Capítulo 10
Hoje à tarde, Cidade C estava sob uma garoa fina e persistente. Beatriz segurava uma mala com uma mão e um guarda-chuva com a outra, esperando por um táxi do lado de fora do hospital. Sua figura parecia um pouco solitária.

Ela havia prometido a Lucas que voltaria para assinar o divórcio e não podia esperar pelo procedimento de aborto.

Um carro parou bem na frente dela. Um braço tatuado com uma mamba negra no cotovelo repousava na janela do carro, segurando um cigarro entre dois dedos. O homem dentro no carro tinha um rosto bonito e marcante, com traços profundos e bem definidos.

— Entre no carro, para onde você quer ir? Eu te levo. — Ele apagou o cigarro entre os dedos e olhou para a mulher do lado de fora, segurando o guarda-chuva.

Enquanto Beatriz ainda hesitava se continuava esperando pelo táxi, Rodrigo já havia aberto a porta e, com passos largos, saiu do carro para colocar a mala dela, no porta-malas.

Beatriz não hesitou mais, foi até a porta do carro e entrou. — Para o aeroporto.
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