Abro meus olhos e sinto braços fortes ao redor de minha cintura, o cheiro de amadeirado com um toque de masculinidade e força me atinge, olho para o lado e estou literalmente enroscada no corpo de Jones.— Mas que porra é essa??Exclamou sem entender, a muralha de travesseiros estava jogadas do meu lado da cama.— Não, isso é impossível, como eu.... Será que foi ele.Falo baixinho, seu braço quente e forte me traz calor, seu peito subia e descia parecendo estar em um sonho bom, seu rosto relaxado trazia paz e o deixava ainda mais bonito.— Mais que merda é essa?.Falo para mim mesma, devo estar com estresse pós traumático só pode, como me sinto atraída por um cara desses, oh lógico ele é um gato rústico e bruto, mas é idiota, ignorante, chato.Talvez Freud explica, talvez minha psicanalista diga : Calma Maya, isso foi só por conta das circunstâncias.Sim, é isso.Abaixo minha cabeça sentindo um pouco mais seu corpo quente, seu cheiro, sua mão na minha cintura.Olho novamente para seu
Volto para o quarto com raiva, cobras, matas, eco que nojo.Sento na cama e um segundo depois a porta é aberta, Jones entra no quarto com o prato em que eu estava comendo, na sua mão.— Coma.Reviro meus olhos.— Não quero, você estragou meu apetite.Falo e deito na cama virando de costas, ouvi ele andando até onde estou e esticando o prato na minha direção.— Coma ou eu enfio pela sua goela abaixo.Rio com isso, quem ele pensa que é.— Experimenta.Foi como se visse tudo em câmera lenta, porque ele me puxou da cama com tanta força e rapidez que quando dei por mim estava sentada na cadeira do lado.Olhei para ele sem acreditar.— Que merda Jones !!!! Exclamo assustada.— Come, de onde venho não desperdiçamos comida por nojinho de algo, simplesmente comemos porque não podemos desperdiçar e por que há pessoas no mundo passando fome.Ele fala e empurra o prato na minha mão.Eu estarrecida e com medo acabou comendo.— Toma, comi, satisfeito, na mereço uma estrelinha ou melhor uma medalha
Uma semana se passou e estou bem melhor, meu ferimento está quase curado, falo quase porque ele cicatrizou bem e está fechado, o que me dá raiva é ficar totalmente isolada em um mundo completamente diferente do meu, não há nenhuma interação com o mundo real.Olho para fora com raiva, estou com cólicas e minha cabeça dói, Selma estria aqui com uma jarra de chocolate quente e aspirinas.Selma, estou com tantas saudades dela, como será que ela está, o que está acontecendo, minha doce Selminha deve estar sofrendo horrores.Saio do sofá na direção da cozinha, pego um pano de prato e gelo, não acho nada nessa casa minúscula, queria uma bolsa de água quente.Olho ao redor para ver se acho.— Onde aquele troglodita guarda a bolsa de água quente.Olho em todas as gavetas, ah e por falar dele, ele foi até a cidade me deixando aqui dizendo que não era para tentar sair que eu seria devorada pelos ursos e olha que eu os ouvi outra noite, você já ouviu os sons que eles fazem, são amedrontador.— Na
— Braço esticado, observe o vento, a posição do sol e seu braço pisque para limpar suas vistas e atire, cuidado com o ricochete que a arma faz ao ser disparada. Falo mais uma vez ao ensinar ela a atirar.Mais uma semana se passou e vejo o foco nos olhos dela, Maya está se tornando uma pessoa completamente diferente daquela que aqui chegou, seus traços de patricinha mimada está sumindo e no lugar uma mulher sedenta por aprendizado e vingança. Ela passou dois dias lendo tudo que saiu dela nos jornais, chorou, se irritou, correu pelo caminho, gritou, a pior e mais dolorosa notícia foi ver que Selma sofreu um infarto e está no hospital, nunca vi uma pessoa chorar e gritar como ela fez.A noite deitada sentei ao seu lado e a abracei apertado, eu sentia sua dor, e ela me contou o amor que sentia por aquela senhora, jurei para mim mesmo que a ajudaria a se vingar, ou eu mesmo mataria aquela pessoas com minhas próprias mãos e traria seus corações para ela.Maya dormiu agarrada a mim, ela não
Abro meus olhos para mais um dia, olho para o lado e vejo que Jones não está mais deitado ao meu lado, estranho sua ausência.Tiro os cobertores e sinto um frio inexplicável, estremeço indo até a janela e retirando a cortina.— Neve? Exclamo sem entender, calço meu chinelo e vou até o guarda roupas pegando uma blusa de frio dele, fica parecendo um vestido que vai até os meus joelhos.Saio do quarto em direção ao banheiro.— Droga. Falo assim que sento no vaso sentindo que estava gelado.Eu gostava de frio, depois que fui totalmente enganada eu acabei odiando neve.Saio do banheiro de cabelo preso e dentes escovados, vou até a cozinha sentindo cheiro de bacon e ovos, o café santo de todo dia.— Bom dia, caiu da cama!!!Brinco vendo ele olhando para fora pela janela da cozinha, Jones estava tomando café em silêncio como sempre faz.— Bom dia, vamos enfrentar uma nevasca, tive que organizar as coisas rápido, não estava na previsão do tempo.Sento olhando para fora e vendo que a neve come
— Ah mentira!!! Grito e começo a rir.— Nunca em minha vida acreditaria nessa história. Falo e ele ri.— Sério, teve uma vez que eu e alguns amigos resolvemos acampar, detalhes, tínhamos dez anos, meu pai quase eu disse quase chamou o exército todo para nós encontrar.Abro minha boca em choque, e começo a rir, bebi minha taça de vinho toda tentando ver nesse Jones, um traço do Jones do passado.— Uau... Você foi muito mais radical que eu, o máximo que fiz foi fugir para o quarto da Selma quando tinha pesadelos.Ele parou de rir e me olhou.— Eu nunca quebrei regras, nunca fiz meu pai passar vergonha, sempre fui a princesa do pai que não podia rir sem permissão, sair sem permissão, gastar a fortuna sem permissão.Ele apenas me olhou novamente depois encheu a sua taça com um vinho meia boca que ele comprou, mas era gostoso, sei que vai me dar a maior ressaca amanhã, mas não importo quero falar tudo que nunca contei a ninguém e preciso de dose alcoólica para isso.— Como foi quando sua mã
— Que delícia... Jones lambe seus dedos com meu gozo, simplesmente arrepiei com sua intensidade.Sua boca se chocou na minha, eu estava ainda em êxtase somente com sua mão.— Ah Jones... Gemi e esfreguei na sua cueca, ele estava tão duro, tão perfeito.— Hum... Ele gemeu. — Porra Maya, não faz isso se não vou fazer que nem adolescente.— Me deixa te sentir Jones, me deixa.Ele sorriu entre o beijo, o empurrei, era como empurrar uma parede de concreto, ele sentou encostado ao sofá, salvei vendo que ele estava duro.— Não é justo, estou sem roupas e você ainda está de cueca.Ele sorriu de ladinho.Engatinho até ele, seus olhos nos meus, eu era como uma gata selvagem em busca da minha presa, cheguei até ele e ele se levantou abaixando sua cueca, era incrível, grande, grosso e cheio de veias rosas, minha boca encheu de água e minha intimidade pulsou, Jones sentou na beirada do sofá, seu olhar era tão intenso e primitivo, segurei com minha mão pequena.— É lindo... Lambi e ele fechou os ol
Entro na cozinha e Jones está lá, somente com uma calça moletom e sem camisa, sorrio para isso, ele estava de costas sua pele branca com seus músculos me fazia temer pela noite que tivemos, ele colocou uma jarra no fogão para esquentar a água do café e se virou para mim com um sorriso no rosto.— Vai continuar me encarando por quanto tempo?Ele se aproximou de mim e revirei os olhos.— Ihhh Jones, está convencido demais. Ele sorriu e me pegou em seu colo, eu passei minhas pernas na sua cintura e gemi de dor.— O que foi? Perguntou preocupado.— Nada.. Menti na cara dura eu estava dolorida em locais que nem sabia que existia em mim, Jones me levou até a mesa, ele estava reflexivo e me colocou bem devagar na mesa, se afastou de mim.— Jones, o que foi?Perguntei escutando ele no quarto, voltou indo na direção da pia pegando água em um copo.— Desculpa, eu não pensei que fomos longe demais.Ele me entregou um remédio para dor, meu coração bateu acelerado no meu peito.Ele estava preocupa