Rodrigo a ajudou a relaxar no banheiro.Ele estendeu a mão e pegou a toalha, a enrolando na cintura.Beatriz levantou as sobrancelhas, o olhando com certa surpresa.Ele a ajudou, mas não tomou a iniciativa de avançar para o próximo passo.A voz do homem era extremamente rouca. Ele disse baixinho:— Você está muito cansada, depois do banho, é melhor dormir cedo.O homem, demonstrando carinho, fez com que Beatriz aceitasse a situação com tranquilidade.*Andrea acordou pela manhã.Virou a cabeça para a esquerda e viu sua mãe, virou para a direita e viu seu pai.A pequena sorriu de boca aberta.Ela se virou silenciosamente e se levantou.Rodrigo já estava acordado quando Andrea se mexeu, mas ele fingiu estar dormindo, com os olhos fechados, tentando ver o que a pequena faria.Andrea não queria acordar a mamãe, então sua mãozinha gordinha se aproximou lentamente do nariz do pai.Ela apertou o nariz de Rodrigo.Na primeira vez, ele não reagiu.Andrea sorriu ainda mais e apertou novamente o
Beatriz estava revisando os documentos que precisavam ser tratados após as autoavaliações de cada departamento. Quando ouviu as palavras de Gonçalo, franziu a testa.Duas hipóteses surgiram em sua mente.Ela disse calmamente:— É imprescindível descobrir quem está por trás disso.O objetivo dele provavelmente era um de dois motivos: impedir a colaboração entre o Grupo Correia e o Grupo Y, ou algo pessoal.Agora que sabia o que havia ocorrido, pelo menos poderia explicar tudo a Ayque.Beatriz pegou o celular e ligou a Ayque.O telefone tocou algumas vezes antes de Ayque o atender. Sua voz, um tanto fria, disse:— Presidente Silva.Beatriz foi direta:— Sr. Ayque, só agora soube do ocorrido na noite de anteontem. Isso definitivamente não foi uma ação do Grupo Correia. Nossa parceria é muito importante.Ayque franziu a testa.Beatriz continuou:— Ainda estamos investigando, mas tenho duas hipóteses. Uma é que algum concorrente não quer que o Grupo Correia e o Grupo Y colaborem, e a outra
Rodrigo deu uma olhada rápida na exposição de arte e se aproximou de Juliana, sorrindo de maneira fria, sem que seus olhos expressassem nenhum calor.— Juliana, precisamos conversar.Juliana provavelmente já imaginava que ele estava ali por causa de Beatriz.Vera segurou o braço de Juliana com um pouco mais de força, também começando a perceber o motivo da visita de Rodrigo.Juliana deu um leve tapinha nas costas da mão de Vera e assentiu levemente.Vera, preocupada, seguiu Juliana.Os três foram até o escritório da exposição.Rodrigo puxou uma cadeira, se afastando um pouco de elas duas.— Juliana, obrigada por cuidar de Bia.Rodrigo disse essas palavras com um tom frio e sarcástico.Juliana sentiu uma leve mudança em sua expressão, e seus olhos demonstraram desagrado.Rodrigo tinha uma certa posição em Cidade A, mas ainda assim era mais jovem, e tal atitude arrogante a incomodava profundamente.Rodrigo sorriu e continuou.— Juliana, os Morais não estão sem inimigos. É preciso saber a
Ela continuou, entre soluços, dizendo:— Eu sou filha da família Pereira, tive uma vida boa, mas a mãe do meu namorado me fez de barriga de aluguel. Madrinha, se isso vazar, o que as pessoas vão pensar de mim? As palavras delas podem me matar!Juliana olhou para Vera, tão desolada, sentindo tanto pena dela quanto raiva por ela ter escondido a verdade.Ela respondeu lentamente:— Vera, eu entendo as suas dificuldades, mas você não deveria ter escondido a verdade sobre os filhos para mim.Ela realmente a tratava como sua filha de coração.Vera, com dor, cobriu o rosto com as mãos e disse, entre soluços:— Madrinha, eu nunca quis revelar esse segredo. Eu sofro, e tenho medo que os filhos também sofram no futuro.Juliana suspirou, e com um toque suave no ombro de Vera, disse, com uma pitada de impotência:— Levanta, minha filha, como eu posso te repreender?Vera, de joelhos, abraçou as pernas de Juliana e chorou alto, como se aquela dor, guardada por tanto tempo, finalmente estivesse saind
Fábio pensou um pouco mais, ainda preocupado, e foi até a mansão de Vera. Enquanto estava no carro, já havia ligado para o chaveiro e para a ambulância. Já no caminho, enquanto estava no carro, ligou para o chaveiro e para a ambulância.De qualquer forma, era melhor prevenir.Ele apertava a campainha e apressava o chaveiro para abrir a porta.Quando a porta finalmente se abriu, ele subiu as escadas apressado para procurar por ela.Ele a encontrou no banheiro.A banheira estava manchada de sangue.— Vera.Fábio estava com o semblante sério. Ele a tirou da banheira e a colocou rapidamente na cama, pegando uma toalha para envolver firmemente o pulso de Vera.— Vera, você consegue me ouvir?Ela já havia perdido os sentidos.Pouco tempo depois, Fábio ouviu o som da ambulância.Ele a pegou nos braços e a levou para baixo, a colocando na ambulância.Na porta da sala de emergência do hospital,Fábio massageava a testa e ligou para Vítor.A situação de Vera tem cortado o pulso de repente não p
Vera apostava sua vida que Juliana cederia, e essa confiança vinha do fato de ela já ter salvo a vida de Juliana no passado.Após a saída do casal, Vera se virou para Fábio, com a voz rouca, e disse:— Fábio, por favor, ligue para o empregado doméstico e peça para ele vir cuidar de mim.Fábio assentiu. Ele não era bom com palavras de consolo, então, com um tom tranquilo, disse:— O importante é que você está mais tranquila, não há nada que seja impossível de superar.Embora ele ainda não soubesse o que exatamente havia acontecido, já que Vera e o casal Rei não tinham contado nada, ele também não perguntaria.Fábio pegou o celular e fez a ligação para o empregado doméstico. Ele planejava esperar até a chegada dele antes de partir.Se sentou em uma cadeira que puxou e, como não era de falar muito, e Vera estava fraca, o ambiente na sala era bem silencioso.— Quero água. — Vera disse, com uma voz suave.— Claro. — Fábio se levantou, pegou um copo com água e a ajudou a beber com cuidado.A
O verdadeiro responsável por tudo era Fábio.Fábio não tentou esconder nada, claramente não tinha medo de que ela descobrisse.Era uma atitude carregada de um aviso claro.Beatriz soltou uma risada irônica. Os Reis realmente protegiam Vera.Ela viu Simon, quem estava com uma expressão de desdém, e sorriu levemente.— Gonçalo, leve esta documentação, junto com Simon, até a Propriedade dos Correia para a senhora Correia.Gonçalo acenou e fez sinal para que os seguranças levassem Simon.O sorriso de Beatriz se alargou, e ela disse calmamente:— Gonçalo, mande alguém ficar de olho em Fábio. Se ele sair a trabalho, organize para ele ter alguns homens liberais por companhia.Gonçalo pensou que Beatriz tivesse cometido um erro e perguntou com dúvida:— Organizar homens?Beatriz assentiu.— Sim, exatamente, homens.Gonçalo recuperou a compostura rapidamente.— Entendido.**À tarde, Beatriz e Rodrigo levaram Andrea para escolher um jardim infantil.Eles planejavam visitar três.Na verdade, ess
Como já decidiram escolher qual jardim infantil, Beatriz sugeriu:— Que tal fazermos bolinhos de massa hoje à noite? Vamos chamar Laura para vir aqui connosco.Rodrigo assentiu:— Faz o que você quiser.Beatriz sorriu e fez uma ligação para Laura.Laura foi acordada pelo toque de celular. Ela esticou a mão, tocando o celular sem abrir os olhos, e atendeu:— Tá, eu vou.Bruno estava sentado na beirada da cama, todo arrumado.Ele olhou calmamente enquanto Laura procurava o celular na mesa de cabeceira.Quando Laura desligou o telefone, percebeu que algo estava estranho. Ela abriu os olhos, virou e viu Bruno ajustando os punhos da camisa.— Acordou.— Você...— Quer saber por que estou aqui? Você não lembra? Você me usou, se levantou e vestiu a roupa, não quer mais se responsabilizar?Ele olhou para ela com uma expressão magoada.A voz de Laura ficou presa na garganta, mas lentamente ela começou a se lembrar.Bruno sorriu de forma enigmática.— Bom, parece que você se lembrou.Laura insti