Após receber uma notícia inesperada, contudo maravilhosa, Marisa sente que havia recebido uma novoa injeção de ânimo depois de tantas notícias ruins e problemas, por fim algo que a fizesse sorrir e se sentir importante. Durante todo esse tempo que está em Minessota conseguia contar nos dedos as vezes que se sentiu tão alegre e em paz quanto hoje. Era uma tarde de sexta-feira ensolarada em Minnesota e tudo o que Marisa desejava era terminar seu expediente e comemorar a novidade que acabou de receber ao lado das pessoas que tanto amava. Mas isso ainda teria que aguardar um pouco, pois ainda restavam três horas de trabalho e durante esse tempo tudo poderia acontecer. Se tornar uma camareira foi uma grande novidade para Marisa e ter sido promovida em tão pouco tempo no hotel mais luxuoso da cidade foi algo emocionante e surpreendente para ela. Desde que começou a trabalhar lá, Marisa se dedicou ao máximo, mostrando sua eficiência e comprometimento. Com o tempo, foi ganhando a confiança d
Marisa entra na suíte e de imediato percebe que não estava sozinha. No fundo, onde ficava o quarto, conseguia ouvir vozes um pouco alteradas e uma delas era de Cristhian, o que a fez suspirar na hora. Mas em poucos segundos ela sai do transe e percebe na grande enrascada que o destino a havia colocado. Então mais que depressa tratou de seguir para o banheiro e fazer o que deveria ser feito. Com as toalhas já repostas no seu devido lugar ela sai rapidamente do banheiro, mas ao passar em frente à porta do quarto de Cristhian fica parada por alguns instantes e sem que pudesse controlar seus pensamentos a levam diretamente para o parque e ao lembrar dos instantes em que esteve ao lado dele, o seu corpo inteiro reage e sem poder evitar suspira de uma maneira como nunca havia feito na vida. Por mais que tentasse negar, aquele homem mexeu com seus sentimentos e reacendeu algo que Marisa imaginava jamais voltar a sentir. Seu primeiro homem foi o pai de Max e a experiencia não foi das melhore
— Companhia, mãe? Você está disposta a colocar em risco a segurança de todos nós por um pouco de companhia? Não acredito que você seja tão egoísta. Soledad se aproxima de Marisa, olhando-a nos olhos. — Eu sei que errei, Marisa. Mas não foi por maldade. Apenas quis matar a saudade e sentir um pouco de felicidade. Marisa respira fundo, tentando se acalmar. — Isso não justifica suas ações, mãe. Você precisa entender que vivemos em uma realidade perigosa. Nós não podemos nos dar ao luxo de sermos ingênuas. Se cairmos nas mãos de Dragón nunca mais conseguiremos escapar. Entenda de uma vez por todas, Cuba ficou para trás e com ela as nossas recordações. A nossa vida é essa que a duras penas consegui ao chegar em Minnesota e foi através das minhas "amiguinhas" como a senhora acabou de mencionar, que consegui essa vaga de emprego após ser encostada feito um animal sarnento das empresas Marshall. O fato de eu ter me tornado uma camareira não me faz mais ou menos digna do que as outras pess
Minneapolis Hotel Suíte Parker — Onde você estava com a cabeça quando exigiu que Frédéric investigasse a vida da Caroline? — Cristhian incrédulo com a atitude errada de Adam perde a paciência logo pela manhã — Não sei do que você está falando. — Adam continuava mexendo em seu celular sem sequer encarar para Cristhian, que não perde tempo e puxa o aparelho das mãos de Adam e o joga para Ruffle que abocanha na hora imaginando que fosse um brinquedo — ATÉ QUANDO VAI ME TRATAR COMO SE FOSSE UM ESTUPIDO? — Cristhian parte pra cima de Adam o segurando pelo colarinho da camisa— Ficou louco? Me solta. — Adam tenta afastar Cristhian, mas era muito difícil se desvencilhar de um faixa preta em jiu-jtsu e sem perda de tempo Cristhian aperta ainda mais o corpo de Adam contra a parede e em seguida o adverte— Que fique bem claro, que essa será a última vez que se mete na minha vida pessoal Adam, ou... — Cristhian começa a falar, mas Adam com dificuldade o interrompe— Ou o quê? Vai matar? — Ad
O dia já havia iniciado de um jeito que Marisa não esperava. Soledad dessa vez havia passado de todos os limites, ela sempre dificultou muito a vida de Marisa, nunca ajudou o suficiente a filha, mas sempre nos momentos em que ela mais precisava Marisa estava ao seu lado e disposta a socorre-la. Parecia injusto o modo como as coisas aconteciam, mas para Soledad, Marisa não fazia mais do que a sua obrigação em sustentar a casa e administrar todos os gastos sozinha, pois foi por culpa dela ao se envolver com um narcotraficante que tiveram que sair fugidas de Cuba como se fossem duas criminosas.Consciente de que esse fato e principalmente Soledad nunca mudaria, Marisa decide iniciar mais um dia de trabalho, que apesar de ser meio expediente já dava indícios que seria mais longo do que ela esperava. — Você sumiu ontem, o que houve? Te procurei por todo o hotel para saber como foi a conversa com Miller, mas você já tinha saído. — Jodie fala enquanto Marisa terminava de se vestir— Depois
Após um longo dia de trabalho que parecia nunca ter fim, Marisa é liberada e aproveita o restante da tarde de sábado para passear com Max.— O que fizemos ontem foi errado filho e não pode se repetir. — Marisa fala enquanto abocanhava um dunnets e com a outra mão segurava um pacote com pães fresquinhos que havia acabado de comprar na padaria próxima a sua casa— Mas, mamazita, você não mentiu de verdade. Não tecnicamente. — Max fala seriamente enquanto estava segurando um pote de churros recheados de doce de leite— Está começando à falar como Richard Nixon. — Marisa encara o filho de soslaio e tenta explicar o seu ponto de vista — Olha filho, deixar alguém acreditar que uma coisa é verdadeira quando não é, será tão mentiroso como qualquer mentira. Eu deixei o Cristhian Marshall pensar que eu estava hospedada da suíte e não limpando ela. Eu sou uma camareira Max e isso não vai mudar. — Marisa fala tristemente e solta um longo suspiro ao recordar de tudo o que Cristhian a fez sentir em
— E então, Soledad, não vai responder a minha pergunta? — Marisa cruza os braços e com um semblante fechado encara Soledad que agia naturalmente como se nada tivesse acontecido e ela não tivesse cometido nenhum erro— Não tenho nada para responder, Marisa. Ainda mais na frente de estranhos. — Soledad fala com hostilidade e de soslaio olha para Jodie— Bem, eu já vou amiga. — Jodie pega sua bolsa que estava em cima do sofá e já se preparava para se despedir de Marisa— Jodie não é nenhuma estranha, ela faz parte da família. Não admito que a trate dessa maneira, mamãe. — Marisa grita e Soledad tranquilamente dá mais uma aula de como ser desagradável com alguém — Ela faz parte da sua família, não da minha. E com licença, vou tomar um banho e dormir porque estou exausta. Essa consulta acabou comigo. Soledad sobe os degraus da escada como se nada tivesse acontecido e deixa Marisa boquiaberta sem saber o que pensar, fazer ou dizer. Definitavente, Soledad era um caso perdido e dessa vez Ma
Manhã de segunda-feiraApós uma noite conturbada por conta da noticia que havia visto no jornal, Marisa se prepara para iniciar mais um dia de trabalho. Na tentativa de evitar um contato e consequentemente um novo confronto com Soledad, ela decide tomar café em uma cafeteria que havia próximo ao hotel. Max estava de férias e por isso Marisa o levaria todos os dias para o trabalho, pois era mais do que óbvio que Soledad sempre encontraria um pretexto para não cuidar do próprio neto. Mas para Max era ótimo e uma verdadeira aventura acompanhar Marisa todos os dias no trabalho, assim ficaria longe da avó e aproveitaria mais tempo ao lado da Mamazita que ele tanto amava.Com o café tomado, ambos seguem para o hotel, dessa vez Max ficaria aos cuidados do chefe da segurança, enquanto Marisa iniciaria seu trabalho. — Certo, amor. Comporte-se, tá bom? — Marisa diz tocando no ombro de Max e dando-lhe um beijo no rosto— Tá bom. — Max responde com um sorriso no rosto e imediatamente senta ao la