— Os dados da família Correia já haviam sido mostrados a Chris antes de ela voltar ao país. Sebastião tinha 15% das ações do Grupo Correia em mãos. — Deixe-me me apresentar, eu sou Sebastião Correia. Estive viajando no exterior por um tempo — Sebastião segurou um cigarro entre os dedos, deu uma tragada e soltou a fumaça lentamente. — Beatriz, você pretende vender suas ações do Grupo Correia? Ele foi direto ao ponto. Não parecia se preocupar se ela iria reagir. Beatriz sorriu levemente, cruzou as pernas e inclinou a cabeça. — Você realmente sabe fazer piada,por que eu venderia minhas ações se estou bem? — Você não é da família Correia, e como Chris já faleceu, você não acha que é complicado ter ações do Grupo Correia? Sebastião empurrou um contrato na direção de Beatriz. — O preço garantirá que a Srta. Silva fique satisfeita. Beatriz abriu o contrato e, ao ver o preço, achou engraçado. Ela empurrou o contrato de volta. — Não quero vender. Sebastião sorriu e apagou
— Fabio levou Vera para o lounge e serviu-lhe um copo de água quente. — O cruzeiro já partiu.não podemos voltar agora. — Eu sei. Fabio pegou o celular, querendo ligar diretamente para Lúcia. Vera entrelaçou nervosamente os dedos. — Fabio, você acha que a madrinha vai gostar dos brincos que eu arrematei esta noite? — Acho que sim. — Fabio não conhecia muito bem o gosto das mulheres mais velhas.ele franziu a testa ao perceber que o celular não tinha sinal. — Estranho, não tem sinal. Ao ouvir isso, o coração de Vera relaxou imediatamente. * No lounge do segundo andar. Beatriz estava sendo forçada a assinar por um segurança, mas cooperava. Se era para assinar, que assim fosse. De qualquer forma, se assinasse, o contrato seria inválido. Ela conseguiria imitar a caligrafia de outras pessoas. Nesse momento, alguém bateu à porta de repente. Sebastião franziu a testa. Havia seguranças na porta, então não deveria se preocupar. O som da batida continuou. Sebast
— Beatriz desceu do cruzeiro e entrou no carro. Rodrigo, que já a esperava dentro do carro, colocou um casaco sobre os ombros dela. Ele testou a temperatura das mãos dela. As mãos estavam um pouco frias. Rodrigo ajustou o ar-condicionado do carro. Assim que Beatriz entrou, ela já sentiu os cuidados de Rodrigo para que não ficasse com frio. Ela sorriu, encantadora. Ela sorriu, mas Rodrigo não riu. Ele não apenas não sorriu, mas seus olhos estavam sombrios. Rodrigo estava agindo de forma estranha. Beatriz olhou para ele com confusão e estendeu a mão, segurando a dele. — O que aconteceu? Tudo estava bem, por que de repente mudou… O homem a pegou no colo, afastou suas pernas e a fez sentar em seu colo. Durante esse tempo, Rodrigo sempre foi gentil e suave com Beatriz. Recuperado. Ele controlou o desejo de prendê-la a ele a qualquer momento. Se ele chegasse um pouco mais tarde ao cruzeiro, ela teria se metido em problemas? Essa preocupação despertou em seu
— Rodrigo não se opôs, e Andrea, ao ouvir que iriam sair para brincar, ficou apenas feliz, sem nenhuma objeção. A família toda trocou de roupa e, só então, Beatriz percebeu que Rodrigo havia preparado um armário cheio de roupas combinando para pais e filhos. Beatriz olhou para as roupas no armário e, emocionada, abraçou Rodrigo, dando-lhe um beijo. Os três vestiam roupas com o mesmo padrão e estilo. Parecia que isso alegrava o coração de todos. Beatriz foi preparar a toalha e a comida para o piquenique. Andrea foi procurar os brinquedos que queria levar. Rodrigo e Beatriz não se meteram no que a pequena queria levar. Assim, quando viram Andrea segurando uma pequena gaiola com um patinho dentro, houve um momento de silêncio. — Mamãe, o patinho também quer sair para brincar — Andrea inclinou a cabeça e perguntou. — Pode? Beatriz achou engraçado e adorável, mas não se opôs. — Tudo bem. Assim, a família, incluindo um patinho, foi para o maior gramado de Cidade A fazer
Vera ouviu Vítor perguntar de repente sobre o álbum de fotos. Ela congelou por um momento, ficou nervosa, e acabou derrubando o copo d’água que estava segurando.A esposa de Vítor, Juliana, chamou imediatamente uma empregada para limpar, enquanto entregava um guardanapo a Vera.Vera disse envergonhada:— Desculpa.Juliana respondeu:— Relaxa, querida! Quer trocar de roupa? Tenho um vestido novo que nunca usei, quer trocar?Vera sorriu, tentando disfarçar o desconforto:— Foi só um pouco de água, não precisa, obrigada.Juliana assentiu, deixando de insistir, e virou-se para Vítor:— Por que de repente quer ver o álbum?— Só quero dar uma olhada.Vítor não tocava naquele álbum que trazido da casa da mãe de Juliana, há mais de 20 anos. Na época, ele só folheou as páginas para ver as fotos de sua esposa, ignorando quase todas as outras.O álbum raramente saía do armário, mas da última vez que Juliana resolveu abrir e rever algumas fotos, Vera o levou consigo ao final. As fotos de Juliana f
A voz infantil e fofa invadiu os ouvidos de Laura:— Tia, não chore, eu te dou meu doce!Laura parou de chorar imediatamente. Baixou o olhar para a pequena que estava à sua frente, com seus olhos brilhantes e expressivos.O coração de Laura derreteu, e ela se inclinou para pegar Andrea no colo.Como queria poder levá-la para casa. A pequena da Beatriz era muito fofa.Ela não conseguiu conter o murmúrio:— Nossa Andrea é tão fofinha. Não vou comer, pode ficar com ele.— Tenho mais, pode pegar.Diante da insistência da pequena, Laura aceitou o doce com alegria.Beatriz desceu as escadas com Rodrigo após o banho e encontrou Laura e Andrea brincando juntas no sofá. Pareciam duas crianças.Laura endireitou a postura assim que viu Rodrigo. Desde o desaparecimento de Beatriz cinco anos atrás, ela sempre ficava tensa ao ver o rosto frio de Rodrigo.A pequena Andrea, que estava deitada relaxadamente no sofá, também se endireitou ao ver Laura fazer o mesmo.Beatriz cutucou a cintura de Rodrigo,
Laura tentou se soltar.Infelizmente, a força do homem era muito grande e ela não conseguiu se libertar, então só pôde encará-lo com raiva. O caminho foi silencioso. Laura não queria falar, e Bruno também não insistiu.Ele a levou até o hotel e, por precaução, reservou outro quarto para si.Após tomar banho, Laura se deitou na cama, virando de um lado para o outro, claramente desconfortável.Ele explicou que na época escolheu partir porque os pais dela o ameaçaram usando sua mãe como alvo, e ela entendeu isso. Mas havia outra coisa que ela não conseguia entender.Laura cobriu o rosto com uma almofada, evitou continuar pensando no passado....Gonçalo estava diante de Beatriz, relatando a programação do dia. Ele mencionou outro assunto:— O assistente do Sr. Fabio ligou hoje de manhã. Ele quer marcar uma reunião para discutir uma possível parceria.Concentrada nos documentos da reunião de ontem, Beatriz respondeu sem levantar a cabeça:— O Grupo Correia já decidiu não cooperar com o Gr
Juliana acabou de entrar no banheiro quando viu uma mulher discutindo com Érica.Indignada, Juliana se aproximou com passos firmes:— O que tá fazendo?!Uma onda de raiva surgiu em seu coração. Como assim um adulto estava intimidando uma criança?Ela imediatamente colocou Érica atrás de si para protegê-la.Juliana não conhecia Laura, mas Laura reconheceu Juliana. Já tinha ouvido falar do casal de Reis e da sua relação sólida, o que despertava sua curiosidade.Laura falou enquanto acariciava os cabelos de Andrea, tentando acalmá-la:— Senhora, ela empurrou minha filha. Eu só pedi que ela reconhecesse o erro e pedisse desculpas. Isso é errado?Juliana ouviu a acusação de Laura e franziu a testa, claramente cética:— Isso é impossível. Minha neta é muito obediente. Ela nunca faria nada assim sem motivo.O olhar de Juliana demonstrava dúvida. O banheiro não tinha câmeras.Juliana deu uma olhada na garotinha nos braços de Laura. Como a criança estava de costas, ela não conseguiu reconhecê-l