Famiglia Colombo.Quando ele me disse que está saído em viagem eu senti algo que nunca havia sentido. Saudade. Ele ainda nem havia saído do quarto, mais eu já estava com saudade. Estou apegada a ele de um jeito que nem eu sei explicar. Que quando ele disse isso, quis protestar. Não queria que ele fosse. Não tinha certeza se realmente ele iria voltar.Racionalmente, tudo bem. Eu sei. É óbvio que ele ia voltar. O império dele está aqui em Itália. Não tinha como ele não voltar. Mas diga isso para o meu coração. Eu não queria que ele saísse naquele momento. Eu precisava dele. Eu pensava que o ódio era a única coisa que nos ligava. Mas quando eu parava de frente para minha emoções. Não havia ódio, dentro de mim. Pode ser qualquer tipo de emoção, mas ódio não era.Então ele foi. Foram três dias. Sozinha naquela casa, batalhando com meus demônios. Olhando de frente para cada um e perdendo descaradamente uma vez após outra. Cortar. Empurrar. Não sentir.— Você está com medo de perder sua fam
Ele reservou um quarto na Torre de Pisa, para que pudéssemos nos trocar. Sem ter que interromper o passeio. Um monumento de quase 57 metros de altura, inclinado a 4 graus. Isto dá uma sensação de que estar andando em direção ao precipício. Já que Enzo fez questão de reservar o penúltimo quarto. Ele quer me matar de tensão. — Bum.— dou um grito de susto pois, estou encostada na janela imaginando como vai ser quando essa coisa desabar e nos formos engolidos pelas pedras. Ele começa a rir como um idiota. — Te assustei?— Idiota. — falo saindo calmamente de perto da janela. Ele me observa, ele olha atrás de mim e encontra o meu medo. E como um grande idiota que ele é. Ele tira os meus pés do chão me fazendo rodopiar. — No chão. Haaaaaaaaaa. Enzo. Chão. Agora.— Ohh querida. Estamos nos divertido. — ele diz sem me soltar. Com seu ouvido em meu ombro me deixando arrepiada. — Não me diga que tem medo de altura, baby.— Não é altura. Tenho medo de coisas altas e inclinadas. Me coloca no c
Fui recebida pela atmosfera acolhedora das crianças. Elas correram e vieram até mim , como se realmente tivessem sentido minha falta. Eles expressam o quão estavam preocupados com o meu sumiço e tudo mais. Como prometido, Lorenzo deixo tudo em ordem. Como ele mesmo havia prometido.Depois de uma pequena conversa com as crianças, subi para o escritório, sendo seguida por Lorenzo, Rej, Marco, Pérola, Bianca e Seizo , os únicos adultos que tenho comigo aqui na mansão.— Precisam de algum coisa?— questiono de braços cruzados, sem esboçar qualquer sorriso.— Ficamos preocupados...— Pérola solta. Bianca coloca sua mão no ombro dela, para que ela se cale.— Sim. O que ela quer dizer é que, a senhora deve pensar que todos somos que nem Vito.— Bianca diz olhando para seus pés.— Eu nunca disse isso.— Nos sabemos disso.— Rej toma a dianteira— mas como membros da família nos sentimos culpados pelo que aconteceu. Nos iremos entender se a senhor não nos quiser mais na sua casa. A senhora vez mui
A família Marchetti se estabeleceu na República de Veneza. Isto não lhe tira o domínio sobre todo o território italiano. Gradualmente, o Don vai abrindo mão de algumas regiões de modo à descentralizar cada vez mais seu poder. Mas ao fim de contas todas as famílias devem lhe prestar contas. A maior parte das famílias têm sobre controle até três regiões. Atualmente sou a única com domínio apenas de uma região, afinal de contas meu pai perdeu tudo. Conquistar a confiança do Don, não é fácil. E posso ter contribuído para que ele não gostasse de mim, por ter atentando contra seu filho várias vezes.Mas eu decidi mudar, vou deixar os fantasmas do passado para trás, e tenho certeza que dentro de algum tempo não é só Vêneto que estará sobre meu controle. A família Altavila tem sua sede na região do Valle d' Aoste, família Baux sede em Sicília, Família Borghese sede em Campânia.Depois que todos os representantes das quatro famílias se reúnem na sala de estar. Don aparece, vindo a sua trás o C
Famiglia Marchetti.Sua mãos escorrega entre as minhas então sem olhar para trás ela some entre os corredores. Eu estava olhando fixamente por onde ela saiu, quando senti o peso do braço do meu pai em meu ombro.— Tire os olhos dela. Você sabe que é uma péssima ideia. E sabe mais que ninguém que vai perder o foco. Case com a boneca modelo e me dê netos. — eu não me importo com o jeito que meu pai fala sobre a minha noiva, o que nem lhe considere humana. Mas ele não pode me mandar tirar os olhos do que é meu. Olhei sua mão no meu ombro e depois para ele — Vê. É esse o problema. Se deixar aquela criança, te acorrentar a sentimentos você nunca será que nem eu. Nunca chegará aos meus pés.— E eu me importo?— o encarei friamente — Eu não sou igual a ninguém. E não quero ser igual a você, mas superior.— ele me deu seu sorriso de escárnio, ele gosta disso, que não me deixe submeter as suas manipulações. Ele não teria me dado o cargo de Capo tão cedo se não confiasse no meu julgamento.— Eu i
Família Colombo.Lorenzo me trouxe as informações que solicitei. Bashir Abdullah, Sheik de Dubai. Como todo príncipe, ele é um homem influente, com uma fortuna avaliada em milhões de dólares. Minha questão é, o que um homem que tem tudo quer comigo? Ou melhor minha empresa? A princípio suspeitei que ele soubesse que faço parte de Cosa Nostra. Mas depois de uma investigação minuciosamente cheguei a conclusão que não. A identidade dos membros da Cosa Nostra é secreta, até para o nosso próprio governo. Minha empresa de jogos não é muito conhecida, me arrisco a dizer que é conhecida apenas aqui em Itália. A outra dúvida que surge a partir disso é como ele descobriu isso? Como ele descobriu minha empresa? Eu não sou mundialmente famosa como Enzo que a cada canto que respira cai um cem dólares. Só para ter uma entrevista com ele, as pessoas cagam diamante bruto. Isto Porquê? A sua agência é a melhor, as marcas de roupa, as modelos. O mundo quer vestir como italianos. Ele faz as pessoas q
Eu nem vinha com intenção de me divertir, quando fiz as malas e vim para aqui. Estava extremamente focada no projeto que me tirou da minha tera natal.Mas até um mulher extremamente rígida como eu, quando é hospedada, no edifício mais alto do mundo, composto por mais de 100 restaurantes, 22 salas de cinema e um hotel de luxo espetacular, com cerca de 250 quartos para acomodar hóspedes de todo mundo. Este lugar é espetacular, seus arranha-céus, peculiaridades.Estar dentro de Burj Khalifa, derrete até uma mulher da máfia como eu. Isso é coisa de outro mundo. Não sei se é porque sou a convidada do próprio Sheik que o tratamento é digno de realeza ou se é mesmo a eficiência do próprio lugar.Katija junto de sua amiga Sara, que por acaso é estrangeira. Brasileira suponho eu, fizeram questão de me apresentar o prédio em si.Burj Khalifa aloja, apartamentos luxuosos, boutiques, Spar, suítes e muito mais.Pela varanda da minha suíte eu consigo ver outros edifícios, como se estivesse vendo ca
Famiglia Marchetti .Estou na varanda da casa dos pais de Camila, evitando manter qualquer conversa com eles. O nosso casamento irá acontecer daqui a algumas semanas, e eu nem consigo pensar nele como minha propriedade. Já faz um mês que Bárbara está em Dubai, o que ela tem na cabeça? Está pensando em virar Sheika? Isso me irrita.O que me deixa ansioso é o convite que ela mandou a uma semana, da inauguração de seu Cassino, parceria com Bashir Abdullah. É já neste sábado. Às poucas informações que tenho sobre ela, são as que a mídia disponibiliza. Já que o Sheik é um príncipe, e a cada tosse que dá a mídia quer saber porque.Ela está se divertindo em Dubai.Aquele maldito Sheik sempre na sai dela. O que ele tem ? Está apaixonado? Quer morrer?O barulho da sala chega até a varanda, quando Camila abre as portas da varanda, vestindo seu vestido vermelho justo que vai até aos joelhos, com mangas curtas. Um decote circular nos seios. Cabelos longos levemente ondulados e batom vermelho. S