Enquanto isso no restaurante do hotelCristhian tomava café com alguns membros do comitê de campanha, e tudo estava caminhando muito bem até Adam chegar e pegar Cristhian de supetão com uma notícia nada agradável. — Bom Dia senhores. Que bem vê-los. — Adam fala sorridente e Cristhian sequer o encara nos olhos Depois da discussão que tiveram, tudo o que menos Cristhian desejava era encontrar com Adam logo pela manhã. Mas infelizmente existiam algumas coisas que não poderiam ser mudadas tão facilmente e a presença irritante de Adam era uma delas.— Posso rouba-lo por um minuto? — Adam pousa a mão no ombro de Cristhian, que se levanta imediatamente e fica distante do seu maior inimigo — Claro! — os integrantes do comitê respondem — Obrigado! — Adam responde e se aproxima do balcão — O que você quer Adam? Não lembro de ter nada marcado com você. — Cristhian fala impaciente— Eu também não desejava acordar tão cedo, porém fui obrigado à isso. — Qual é o problema? — Cristhian question
Marisa terminava sua primeira lição no curso de gerente e estava radiante por tudo está seguindo o seu percurso normal. Mas bastou ela sai para ter uma notícia nada agradável.— Bom Dia, Marisa! — Lionel a cumprimenta ao encontra-la no corredor principal— Bom Dia, Lionel! Como está o ferimento? — Marisa se refere ao machucado que ajudou Lionel a cuidar— Está praticamente cicatrizado. Tudo isso graças à você. — Lionel responde sorridente— Imagina. Estamos aqui para ajudar uns aos outros. — E por falar em ajudar, hoje a responsável pelo setor P está ausente e precisarei da sua ajuda para servir um almoço. — Claro. Onde vai ser? — Marisa pergunta enquanto organizava um jogo de chá em uma bandeja de prata, mas por pouco não deixa tudo vir ao chão quando ouve Lionel revelar o local do almoço — Na Suíte Parker. — Lionel fala e rapidamente sai em direção à suíte— Ai meu Deus! Essa não. — Marisa sussurra e faz o sinal da cruz — Que Deus me ajude!▪▪▪▪▪▪▪▪▪Na Suíte Parker Cristhian br
Cristhian empurra a porta e entra abruptamente na pequena cozinha da suíte. Numa reação instantânea Marisa vira seu corpo em sentido contrário, conseguindo esconder seu rosto. — Lionel, ela tem 1,69m de altura, morena, linda e tem um filho chamado Max. Que diabos aconteceu? — Cristhian ofegante descreve todas as características de Marisa sem imaginar que ela estava bem ali na sua frente— Sinto muito, senhor. — Lionel com a voz trêmula responde— Não sinta, ache-a. — Cristhian ordena e a tagarela da loira continua insistindo em uma aproximação que não existiria jamais — Cris, adorei a sua fala no Times. — Por favor, Lionel, encontre a minha Caroline! — Cristhian implora e Lionel não sabia o que fazer Cristhian sai da cozinha e Lionel encara Marisa de uma maneira interrogativa. Ela tenta a todo custo se desvencilhar dele, mas era inútil, pois Lionel não deixaria uma falta tão grave quanto essa passar tão facilmente. Mas ali, na suíte, não era o local ideal para essa conversa, contu
Marisa segue para seu trabalho deixando Soledad para trás e sequer percebeu que durante todo tempo estava sendo observada. Suas desconfianças à respeito de tudo o que ouviu de sua mãe martelavam em sua cabeça, ela sentia que o cerco estava se fechando cada vez mais e sabia que algo grave estava prestes a acontecer, mas não queria acreditar que a sua própria mãe estivesse envolvida com qualquer coisa ou pessoa relacionada à Dragón. Após tanto tempo afastada de tudo que a ligava à Cuba, Marisa até chegou a acreditar que Dragón havia realmente ficado em seu passado e que seu único problema atualmente era desfazer a mentira que ela mesma se deixou envolver. Ao chegar no hotel, Marisa vê o mesmo carro que tempos atrás lhe deu um banho de água. Ela se aproxima na tentativa de reconhecer o grosseirão, mas a única pessoa que ela encontra é Adam falando ao celular. — Mamãe, vamos! — Max a puxa pelo braço e mais uma vez Marisa não consegue descobrir quem era o dono daquele veículo Marisa en
Os olhares de Marisa e Cristhian se cruzam mais uma vez, os fazendo sentir um arrepio percorrer suas espinhas. Em meio à multidão, eles se encontram como duas estrelas brilhantes em um céu estrelado, conectando-se instantaneamente através de seus olhares penetrantes e cheios de paixão.Cristhian, cercado por uma aura de mistério e sedução, não conseguia tirar os olhos de Marisa nem por um segundo. Ela, por sua vez, sentia-se cativada pela intensidade do olhar dele, que a envolvia como um abraço quente e reconfortante. Em meio àquela troca de olhares cheios de significados ocultos, ambos podiam sentir uma conexão que transcendia o entendimento comum.Enquanto o mundo ao seu redor parecia desaparecer, Marisa e Cristhian sentiam seus corações batendo em uma única sintonia. Parecia que, em algum momento de suas vidas, seus destinos haviam sido entrelaçados, e agora o universo conspirava para uni-los. As batidas frenéticas do coração eram sinônimo de felicidade e amor instantâneo.As palav
Cristhian não conseguia parar de olhar para sua tão querida Caroline e numa tentativa desesperada de não perde-la mais uma vez, tenta uma última cartada.— Segure Caroline. Esse é meu número pessoal, ligue quando quiser. — Cristhian retira um cartão do bolso interno do seu paletó, segura a mão de Marisa e deposita o cartão na palma de sua mão maciaBastou esse toque para ambos sentirem seus corpos serem tomados por correntes elétricas e uma conexão jamais sentida. Mas, como sempre, nada é perfeito e no caminho sempre surgiriam as pedras para atrapalhar. — Temos que ir Cristhian, tem um discurso para fazer. — Adam fala — No Bronx? — Marisa pergunta — Sim. — Cristhian afirma— Sobre o quê?— Projetos sobre moradias populares. — Cristhian responde sorridente — Sério? Vai falar com as pessoas do Bronx sobre os projetos?_— Não. Só vou atrair a imprensa para lá e falar sobre as condições de moradia. — Hum... — Marisa solta um suspiro de desapontadamento — Interessante. — ela fala desm
O dia parecia que ao invés de ter 24h, havia duplicado ou até mesmo triplicado o tempo. Pois quanto mais Marisa observava os ponteiros do relógio em seu pulso, menos eles pareciam se mover. Max havia terminado sua penúltima sessão com a psicóloga e como sempre dizia as mesmas palavras.— Sabe, eu não entendo, por quê tenho que frequentar sessões com a psicóloga. — Max estala a boca visivelmente chateado— Já conversamos sobre isso filho, as sessões são importantes para diminuir a sua ansiedade. E não está funcionando? — Marisa pergunta olhando para Max de soslaio— Na realidade... — Max solta um longo suspiro — Não tem funcionado muito bem.— Por que diz isso? — Marisa pergunta curiosa— Porque sempre a psicóloga tem que perguntar sobre o que me deixa mal e deprimido. — Isso é bom filho, assim você consegue dizer tudo o que tem guardado dentro do coração. — Marisa diz, sem sequer imaginar o que viria logo a seguir — Seria muito bom se o motivo de eu ficar mal e deprimido, não fosse
Após terminar a conversa com Max, Marisa se sentia mais tranquila por ter conseguido entender um pouco mais do que passava dentro da cabeça de seu filho. Mas, por outro lado, continuava apreensiva com tudo o que Soledad lhe contou horas atrás à respeito de Dragón já saber da existência de Max e com toda certeza ele se sentia com direitos. O pior foi ouvir da sua própria mãe que ela deveria ceder e permitir que aquele monstro se aproximasse do seu filho, unicamente por possuir o mesmo sangue de Max e consequentemente ter direitos paternos.Marisa não conseguia compreender como alguém que deveria ser sua maior aliada, sua própria mãe, poderia estar a favor de Dragón. A ideia de permitir que um homem tão cruel e perigoso se aproximasse de Max era simplesmente inaceitável para ela. Ela sabia que tinha que proteger seu filho a qualquer custo.Enquanto refletia sobre tudo isso, Marisa não conseguia evitar que um sentimento de medo e impotência tomasse conta de seu coração. Ela se sentia per