Famiglia Colombo.Fiquei parada no batendo da porta, até depois que ele saiu. Eu pensava que não me importava com a existência dele e que o odiava, mas quando ele disse que ia embora eu quis pedir para ficar. Mas as palavras não saíram da minha boca. Já rastejei demais por atenção. Ou para que alguém ficasse comigo. Mas não mais. Por mais que eu tenha de ficar sozinha. Vai doer,mas não importa mais.Passaram-se 24h desde que ele foi embora, e eu não saia de casa. Dormia em seu quarto, dava voltas pelo sofá mais eu não conseguia ter coragem de ir para minha casa e encarar todos aqueles rostos que se sentem forçados a estar comigo. Quero que eles vão embora. Quero voltar para casa e encontar tudo vazio. Não quero mais aturar ninguém. Não irei mais ajudar ninguém. Mais 24h se passaram e a vontade de ir para casa, continuava a 0% .Deixem-me aqui até morrer. Desapareçam todos. Levem tudo que é meu se assim vos couber. Não preciso disso. Não quero mais impressionar a ninguém. Não quero mai
Eu não costumo fazer passeios aleatórios ou imprevistos. Principalmente pelo facto de ter uma agenda muito apertada, e porque minhas aparições públicos tem de ser calculadas. Passamos por uma loja para que ela pudesse encontrar roupas adequadas para uma saída em público.Não tenho nada planejado,nem sei para onde há levar. Eu só olhei para o rosto depressivo dela e decidi de que tinha de à levar para sair. Ela está com as costas encostadas na cadeira enquanto olha para janela do carro sem nenhum brilho nos olhos. Como se já tivesse vivido muitas vidas, já tivesse visto tantas vezes essa paisagem que nada mais a impressionava. E isso mexe comigo, não sou do tipo de pessoa que sente pela dor dos outros, mas quando o assunto é ela sinto vontade de a colocar num casulo onde ela viverá feliz para sempre, sem ser afetada por nenhuma tribulação.Estacionado o carro, no canal da grande cidade de Veneza. — Um passeio de gôndola?— ela questiona assim que ficamos de frente ao barquinho preto b
Famiglia Colombo.Quando ele me disse que está saído em viagem eu senti algo que nunca havia sentido. Saudade. Ele ainda nem havia saído do quarto, mais eu já estava com saudade. Estou apegada a ele de um jeito que nem eu sei explicar. Que quando ele disse isso, quis protestar. Não queria que ele fosse. Não tinha certeza se realmente ele iria voltar.Racionalmente, tudo bem. Eu sei. É óbvio que ele ia voltar. O império dele está aqui em Itália. Não tinha como ele não voltar. Mas diga isso para o meu coração. Eu não queria que ele saísse naquele momento. Eu precisava dele. Eu pensava que o ódio era a única coisa que nos ligava. Mas quando eu parava de frente para minha emoções. Não havia ódio, dentro de mim. Pode ser qualquer tipo de emoção, mas ódio não era.Então ele foi. Foram três dias. Sozinha naquela casa, batalhando com meus demônios. Olhando de frente para cada um e perdendo descaradamente uma vez após outra. Cortar. Empurrar. Não sentir.— Você está com medo de perder sua fam
Ele reservou um quarto na Torre de Pisa, para que pudéssemos nos trocar. Sem ter que interromper o passeio. Um monumento de quase 57 metros de altura, inclinado a 4 graus. Isto dá uma sensação de que estar andando em direção ao precipício. Já que Enzo fez questão de reservar o penúltimo quarto. Ele quer me matar de tensão. — Bum.— dou um grito de susto pois, estou encostada na janela imaginando como vai ser quando essa coisa desabar e nos formos engolidos pelas pedras. Ele começa a rir como um idiota. — Te assustei?— Idiota. — falo saindo calmamente de perto da janela. Ele me observa, ele olha atrás de mim e encontra o meu medo. E como um grande idiota que ele é. Ele tira os meus pés do chão me fazendo rodopiar. — No chão. Haaaaaaaaaa. Enzo. Chão. Agora.— Ohh querida. Estamos nos divertido. — ele diz sem me soltar. Com seu ouvido em meu ombro me deixando arrepiada. — Não me diga que tem medo de altura, baby.— Não é altura. Tenho medo de coisas altas e inclinadas. Me coloca no c
Fui recebida pela atmosfera acolhedora das crianças. Elas correram e vieram até mim , como se realmente tivessem sentido minha falta. Eles expressam o quão estavam preocupados com o meu sumiço e tudo mais. Como prometido, Lorenzo deixo tudo em ordem. Como ele mesmo havia prometido.Depois de uma pequena conversa com as crianças, subi para o escritório, sendo seguida por Lorenzo, Rej, Marco, Pérola, Bianca e Seizo , os únicos adultos que tenho comigo aqui na mansão.— Precisam de algum coisa?— questiono de braços cruzados, sem esboçar qualquer sorriso.— Ficamos preocupados...— Pérola solta. Bianca coloca sua mão no ombro dela, para que ela se cale.— Sim. O que ela quer dizer é que, a senhora deve pensar que todos somos que nem Vito.— Bianca diz olhando para seus pés.— Eu nunca disse isso.— Nos sabemos disso.— Rej toma a dianteira— mas como membros da família nos sentimos culpados pelo que aconteceu. Nos iremos entender se a senhor não nos quiser mais na sua casa. A senhora vez mui
A família Marchetti se estabeleceu na República de Veneza. Isto não lhe tira o domínio sobre todo o território italiano. Gradualmente, o Don vai abrindo mão de algumas regiões de modo à descentralizar cada vez mais seu poder. Mas ao fim de contas todas as famílias devem lhe prestar contas. A maior parte das famílias têm sobre controle até três regiões. Atualmente sou a única com domínio apenas de uma região, afinal de contas meu pai perdeu tudo. Conquistar a confiança do Don, não é fácil. E posso ter contribuído para que ele não gostasse de mim, por ter atentando contra seu filho várias vezes.Mas eu decidi mudar, vou deixar os fantasmas do passado para trás, e tenho certeza que dentro de algum tempo não é só Vêneto que estará sobre meu controle. A família Altavila tem sua sede na região do Valle d' Aoste, família Baux sede em Sicília, Família Borghese sede em Campânia.Depois que todos os representantes das quatro famílias se reúnem na sala de estar. Don aparece, vindo a sua trás o C
Famiglia Marchetti.Sua mãos escorrega entre as minhas então sem olhar para trás ela some entre os corredores. Eu estava olhando fixamente por onde ela saiu, quando senti o peso do braço do meu pai em meu ombro.— Tire os olhos dela. Você sabe que é uma péssima ideia. E sabe mais que ninguém que vai perder o foco. Case com a boneca modelo e me dê netos. — eu não me importo com o jeito que meu pai fala sobre a minha noiva, o que nem lhe considere humana. Mas ele não pode me mandar tirar os olhos do que é meu. Olhei sua mão no meu ombro e depois para ele — Vê. É esse o problema. Se deixar aquela criança, te acorrentar a sentimentos você nunca será que nem eu. Nunca chegará aos meus pés.— E eu me importo?— o encarei friamente — Eu não sou igual a ninguém. E não quero ser igual a você, mas superior.— ele me deu seu sorriso de escárnio, ele gosta disso, que não me deixe submeter as suas manipulações. Ele não teria me dado o cargo de Capo tão cedo se não confiasse no meu julgamento.— Eu i
Família Colombo.Lorenzo me trouxe as informações que solicitei. Bashir Abdullah, Sheik de Dubai. Como todo príncipe, ele é um homem influente, com uma fortuna avaliada em milhões de dólares. Minha questão é, o que um homem que tem tudo quer comigo? Ou melhor minha empresa? A princípio suspeitei que ele soubesse que faço parte de Cosa Nostra. Mas depois de uma investigação minuciosamente cheguei a conclusão que não. A identidade dos membros da Cosa Nostra é secreta, até para o nosso próprio governo. Minha empresa de jogos não é muito conhecida, me arrisco a dizer que é conhecida apenas aqui em Itália. A outra dúvida que surge a partir disso é como ele descobriu isso? Como ele descobriu minha empresa? Eu não sou mundialmente famosa como Enzo que a cada canto que respira cai um cem dólares. Só para ter uma entrevista com ele, as pessoas cagam diamante bruto. Isto Porquê? A sua agência é a melhor, as marcas de roupa, as modelos. O mundo quer vestir como italianos. Ele faz as pessoas q