— Braço esticado, observe o vento, a posição do sol e seu braço pisque para limpar suas vistas e atire, cuidado com o ricochete que a arma faz ao ser disparada. Falo mais uma vez ao ensinar ela a atirar.Mais uma semana se passou e vejo o foco nos olhos dela, Maya está se tornando uma pessoa completamente diferente daquela que aqui chegou, seus traços de patricinha mimada está sumindo e no lugar uma mulher sedenta por aprendizado e vingança. Ela passou dois dias lendo tudo que saiu dela nos jornais, chorou, se irritou, correu pelo caminho, gritou, a pior e mais dolorosa notícia foi ver que Selma sofreu um infarto e está no hospital, nunca vi uma pessoa chorar e gritar como ela fez.A noite deitada sentei ao seu lado e a abracei apertado, eu sentia sua dor, e ela me contou o amor que sentia por aquela senhora, jurei para mim mesmo que a ajudaria a se vingar, ou eu mesmo mataria aquela pessoas com minhas próprias mãos e traria seus corações para ela.Maya dormiu agarrada a mim, ela não
Abro meus olhos para mais um dia, olho para o lado e vejo que Jones não está mais deitado ao meu lado, estranho sua ausência.Tiro os cobertores e sinto um frio inexplicável, estremeço indo até a janela e retirando a cortina.— Neve? Exclamo sem entender, calço meu chinelo e vou até o guarda roupas pegando uma blusa de frio dele, fica parecendo um vestido que vai até os meus joelhos.Saio do quarto em direção ao banheiro.— Droga. Falo assim que sento no vaso sentindo que estava gelado.Eu gostava de frio, depois que fui totalmente enganada eu acabei odiando neve.Saio do banheiro de cabelo preso e dentes escovados, vou até a cozinha sentindo cheiro de bacon e ovos, o café santo de todo dia.— Bom dia, caiu da cama!!!Brinco vendo ele olhando para fora pela janela da cozinha, Jones estava tomando café em silêncio como sempre faz.— Bom dia, vamos enfrentar uma nevasca, tive que organizar as coisas rápido, não estava na previsão do tempo.Sento olhando para fora e vendo que a neve come
— Ah mentira!!! Grito e começo a rir.— Nunca em minha vida acreditaria nessa história. Falo e ele ri.— Sério, teve uma vez que eu e alguns amigos resolvemos acampar, detalhes, tínhamos dez anos, meu pai quase eu disse quase chamou o exército todo para nós encontrar.Abro minha boca em choque, e começo a rir, bebi minha taça de vinho toda tentando ver nesse Jones, um traço do Jones do passado.— Uau... Você foi muito mais radical que eu, o máximo que fiz foi fugir para o quarto da Selma quando tinha pesadelos.Ele parou de rir e me olhou.— Eu nunca quebrei regras, nunca fiz meu pai passar vergonha, sempre fui a princesa do pai que não podia rir sem permissão, sair sem permissão, gastar a fortuna sem permissão.Ele apenas me olhou novamente depois encheu a sua taça com um vinho meia boca que ele comprou, mas era gostoso, sei que vai me dar a maior ressaca amanhã, mas não importo quero falar tudo que nunca contei a ninguém e preciso de dose alcoólica para isso.— Como foi quando sua mã
— Que delícia... Jones lambe seus dedos com meu gozo, simplesmente arrepiei com sua intensidade.Sua boca se chocou na minha, eu estava ainda em êxtase somente com sua mão.— Ah Jones... Gemi e esfreguei na sua cueca, ele estava tão duro, tão perfeito.— Hum... Ele gemeu. — Porra Maya, não faz isso se não vou fazer que nem adolescente.— Me deixa te sentir Jones, me deixa.Ele sorriu entre o beijo, o empurrei, era como empurrar uma parede de concreto, ele sentou encostado ao sofá, salvei vendo que ele estava duro.— Não é justo, estou sem roupas e você ainda está de cueca.Ele sorriu de ladinho.Engatinho até ele, seus olhos nos meus, eu era como uma gata selvagem em busca da minha presa, cheguei até ele e ele se levantou abaixando sua cueca, era incrível, grande, grosso e cheio de veias rosas, minha boca encheu de água e minha intimidade pulsou, Jones sentou na beirada do sofá, seu olhar era tão intenso e primitivo, segurei com minha mão pequena.— É lindo... Lambi e ele fechou os ol
Entro na cozinha e Jones está lá, somente com uma calça moletom e sem camisa, sorrio para isso, ele estava de costas sua pele branca com seus músculos me fazia temer pela noite que tivemos, ele colocou uma jarra no fogão para esquentar a água do café e se virou para mim com um sorriso no rosto.— Vai continuar me encarando por quanto tempo?Ele se aproximou de mim e revirei os olhos.— Ihhh Jones, está convencido demais. Ele sorriu e me pegou em seu colo, eu passei minhas pernas na sua cintura e gemi de dor.— O que foi? Perguntou preocupado.— Nada.. Menti na cara dura eu estava dolorida em locais que nem sabia que existia em mim, Jones me levou até a mesa, ele estava reflexivo e me colocou bem devagar na mesa, se afastou de mim.— Jones, o que foi?Perguntei escutando ele no quarto, voltou indo na direção da pia pegando água em um copo.— Desculpa, eu não pensei que fomos longe demais.Ele me entregou um remédio para dor, meu coração bateu acelerado no meu peito.Ele estava preocupa
— Bom dia patricinha.... Jones aparece atrás de mim beijando o meu pescoço e me abraçando por trás, sua boca no meu pescoço, fazia meu coração acelerar.Era mais um dia, acho que dia vinte e oito que estou aqui, a neve lá fora está começando a abaixar, a ventania passou e já vemos o sol por entre as frestas da janela, pelo menos isso, fico pensando em tantas pessoas passando frio em Idaho, fome, escassez de alimentos e água, houve dias que a água simplesmente congelou e tínhamos somente para beber, ouve dias que não tinha como ter energia, já que se tornou impossível sair lá fora e colocar óleo no gerador, foi dias complicados, ainda mais para mim que nunca passei por isso.Mas olhando para Jones, eu via sua tranquilidade, sua calma que me fazia acalmar, pensar e refletir, ah e também seus beijos quentes e sua língua bem gostosa, então os dias foram mais fáceis de conviver e esperar, uma coisa que não sabia que existia, tudo que eu queria tinha na hora e no meu tempo, se queria uma ro
Olho para fora e vejo Maya sentada na varanda da entrada da casa, ela estava sentada em uma cadeira de balanço, enrolada em um cobertor e uma xícara de chocolate quente na mão, hoje é o dia quarenta em que ela está aqui, posso dizer que foram dias loucos, me entreguei a ela de corpo e alma, contei minhas fraquezas, minha força, minha alegria e minhas tristezas, contei a ela sobre minha família, sobre algumas missões. Penso que a nevasca ajudou a nos aproximarmos.Ela é sexy, divertida, guarda muito rancor do pai e a dor pela perda da mãe, fora que é uma deusa do sexo, cara fazemos loucuras nesse cabana, cada canto daqui tem o cheiro dela, sua voz gozando, seu corpo molhado, sua bunda linda e empinada vibrando a cada estocada, são coisas que jamais esquecerei.A probabilidade dela ir embora aumenta com o passar dos dias e isso me assusta, queria poder ter uma visão do futuro, mas o que estou pensando, não teremos futuro, ela irá voltar em breve e irá se vingar de todos que a fizeram al
Dia quarenta e cinco que Maya está comigo, a neve derreteu totalmente e já sentimos um calor vindo do oeste.Os dias em que passamos juntos nos uniu de uma forma que nunca pensei que existiria, ela conhece minha alma, sabe o quê penso e o que sinto. Descobri seus piores pesadelos e suas maiores virtudes, Maya me ajudou a controlar alguns problemas que estava tendo com impostos fiscais, deveriam dar crédito a soldados, mas sabem como é!Ensinei a atirar e ela atira muito bem, aprendeu a usar o vento a favor, sua respiração, a controlar a raiva e canalizar em um chute certeiro, outro dia estavamos treinando alguns golpes, ela me derrubou, juro que fiquei incrédulo, ela tem o quê sessenta quilos e olha lá, mas derrubou um homem com cento e vinte quilos facilmente.Ela se gabou disso durante dias e achei interessante e ri, claro não demonstrei isso, mas fiquei feliz que agora ela sabe se defender, olhei para ela deitada no sofá, havia acabado de tomar banho estava descansando, treinamos m