Capítulo 22

Eu não costumo fazer passeios aleatórios ou imprevistos. Principalmente pelo facto de ter uma agenda muito apertada, e porque minhas aparições públicos tem de ser calculadas. Passamos por uma loja para que ela pudesse encontrar roupas adequadas para uma saída em público.

Não tenho nada planejado,nem sei para onde há levar. Eu só olhei para o rosto depressivo dela e decidi de que tinha de à levar para sair. Ela está com as costas encostadas na cadeira enquanto olha para janela do carro sem nenhum brilho nos olhos. Como se já tivesse vivido muitas vidas, já tivesse visto tantas vezes essa paisagem que nada mais a impressionava. E isso mexe comigo, não sou do tipo de pessoa que sente pela dor dos outros, mas quando o assunto é ela sinto vontade de a colocar num casulo onde ela viverá feliz para sempre, sem ser afetada por nenhuma tribulação.

Estacionado o carro, no canal da grande cidade de Veneza.

— Um passeio de gôndola?— ela questiona assim que ficamos de frente ao barquinho preto b
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