Capítulo 20.

Deixei-a em minha casa, e segui em direção na qual venho me afastando a cada ano que passa. Ficando cada vez mais distante dos meus pais, e mais próximo de ser a única imagem da máfia siciliana. Eu não conseguiria dormir nem se eu quisesse, afinal devo fazer isto. Preciso provar para mim mesmo que meu censo de apreço pelas regras está acima de qualquer emoção, seja por amor fraterno ou romântico.

Não interessa quanto meu coração me explique que se trata da minha mãe. Meu pé pisa no acelerador, encurtando a distância entre a emoção e o dever. Dever. É para isso que fui criado. Meu falecido avó, meu pai. A única coisa que eles me ensinaram a respeitar as leis que a nossa família criou para governar o nosso território, nada além disso.

Desligo o motor. Puxando o ar gélido que se aproxima a meia noite. Os seguranças me recebem, sem se incomodar em informar a minha chegada aos meus pais. Os trabalhadores estão todos dormindo, então não há ninguém para me receber. Meus passos são a única co
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