sua aprovação na ordem dos advogados, onde deixou-se por um momento entrar na zona de conforto, preserva em seu íntimo, um sentimento puritano e a virgindade, engajou em lutas sociais, expôs alguns de seus dilemas em estrofes e versos, guardou na gaveta, sua personalidade era mais radical, de ir a luta ao combate, mesmo demonstrando fraqueza e uma baixo auto estima, quiseram sufocar na graduação, comentários soltos no ar de professores, inquiram ela uma praga, seu sistema nervoso entrava em colapso.
- “Ela não irá longe”.
Era o que falavam, mas por que a condenavam, sentia-se tal igual, mas na sua classe, só ela não pertencia a uma pequenez sem fim, a cor da pele, pré julgavam, pré condenavam, e tudo que ela fazia, era desmanchar as arapucas criadas pelo meio acadêmico, aquilo fora ficando tóxico para ela, no último ano estava a flor da pele, monografia, exame da ordem, estágio, o que mais poderiam esperar dela?
Estava subindo as escadarias da ascensão, pessoal, financeira, em sua colação de grau, sua família, muito retraída, prestou atenção no meio em que ela viver cinco anos estudando, um lugar de filhinhos de papai, que nunca precisarão dar um prego em um mamão, se formando, como também fizesse parte de um teatro mágico, mas não era isso, lágrimas vieram aos olhos de João Guilherme, pedreiro, que vira sua filha se formando, com muito labor, ela se desdobrava, em cuidados a idosos e aos códigos das leis, a mãe havia adquirido uma doença, o que não pôde presenciar, a irmã Guilhermina de sete anos, falava para o pai, e para quem quisesse ouvir.
- “Papai, o próximo será eu, em medicina”.
Não houve muito tempo para comemoração, eles não iriam participar do baile de formatura, já estava exausta, a mesma não pôde contribuir para tal festividade, saíram do recinto da colação, o jornal da cidade, já tirando votos.
- Senhor, senhor, uma entrevista.
- Pois não. Respondeu Guilherme.
- Foi difícil para sua filha se formar, considerando sua classe e os meios?
Amélia Rodrigues tomou as palavras, já havia tido êxito na prova da ordem, soltou as palavras, sem meia boca, para sociedade, os percalços, o preconceito invisível, o descrédito, o repórter também um afro belo, ouvia a tudo passivamente fazendo umas anotações, aquele discurso em frente a filmadora parecia estar sendo inspirado pelo espírito de Luther King.
Depois, de dez minutos contando sua trajetória, onde os demais saíam para sua casa, para comemoração particular, ela expôs sua cara.
O repórter do jornal, em lágrimas sem o motivo vai até o encontro dela.
- Sabe, três anos atrás, nessa mesma faculdade encontrei os mesmos problemas, porém, desistir.
Aquilo fora uma facada no coração de Amélia, um sonhador desistindo dos seus sonhos, alegou dar respaldo jurídico, afinal o que parecia inóspito, iria acontecer, a academia que ela se formou, entraria na justiça em uma briga, pela carga de preconceito que ela suportou, processaria seus mestres, mas em favor da honra de outrem.
- Não faz parte do processo em questão, mas Amélia Rodrigues e Arantes Humberto, os dois possuem um caso afetivo? A negação de ambos foram efetivas. Aquele jogo de conspiração contra o centro acadêmico estava acontecendo, não seria possível dar continuidade nesse instante, jogaram baixo com ambos, sabiam dos sentimentos de tais em questão, golpe baixo que o antigo mestre dos dois alegou, estar sendo movida a interesses afetivos e parciais. ---- Depois que Arantes Humberto, ouviu a trajetória de Amélia expondo na mídia nacional, ficara conhecida rapidamente, porém trouxe inúmeros inimigos, a então advogada, esperava o estudo de caso se concluir, sem um escritório que pudesse ter privacidade, se encontravam em soverterias e lanchonete. Humberto ouvia as palavras de Amélia com um êxtase indescritível. Contara sua jornada, após ter abandonado seu sonho na carreira jurídica, conseguiu estudar jornalismo, aos poucos criou um web canal, que f
Íris Guilhermina, estava fascinada com o novo ambiente pedagógico, nem sabia ao certo o sentido dessa palavra, mas estava fascinada com o novo colégio, se sentia igual aos demais, cansou, de ter que sentar em um canto da sala de aula, ter pouco direito de voz, na perguntas e nas dúvidas escolares, o ensino era agregado para as maiorias dominantes, teve suas primeiras aulas de computação e já inserindo o conceito de programação, o ideal do colégio era inovador, a menina mesmo em um colégio com bom amparo financeiro, se sentia excluída, nunca sobrava um computador na aula de informática, rara as vezes que sobrava, dividia com um amigo, Everton, que não deixava nem tocar no mouse, tão menos no teclado, aquele ambiente em que fora crescendo, de egoísmo, não enquadrava em seu amparo, o pão, com mortadela e margarina que levava ao colégio com suco de maracujá instantâneo, era por demais satirizada pelos amigos, mas aquele estopim de ser chamada de “carvão”, cortou o coração da criança.
As palavras, que ouviram do Juíz, deixou intrigada, apesar desse tempo todo, ela não tinha se declarado para Humberto, que por sua vez, se aventurava com Eduarda Gomes, que era tudo aquilo contra o que eles estavam lutando naquele momento. Eduarda Gomes, pele clara, conta bancária exorbitante, sentiu atraída pela ascensão de Arantes Humberto nos meios da mídia, ele não queria vincular o teatro a sua empresa, porém estava mudando de opinião, depois de ter conhecido essa mulher, que roubou um beijo inesperadamente, sabia-se pouco sobre ela, só que sua família era dona de uma cervejaria, Amélia Rodrigues, fora se acanhando, achava até o processo dele muito utópico quando se sentiu distanciada por um possível amor na vida dele, ela que já havia confessado de seu amor para mãe, não iniciou o namoro de ambos a tempo, agora sentia-se constrangida, em ver Eduarda Gomes, esperando Arantes na porta do fórum. Ela observa, atentamente, Arantes vem em sua direção. - Sabe,
Nos perguntamos nos contos de fadas, o que acontece, depois do viveram felizes para sempre. Realmente eles viveram felizes para sempre? Eduarda Gomes, perseguia seu irmão, ele nunca contou nada a respeito de ser um possível irmão, a possibilidade de ter dado um beijo em um sentimento conturbado o incomodava, porém eles nunca viveram essa paixão, Arantes só tinha olhos para sua esposa, que tivera uma filha, com nome de Esmeralda. Eduarda Gomes, sentia-se incomodada, perseguiu o colégio de Mãe Munita, colocaram pessoas para denegrir a imagem daquela escola formidável, em sua sabedoria, sabia que estava sendo vítima de perseguição, fizeram campanha contra ao canal web de Humberto, estava encurralando a todos, Amélia Rodrigues, não conseguia provar uma possível conspiração, vindo da família negada de seu marido, guardava segredo incondicional, até que sem muitas opções resolveram se abrir ao diálogo e a chave era a diretora do colégio. Se encontrou com a sogra.
Época de retrocesso, épocas ao qual senhores ditos superiores, possuíam forças escravas para a elaboração de suas tarefas, seja as domésticas, ou latifundiárias, não seriam eles os submissos, eras os explorados pelo sangue de gerações e gerações, o suor o sangue de seu corpo, eram seres cruéis os que ordenavam a elaboração dessas mesmas tarefas, quando alguém a diz a ser, subserviço, nos tempos atuais, romperam o elo meritocráticos, conseguem sua posição, com o mesmo suor e sangue, posição essa cada vez mais de brilho na sociedade, que tem por respaldo a retórica grosseira do preconceito, um homem de tempos atrás, próxima a abolição dos escravos em mil novecentos e oitenta e oito, no Brasil, um ser ao qual deve como codinome Hariel. Aos treze anos de idade, comemorava, não ia existir mais no Império a escravidão, a princesa Isabel, dera um passo importante para a evolução da nação, evolução como seres, eram nas r
Raimundo ou Ariel, deve suas batalhas, assim como o marco do dircuso de Martin Luther King, tal qual segue:"Estou feliz por estar hoje com vocês num evento que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nosso país.Há cem anos, um grande americano, sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro.
Quantas emissões de satisfações teremos que emitir para respeitarmos adequadamente o próximo. " Declaração Universal dos Direitos Humanos PreâmbuloConsiderando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humanae dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz nomundo;Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a actos debarbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os sereshumanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a maisalta inspiração do Homem;Considerando que é essencial a proteção dos direitos do Homem através de um regime de direito,para que o Homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as
Raminundo, também Ariel ou Hariel, homem que ascendeu a escala evolutiva dos anjos, também era Abolicionista, e nos trechos tais quais o de Castro Alves, semeeou o amor e a luta pelos direitos, depois da surra que o deram, sentiu escolhido por Deus, o sangue de gerações passadas, seria também seu sangue derramado para gerações futuras, e se confortava nos trechos da poesia de Castro Alves, tal qual:"A Maria CandinhaQUANW EU leio o teu nome embalsamadoDas magnólias do sul sinto o perfume,Ouço a harmonia do violão magoado,Vejo a luz singular do vaga-lume!A Mãe do Cativo