Entro na cozinha e Jones está lá, somente com uma calça moletom e sem camisa, sorrio para isso, ele estava de costas sua pele branca com seus músculos me fazia temer pela noite que tivemos, ele colocou uma jarra no fogão para esquentar a água do café e se virou para mim com um sorriso no rosto.— Vai continuar me encarando por quanto tempo?Ele se aproximou de mim e revirei os olhos.— Ihhh Jones, está convencido demais. Ele sorriu e me pegou em seu colo, eu passei minhas pernas na sua cintura e gemi de dor.— O que foi? Perguntou preocupado.— Nada.. Menti na cara dura eu estava dolorida em locais que nem sabia que existia em mim, Jones me levou até a mesa, ele estava reflexivo e me colocou bem devagar na mesa, se afastou de mim.— Jones, o que foi?Perguntei escutando ele no quarto, voltou indo na direção da pia pegando água em um copo.— Desculpa, eu não pensei que fomos longe demais.Ele me entregou um remédio para dor, meu coração bateu acelerado no meu peito.Ele estava preocupa
— Bom dia patricinha.... Jones aparece atrás de mim beijando o meu pescoço e me abraçando por trás, sua boca no meu pescoço, fazia meu coração acelerar.Era mais um dia, acho que dia vinte e oito que estou aqui, a neve lá fora está começando a abaixar, a ventania passou e já vemos o sol por entre as frestas da janela, pelo menos isso, fico pensando em tantas pessoas passando frio em Idaho, fome, escassez de alimentos e água, houve dias que a água simplesmente congelou e tínhamos somente para beber, ouve dias que não tinha como ter energia, já que se tornou impossível sair lá fora e colocar óleo no gerador, foi dias complicados, ainda mais para mim que nunca passei por isso.Mas olhando para Jones, eu via sua tranquilidade, sua calma que me fazia acalmar, pensar e refletir, ah e também seus beijos quentes e sua língua bem gostosa, então os dias foram mais fáceis de conviver e esperar, uma coisa que não sabia que existia, tudo que eu queria tinha na hora e no meu tempo, se queria uma ro
Olho para fora e vejo Maya sentada na varanda da entrada da casa, ela estava sentada em uma cadeira de balanço, enrolada em um cobertor e uma xícara de chocolate quente na mão, hoje é o dia quarenta em que ela está aqui, posso dizer que foram dias loucos, me entreguei a ela de corpo e alma, contei minhas fraquezas, minha força, minha alegria e minhas tristezas, contei a ela sobre minha família, sobre algumas missões. Penso que a nevasca ajudou a nos aproximarmos.Ela é sexy, divertida, guarda muito rancor do pai e a dor pela perda da mãe, fora que é uma deusa do sexo, cara fazemos loucuras nesse cabana, cada canto daqui tem o cheiro dela, sua voz gozando, seu corpo molhado, sua bunda linda e empinada vibrando a cada estocada, são coisas que jamais esquecerei.A probabilidade dela ir embora aumenta com o passar dos dias e isso me assusta, queria poder ter uma visão do futuro, mas o que estou pensando, não teremos futuro, ela irá voltar em breve e irá se vingar de todos que a fizeram al
Dia quarenta e cinco que Maya está comigo, a neve derreteu totalmente e já sentimos um calor vindo do oeste.Os dias em que passamos juntos nos uniu de uma forma que nunca pensei que existiria, ela conhece minha alma, sabe o quê penso e o que sinto. Descobri seus piores pesadelos e suas maiores virtudes, Maya me ajudou a controlar alguns problemas que estava tendo com impostos fiscais, deveriam dar crédito a soldados, mas sabem como é!Ensinei a atirar e ela atira muito bem, aprendeu a usar o vento a favor, sua respiração, a controlar a raiva e canalizar em um chute certeiro, outro dia estavamos treinando alguns golpes, ela me derrubou, juro que fiquei incrédulo, ela tem o quê sessenta quilos e olha lá, mas derrubou um homem com cento e vinte quilos facilmente.Ela se gabou disso durante dias e achei interessante e ri, claro não demonstrei isso, mas fiquei feliz que agora ela sabe se defender, olhei para ela deitada no sofá, havia acabado de tomar banho estava descansando, treinamos m
Olhei para baixo e vi a camionete de Jones arrancando poeira estrada a fora, meu coração estava tão pequeno, sentia algo por aquele homem que era inexplicável, talvez fosse somente o sexo gostoso, ou melhor sua atitude por ter me salvado, precisava ficar longe dele para entender o que meu coração estava tentando me dizer.— Maya, eu tenho provas para fazer com que. Trajano e companhia fique na cadeia por anos.Olhei para Bernard que estava do meu lado, sorri e olhei para fora.Observei o céu azul de Idaho e logo estaríamos em Washington.— Não, eu não quero eles presos, quero me vingar de cada um deles, quero Trajano sofrendo o mesmo que sofri todos esses anos, quero Murilo acabado sem ter o que comer, Mariane essa eu quero mostrar para ela a dor da traição, de me enganar, mentir e manipular, sabe esses dias me lembrei, lembra daquele atentado em Nogoya onde ela estava e me tentaram me sequestrar naquela praça, antes ela insistiu tanto para irmos, que queria ver a praça, no dia pensei
Saint-Bon-Tarentaise — França.Olhei para a porta do pequeno hospital do condado, havia somente quatro quartos, três leitos em cada quarto, ali eles estavam acostumados a cuidar somente de turistas na época da alta temporada de turismo da cidade, durante o restante do ano era pouco a procura por médicos na região, já que prefeririam ir até a cidade em busca de mais acesso a saúde.Olhei novamente para fora, estava deitada na cama, cheia de agulhas espalhas pelo meu braço e aparelhos de medição de batimentos cardíacos, tudo muito arcaico do que estou acostumada, mas era o que precisava.Bernard havia voltado para Califórnia, ele cuidaria da parte dele no nosso plano, então estou aguardando Murilo e a tropa chegarem.— Senhora, senhora... Uma das enfermeiras compradas por Dimitri entrou correndo no quarto. — Eles chegaram... Ela disse e agradeci, paguei uma bagatela por esse hospital e logo o venderei para a família Belfort, eles são líderes em questões hospitalares, fechei meus olhos e
Bom, apesar das desconfianças dos três, saímos da França após ser examinada em um hospital em Paris, eles haviam contratado um hospital para me examinar e responder alguma dúvidas que tinham.Às dúvidas :★ Minha amnésia.★ Minha falta de memória.★ Como me salvei.E o mais engraçado:★ Porque não estou andando.Ah, essa é a outra surpresa que estou fazendo para eles.No avião a caminho da Califórnia, Trajano me olhava o tempo todo, eu fingia que não via, olhava admirada para tudo, mesmo que já tivesse visto esse jatinho um milhão de vezes.— Meu Deus o quê é isso... Eu gritei fazendo todos assustarem e olharem para mim, não havia nada de errado apenas um pequena turbulência, eu nem prestava atenção nelas, mas fiz por graça.— O que foi Maya? Murilo veio correndo, ah e o que mais me deixava segura era de que eles não fariam nada, sabe porque " Alguém", avisou aos repórteres sobre estar viva, sabíamos que não fariam nada e que todos estavam de olho em mim e neles, eles tiveram uma opo
O olhar de Maya vagou pela casa, ela notou que não haviam feito a limpeza como ela gostava em sua casa, a realidade era quê, depois que ela " morreu", Murilo não voltou a mansão Guerreiro, ele e Mariane estavam morando juntos em uma cobertura de luxo no mais renomado prédio da Califórnia, a mansão iria a venda por um preço de duzentos milhões de dólares em alguns meses e eles estavam felizes pelo dinheiro que entrariam em suas contas. Ela olhou para cada canto, havia algumas obras de artes faltando, havia algumas decorações faltando e ela sabia quem as vendeu, quando as buscas foram encerradas, Murilo disse a todos que não conseguiria morar naquela casa, que tudo fazia lembrar dela e dispensou todos os funcionários, uma casa luxuosa como a dela, havia cerca de trinta funcionários diretos e indiretos trabalhando, todos foram dispensados. — Estamos em casa querida, me desculpa, mas eu não aguentava entrar aqui sem a sua presença. Murilo disse e apertou a mão dela, Maya em silêncio obs