Fábio pensou um pouco mais, ainda preocupado, e foi até a mansão de Vera. Enquanto estava no carro, já havia ligado para o chaveiro e para a ambulância. Já no caminho, enquanto estava no carro, ligou para o chaveiro e para a ambulância.De qualquer forma, era melhor prevenir.Ele apertava a campainha e apressava o chaveiro para abrir a porta.Quando a porta finalmente se abriu, ele subiu as escadas apressado para procurar por ela.Ele a encontrou no banheiro.A banheira estava manchada de sangue.— Vera.Fábio estava com o semblante sério. Ele a tirou da banheira e a colocou rapidamente na cama, pegando uma toalha para envolver firmemente o pulso de Vera.— Vera, você consegue me ouvir?Ela já havia perdido os sentidos.Pouco tempo depois, Fábio ouviu o som da ambulância.Ele a pegou nos braços e a levou para baixo, a colocando na ambulância.Na porta da sala de emergência do hospital,Fábio massageava a testa e ligou para Vítor.A situação de Vera tem cortado o pulso de repente não p
Vera apostava sua vida que Juliana cederia, e essa confiança vinha do fato de ela já ter salvo a vida de Juliana no passado.Após a saída do casal, Vera se virou para Fábio, com a voz rouca, e disse:— Fábio, por favor, ligue para o empregado doméstico e peça para ele vir cuidar de mim.Fábio assentiu. Ele não era bom com palavras de consolo, então, com um tom tranquilo, disse:— O importante é que você está mais tranquila, não há nada que seja impossível de superar.Embora ele ainda não soubesse o que exatamente havia acontecido, já que Vera e o casal Rei não tinham contado nada, ele também não perguntaria.Fábio pegou o celular e fez a ligação para o empregado doméstico. Ele planejava esperar até a chegada dele antes de partir.Se sentou em uma cadeira que puxou e, como não era de falar muito, e Vera estava fraca, o ambiente na sala era bem silencioso.— Quero água. — Vera disse, com uma voz suave.— Claro. — Fábio se levantou, pegou um copo com água e a ajudou a beber com cuidado.A
O verdadeiro responsável por tudo era Fábio.Fábio não tentou esconder nada, claramente não tinha medo de que ela descobrisse.Era uma atitude carregada de um aviso claro.Beatriz soltou uma risada irônica. Os Reis realmente protegiam Vera.Ela viu Simon, quem estava com uma expressão de desdém, e sorriu levemente.— Gonçalo, leve esta documentação, junto com Simon, até a Propriedade dos Correia para a senhora Correia.Gonçalo acenou e fez sinal para que os seguranças levassem Simon.O sorriso de Beatriz se alargou, e ela disse calmamente:— Gonçalo, mande alguém ficar de olho em Fábio. Se ele sair a trabalho, organize para ele ter alguns homens liberais por companhia.Gonçalo pensou que Beatriz tivesse cometido um erro e perguntou com dúvida:— Organizar homens?Beatriz assentiu.— Sim, exatamente, homens.Gonçalo recuperou a compostura rapidamente.— Entendido.**À tarde, Beatriz e Rodrigo levaram Andrea para escolher um jardim infantil.Eles planejavam visitar três.Na verdade, ess
Como já decidiram escolher qual jardim infantil, Beatriz sugeriu:— Que tal fazermos bolinhos de massa hoje à noite? Vamos chamar Laura para vir aqui connosco.Rodrigo assentiu:— Faz o que você quiser.Beatriz sorriu e fez uma ligação para Laura.Laura foi acordada pelo toque de celular. Ela esticou a mão, tocando o celular sem abrir os olhos, e atendeu:— Tá, eu vou.Bruno estava sentado na beirada da cama, todo arrumado.Ele olhou calmamente enquanto Laura procurava o celular na mesa de cabeceira.Quando Laura desligou o telefone, percebeu que algo estava estranho. Ela abriu os olhos, virou e viu Bruno ajustando os punhos da camisa.— Acordou.— Você...— Quer saber por que estou aqui? Você não lembra? Você me usou, se levantou e vestiu a roupa, não quer mais se responsabilizar?Ele olhou para ela com uma expressão magoada.A voz de Laura ficou presa na garganta, mas lentamente ela começou a se lembrar.Bruno sorriu de forma enigmática.— Bom, parece que você se lembrou.Laura insti
O quarto que Alexandre alugou ficava em um beco pequeno e desordenado. Ao longo do caminho, ainda dava para sentir o cheiro de esgoto. A motocicleta elétrica parou em frente a um prédio antigo e precário.Durante os anos em que Cristina esteve na prisão, ela quase conseguiu se livrar dos vícios de “dama da alta sociedade”. No entanto, quando entrou naquele quarto apertado, seguindo seu filho, não conseguiu evitar as lágrimas.O quarto só tinha espaço para uma cama, uma mesa pequena e um minúsculo banheiro. O ambiente todo era simples e estreito.— Mãe, não chora, eu preciso ir trabalhar. Se estiver com fome, pode cozinhar macarrão, ele está ali. — Alexandre apontou para a única mesa.Na mesa, havia uma placa elétrica, macarrão e alguns temperos. Cristina enxugou as lágrimas. Ela tinha imaginado que, ao sair de lá, teria uma refeição melhor, mas o que a aguardava era só macarrão.Ela forçou um sorriso:— Eu sei.Alexandre, apressado, terminou de dar as instruções e logo foi trabalhar.
Beatriz franziu ligeiramente a testa:— Mas por que ele não explicou tudo? Se o que aconteceu naquela época não for resolvido, Laura sempre vai ter algo pendente no coração.O Sr. Santos ergueu uma sobrancelha:— O que aconteceu?Beatriz mencionou o que Laura lhe contou.Rodrigo ouviu tudo e, depois, deu um beijo na testa de Beatriz:— Deixe Laura resolver isso sozinha. Podemos apoiar, mas não podemos interferir no relacionamento deles.Beatriz também sabia que outras pessoas não deviam se meter nesse tipo de coisa. Ela se ajeitou, colocando a cabeça no peito de Rodrigo:— Sim.Ela fez círculos com os dedos no peito dele e disse, preguiçosamente:— A noite está encantadora... Devemos continuar?Rodrigo segurou a mão dela, se virou rapidamente e a posicionou debaixo de si.Às vezes, Beatriz realmente gostava disso, de ver a expressão de Rodrigo, que, embora fosse tão educado e tranquilo por fora, estava cheio de desejo por dentro.Ela abriu um pouco os lábios vermelhos e mordeu ligeiram
— Estacione no Shopping Global.Beatriz planejava comprar um relógio masculino para presentear Rodrigo.Para passar despercebida, ela usou um chapéu e uma máscara.Gonçalo saiu do carro, abriu a porta e os dois entraram no shopping.Não havia muitas pessoas no shopping naquele dia.Ao entrarem, Beatriz e Gonçalo seguiram diretamente para o balcão de relógios.Enquanto Beatriz escolhia o relógio, ela ouviu a conversa de duas pessoas ao lado, que também estavam comprando relógios.— Essa daqui, o que você acha, filha? — Dona Morais perguntou à sua nora mais velha.— Mãe, seus gostos são impecáveis, Juliana vai adorar. — Respondeu Olivia sorrindo.Às vezes, ela não podia deixar de se admirar, a cunhada tinha uma vida de princesa na casa dos pais e, mesmo depois de se casar, continuava a viver como uma princesa. Já casada havia mais de vinte anos, ela ainda era muito querida pela família originada.— Embrulhe esse relógio, por favor. — Dona Morais, que tinha acabado de chegar de Cidade M p
— Sr. Ayque, peço desculpas pelo ocorrido da última vez. — Beatriz disse sinceramente.Esta noite, ela convidou Ayque para jantar, com o objetivo de se desculpar pelo incidente no hotel.O mal-entendido afetou significativamente a colaboração entre as duas partes.Ayque estava sentado à sua frente, com uma expressão fria, mas havia uma leve curiosidade em seus olhos.Rodrigo, surpreendentemente, se posicionou em favor de Beatriz.Ele olhou para Beatriz e, com um sorriso cavalheiro, disse:— Sra. Silva, já que a situação foi esclarecida, o importante é que o mal-entendido foi resolvido.Embora Ayque tenha dito isso de maneira polida e agradável, Beatriz sabia muito bem que o incidente havia feito com que ele começasse a questionar a administração do Grupo Correia. Ele provavelmente acreditaria que havia falhas na administração do grupo.Beatriz manteve o sorriso, ergueu a taça e disse:— Obrigado, e por favor, dê ao Grupo Correia uma nova oportunidade.Ayque levantou a taça:— Espero qu