— Quando Bruno partiu, Laura chorou por muito tempo,ela pensou nele todos os dias, de maneira desesperada e indesejada. Durante o dia, ela fingiu que estava sorrindo e vivendo a vida, e à noite, saiu para se divertir, também fingindo sorrir. Por mais intensa que fosse a emoção, com o passar do tempo, ela se tornou mais fraca. Bruno esperou todos aqueles anos e não poderia desistir facilmente,ele a abraçou. Seus olhos vermelhos estavam fixos na janela, onde Laura não podia vê-los. — Laura, me dê mais uma chance,eu vou provar que somos o par perfeito. Surpreendida pelo abraço repentino, Laura arregalou levemente os olhos. Ele a apertou demais,ela se sentiu como um pintinho, incapaz de escapar de seus braços. — Me solta! — Não vou. Laura tentou beliscá-lo, mas ele parecia ter olhos nas costas, segurando suas mãos com uma única mão. O carro chegou ao lugar onde Laura morava agora. Bruno viu Aaron esperando embaixo do prédio. Aaron também viu Laura dentro do carro,
— A senhora Reis não estava feliz. Isso ocorreu porque ela estava na posição de Vera. Beatriz respondeu com indiferença: — É o Rodrigo da família Santos. Não havia nada a esconder,quando decidiu se casar com Rodrigo, ela já havia tornado pública a identidade da filha. A senhora Reis franziu a testa e se virou para perguntar a Vera, que parecia muito desapontada: — Vera, na época, Rodrigo fez tudo isso por causa de uma mulher,essa mulher era Beatriz? Vera acenou com a cabeça, amargamente, e deixou a tesoura de lado. — Madrinha, eu preciso ir buscar Érica e Samuel na escola,vou sair agora. — Não se apresse, nós também estamos prestes a sair. — A senhora Reis deixou a tesoura de lado, lançou um olhar neutro para Beatriz e, em seguida, disse à senhora Correia: — Inês, nós vamos. A senhora Correia sorriu e despediu-se. Foi só nesse momento que ela se lembrou de que Vera havia sido reconhecida como nora da família Santos. E também dos gêmeos. A senhora Correia não sabia s
— Vera estava triste nos últimos dias. A senhora Reis percebeu isso e lembrou-se de que naquela noite Alves realizaria um jantar beneficente no cruzeiro, então ligou para Fabio. — Fabio, você vai ao jantar que Alves está organizando esta noite? Se for, leve Vera para se distrair,ouvi dizer que haverá um leilão das obras do mestre Mindé, Vera deve se interessar. Fabio não pretendia ir ao cruzeiro naquela noite, mas levar Vera não seria um problema. — Tia, eu vou buscar Vera à noite. A senhora Reis suspirou e falou a Fabio sobre Beatriz. — Não esperava que Beatriz fosse a mulher que destruiu a vida de Vera,ela teve um filho com Rodrigo, e quando Érica e os outros crescerem, não sei se não ficarão com algum ressentimento. Fabio franziu a testa,isso era uma confusão. Como Chris poderia se casar com uma mulher que tinha filhos de outro? Ele disse à senhora Reis para não se preocupar. — Agora Vera tem a proteção dos Reis, não precisa se preocupar em ser maltratada. A senhora Re
— Os dados da família Correia já haviam sido mostrados a Chris antes de ela voltar ao país. Sebastião tinha 15% das ações do Grupo Correia em mãos. — Deixe-me me apresentar, eu sou Sebastião Correia. Estive viajando no exterior por um tempo — Sebastião segurou um cigarro entre os dedos, deu uma tragada e soltou a fumaça lentamente. — Beatriz, você pretende vender suas ações do Grupo Correia? Ele foi direto ao ponto. Não parecia se preocupar se ela iria reagir. Beatriz sorriu levemente, cruzou as pernas e inclinou a cabeça. — Você realmente sabe fazer piada,por que eu venderia minhas ações se estou bem? — Você não é da família Correia, e como Chris já faleceu, você não acha que é complicado ter ações do Grupo Correia? Sebastião empurrou um contrato na direção de Beatriz. — O preço garantirá que a Srta. Silva fique satisfeita. Beatriz abriu o contrato e, ao ver o preço, achou engraçado. Ela empurrou o contrato de volta. — Não quero vender. Sebastião sorriu e apagou
— Fabio levou Vera para o lounge e serviu-lhe um copo de água quente. — O cruzeiro já partiu.não podemos voltar agora. — Eu sei. Fabio pegou o celular, querendo ligar diretamente para Lúcia. Vera entrelaçou nervosamente os dedos. — Fabio, você acha que a madrinha vai gostar dos brincos que eu arrematei esta noite? — Acho que sim. — Fabio não conhecia muito bem o gosto das mulheres mais velhas.ele franziu a testa ao perceber que o celular não tinha sinal. — Estranho, não tem sinal. Ao ouvir isso, o coração de Vera relaxou imediatamente. * No lounge do segundo andar. Beatriz estava sendo forçada a assinar por um segurança, mas cooperava. Se era para assinar, que assim fosse. De qualquer forma, se assinasse, o contrato seria inválido. Ela conseguiria imitar a caligrafia de outras pessoas. Nesse momento, alguém bateu à porta de repente. Sebastião franziu a testa. Havia seguranças na porta, então não deveria se preocupar. O som da batida continuou. Sebast
— Beatriz desceu do cruzeiro e entrou no carro. Rodrigo, que já a esperava dentro do carro, colocou um casaco sobre os ombros dela. Ele testou a temperatura das mãos dela. As mãos estavam um pouco frias. Rodrigo ajustou o ar-condicionado do carro. Assim que Beatriz entrou, ela já sentiu os cuidados de Rodrigo para que não ficasse com frio. Ela sorriu, encantadora. Ela sorriu, mas Rodrigo não riu. Ele não apenas não sorriu, mas seus olhos estavam sombrios. Rodrigo estava agindo de forma estranha. Beatriz olhou para ele com confusão e estendeu a mão, segurando a dele. — O que aconteceu? Tudo estava bem, por que de repente mudou… O homem a pegou no colo, afastou suas pernas e a fez sentar em seu colo. Durante esse tempo, Rodrigo sempre foi gentil e suave com Beatriz. Recuperado. Ele controlou o desejo de prendê-la a ele a qualquer momento. Se ele chegasse um pouco mais tarde ao cruzeiro, ela teria se metido em problemas? Essa preocupação despertou em seu
— Rodrigo não se opôs, e Andrea, ao ouvir que iriam sair para brincar, ficou apenas feliz, sem nenhuma objeção. A família toda trocou de roupa e, só então, Beatriz percebeu que Rodrigo havia preparado um armário cheio de roupas combinando para pais e filhos. Beatriz olhou para as roupas no armário e, emocionada, abraçou Rodrigo, dando-lhe um beijo. Os três vestiam roupas com o mesmo padrão e estilo. Parecia que isso alegrava o coração de todos. Beatriz foi preparar a toalha e a comida para o piquenique. Andrea foi procurar os brinquedos que queria levar. Rodrigo e Beatriz não se meteram no que a pequena queria levar. Assim, quando viram Andrea segurando uma pequena gaiola com um patinho dentro, houve um momento de silêncio. — Mamãe, o patinho também quer sair para brincar — Andrea inclinou a cabeça e perguntou. — Pode? Beatriz achou engraçado e adorável, mas não se opôs. — Tudo bem. Assim, a família, incluindo um patinho, foi para o maior gramado de Cidade A fazer
Vera ouviu Vítor perguntar de repente sobre o álbum de fotos. Ela congelou por um momento, ficou nervosa, e acabou derrubando o copo d’água que estava segurando.A esposa de Vítor, Juliana, chamou imediatamente uma empregada para limpar, enquanto entregava um guardanapo a Vera.Vera disse envergonhada:— Desculpa.Juliana respondeu:— Relaxa, querida! Quer trocar de roupa? Tenho um vestido novo que nunca usei, quer trocar?Vera sorriu, tentando disfarçar o desconforto:— Foi só um pouco de água, não precisa, obrigada.Juliana assentiu, deixando de insistir, e virou-se para Vítor:— Por que de repente quer ver o álbum?— Só quero dar uma olhada.Vítor não tocava naquele álbum que trazido da casa da mãe de Juliana, há mais de 20 anos. Na época, ele só folheou as páginas para ver as fotos de sua esposa, ignorando quase todas as outras.O álbum raramente saía do armário, mas da última vez que Juliana resolveu abrir e rever algumas fotos, Vera o levou consigo ao final. As fotos de Juliana f