ALGUNS MINUTOS ANTES.— Terminei vamos entrar. Murilo fala limpando a mão em uma estopa.— Já não era sem tempo, assim que conseguir pegar a grana toda dos Guerreiros quero vender essa montanha, lugar inútil. Trajano fala enquanto acendia um charuto.— Eu odeio frio, quero ir para o Caribe, Porto Prince. Mariane fala tremendo de frio.Eles entram para dentro e vão até o porão onde Maya estava presa.— Cadê ela ? Os três ficam paralisados ao ver que ela não estava mais amarrada a cadeira.— NÃO...a vadia sumiu. Mariane fala com sua voz esganiçada.— As cordas foram cortadas, ela não tinha nenhum objeto cortante nas mãos.Eles olham de um lado para o outro e Trajano saca sua arma.— Tem alguém aqui... Eles olham de um lado para o outro e saem do quarto, em silêncio, somente os passos dos três são ouvidos, a casa havia somente três quartos, sala, cozinha e banheiros em cada quarto, não era uma ca
— Bravo na escuta.— Objeto se aproximando à 5h.92d.Observo com a mira da minha arma, a dizer pelo vento, a posição do sol e a umidade, organizo e ajusto minha mira.— Cinco.— Quatro.— Três.— Dois.Atiro assim que o alvos saem do carro e cai morto na frente dos seus aliados, vejo todos feitos como baratas, olhando e atirando a esmo.— Bravo, objeto aniquilado, fim da missão.Arrumo minha arma e saio do local onde me encontrava, um prédio no subúrbio de Washington capital, ali estava um dos donos de cartéis mais poderoso da máfia russa, Dom Plavova, ele estava proibido de vir até os Estados Unidos e quem eles chamam para terminar o que nenhum político se atreveu a fazer, sim eu? Quem sou?Meu nome é Adam Jones, tenho 32 anos, sou um Navy- SEALS E-9 especialista em armas, munições, busca e salvamento do exército americano, minha missão aqui era extra oficial, apenas uma bala para acabar com um tra
Abro meus olhos e uma dor dilacerante me acerta, olho na direção da dor e me lembro do que aconteceu.— Por que Bernard? Penso ainda com meu coração doendo, ainda mais que minha barriga.Olho de um lado para o outro e vejo que tem soro em meu braço, arranco não sei o que é.— Porra...isso dói...Me levanto, custo a ficar de pé olhando atentamente onde estou, um quarto pequeno e apertado, com várias caixas, uma cama de casal minúscula e um guarda roupa pequeno.— Droga...onde estou. Olho pela janela e vejo árvores a minha frente.Escuto passos no corredor e me assusto.— merda...merda....merda..Digo baixinho... Percorro o olho pelo quarto e tento pegar algo para me defender, pego o suporte do soro e fico atrás da porta. Quando abre, eu acerto o desgraçado em cheio.— MAS QUE PORRA...Enquanto ele grita eu tento sair correndo, mas a dor começa a ficar forte no meu abdomem.— Aí.....merda...merda...agora não....Antes que eu chegue a porta uma mão grossa e forte me pega pelo pescoço.—
— Então, me conta tudo novamente como aconteceu, eu sinto que tudo que penso, tudo que tinha certeza, tudo na vida, foram somente mentiras.Falo sem resistir, estou começando a sentir o efeito dos remédios, me deito no travesseiro e olho para ele.— Maya, sei que tudo ficou esquisito para você, mas te asseguro que Bernard somente te ajudou, seu sangue é precioso para eles, e amanhã irei te trazer os jornais sobre seu caso, eles acham que você morreu e nesse momento é melhor.Ele não grita comigo, não fala alto, apenas acompanha a sensação que estou tendo de calma e relaxamento.Fechou meus olhos que estão pesados.— Bernard, não me machuque.Falo quase dormindo.— Ele não vai te machucar patricinha e nem eu, Bernard te ama como a filha que ele perdeu.Sinto as cobertas sendo colocadas em mim e depois sinto sua mão em meu rosto, parecia que eu estava em um sonho bom, ele retira uma mecha do meu cabelo.— Bons sonhos patricinha.Eu durmo não sei por quanto tempo, o efeito do remédio me
— Por que Bernard nunca me falou sobre você?Pergunto olhando para um ensopado que estava no fogo que fazia meu estômago apertar com a fome.— No nosso trabalho, não podemos falar muito.Ele fala e o olho ainda mais intrigada, sua destreza para picar legumes demostrava que estava habilitado a facas e cortes.— "Nosso trabalho".Falo enfatizando suas palavras.— Também sou das forças armadas.Eu o olho, quero mesmo saber mais sobre ele.— O que faz nas forças armadas?Ele para de picar um tomate e me olha depois volta a picar novamente.— Posso lhe informar que não respondo perguntas e não vai saber nada sobre minha vida patricinha.Reviro meus olhos.— Cara, ser chato é de família, Bernard não me conta nada da vida dele, você não vai me contar nada da sua vida, e sabe o que é engraçado, vocês sabem tudo sobre a minha vida.Falo irritada, me viro arrastando o suporte do soro que virou meu amigo.— Preciso tomar banho, onde está o banheiro e onde tem roupas limpas para usar.Ele para de
Puta que pariu, ela é chatinha, patricinha, mimada e gostosa pra caralho.NÃO...PARA COM ISSO JONES, ELA É SUA MISSÃO.Sai correndo do banheiro e vim para a cozinha, bebi um litro de água para me acalmar enquanto me lembrava daqueles olhos verdes magníficos, são como esmeraldas, são jóias preciosas, seu corpo quente no meu, sua respiração no meu rosto, sua pele sedosa.Meu amigo começa a dar sinais de vida quando escuto meu telefone tocando, esse era o principal, meu sangue congela porque sei que há uma missão importante, vou até a mesa da sala e o pego.Deixo meus pensamentos eróticos de lado, preciso de uma mulher urgentemente, organizo minha voz que deveria estar tomada pela luxúria e atendo.— Na escuta." Colina Foreman, três da tarde de quarta feira, carro Lcy0087, camisa branca, calça preta, maleta vermelha".Desligou e olhei para a parede guardando as instruções na minha mente.Me viro sentindo o cheiro de morango do sabonete atrás de mim.— Vamos jantar. Coloquei esse telefo
Abro meus olhos e sinto braços fortes ao redor de minha cintura, o cheiro de amadeirado com um toque de masculinidade e força me atinge, olho para o lado e estou literalmente enroscada no corpo de Jones.— Mas que porra é essa??Exclamou sem entender, a muralha de travesseiros estava jogadas do meu lado da cama.— Não, isso é impossível, como eu.... Será que foi ele.Falo baixinho, seu braço quente e forte me traz calor, seu peito subia e descia parecendo estar em um sonho bom, seu rosto relaxado trazia paz e o deixava ainda mais bonito.— Mais que merda é essa?.Falo para mim mesma, devo estar com estresse pós traumático só pode, como me sinto atraída por um cara desses, oh lógico ele é um gato rústico e bruto, mas é idiota, ignorante, chato.Talvez Freud explica, talvez minha psicanalista diga : Calma Maya, isso foi só por conta das circunstâncias.Sim, é isso.Abaixo minha cabeça sentindo um pouco mais seu corpo quente, seu cheiro, sua mão na minha cintura.Olho novamente para seu
Volto para o quarto com raiva, cobras, matas, eco que nojo.Sento na cama e um segundo depois a porta é aberta, Jones entra no quarto com o prato em que eu estava comendo, na sua mão.— Coma.Reviro meus olhos.— Não quero, você estragou meu apetite.Falo e deito na cama virando de costas, ouvi ele andando até onde estou e esticando o prato na minha direção.— Coma ou eu enfio pela sua goela abaixo.Rio com isso, quem ele pensa que é.— Experimenta.Foi como se visse tudo em câmera lenta, porque ele me puxou da cama com tanta força e rapidez que quando dei por mim estava sentada na cadeira do lado.Olhei para ele sem acreditar.— Que merda Jones !!!! Exclamo assustada.— Come, de onde venho não desperdiçamos comida por nojinho de algo, simplesmente comemos porque não podemos desperdiçar e por que há pessoas no mundo passando fome.Ele fala e empurra o prato na minha mão.Eu estarrecida e com medo acabou comendo.— Toma, comi, satisfeito, na mereço uma estrelinha ou melhor uma medalha