As mãos de Bruno congelaram ao ouvir a voz.

Virei lentamente a cabeça para olhar para a porta.

Ali estava o meu companheiro, o Alfa Pedro Castro, parado na entrada.

Nunca tinha considerado outro homem como meu companheiro, sempre acreditei que Bruno seria meu companheiro. O fato de que seu irmão, a quem sempre me referi como meu “cunhado”, acabaria se tornando meu companheiro era algo que eu nunca imaginei na minha vida.

Com um único olhar, meu coração começou a bater mais rápido. Pelo fato de seu companheiro estar ali, minha loba estava encantada.

Bastava olhar para ele para que minhas emoções fossem acesas.

Fechei os olhos para respirar fundo. Sabia que estava me sentindo assim por causa do vínculo de companheiro.

Não pude evitar sentir um toque de culpa por sentir isso por ele.

— Bruno.

Quando ouvi sua voz novamente, senti um arrepio descer pela minha espinha.

Quase instantaneamente, Bruno saiu dos meus braços e se virou para o irmão.

Naquele momento, seus pais t