Manhã de segunda-feiraApós uma noite conturbada por conta da noticia que havia visto no jornal, Marisa se prepara para iniciar mais um dia de trabalho. Na tentativa de evitar um contato e consequentemente um novo confronto com Soledad, ela decide tomar café em uma cafeteria que havia próximo ao hotel. Max estava de férias e por isso Marisa o levaria todos os dias para o trabalho, pois era mais do que óbvio que Soledad sempre encontraria um pretexto para não cuidar do próprio neto. Mas para Max era ótimo e uma verdadeira aventura acompanhar Marisa todos os dias no trabalho, assim ficaria longe da avó e aproveitaria mais tempo ao lado da Mamazita que ele tanto amava.Com o café tomado, ambos seguem para o hotel, dessa vez Max ficaria aos cuidados do chefe da segurança, enquanto Marisa iniciaria seu trabalho. — Certo, amor. Comporte-se, tá bom? — Marisa diz tocando no ombro de Max e dando-lhe um beijo no rosto— Tá bom. — Max responde com um sorriso no rosto e imediatamente senta ao la
Enquanto isso no restaurante do hotelCristhian tomava café com alguns membros do comitê de campanha, e tudo estava caminhando muito bem até Adam chegar e pegar Cristhian de supetão com uma notícia nada agradável. — Bom Dia senhores. Que bem vê-los. — Adam fala sorridente e Cristhian sequer o encara nos olhos Depois da discussão que tiveram, tudo o que menos Cristhian desejava era encontrar com Adam logo pela manhã. Mas infelizmente existiam algumas coisas que não poderiam ser mudadas tão facilmente e a presença irritante de Adam era uma delas.— Posso rouba-lo por um minuto? — Adam pousa a mão no ombro de Cristhian, que se levanta imediatamente e fica distante do seu maior inimigo — Claro! — os integrantes do comitê respondem — Obrigado! — Adam responde e se aproxima do balcão — O que você quer Adam? Não lembro de ter nada marcado com você. — Cristhian fala impaciente— Eu também não desejava acordar tão cedo, porém fui obrigado à isso. — Qual é o problema? — Cristhian question
Marisa terminava sua primeira lição no curso de gerente e estava radiante por tudo está seguindo o seu percurso normal. Mas bastou ela sai para ter uma notícia nada agradável.— Bom Dia, Marisa! — Lionel a cumprimenta ao encontra-la no corredor principal— Bom Dia, Lionel! Como está o ferimento? — Marisa se refere ao machucado que ajudou Lionel a cuidar— Está praticamente cicatrizado. Tudo isso graças à você. — Lionel responde sorridente— Imagina. Estamos aqui para ajudar uns aos outros. — E por falar em ajudar, hoje a responsável pelo setor P está ausente e precisarei da sua ajuda para servir um almoço. — Claro. Onde vai ser? — Marisa pergunta enquanto organizava um jogo de chá em uma bandeja de prata, mas por pouco não deixa tudo vir ao chão quando ouve Lionel revelar o local do almoço — Na Suíte Parker. — Lionel fala e rapidamente sai em direção à suíte— Ai meu Deus! Essa não. — Marisa sussurra e faz o sinal da cruz — Que Deus me ajude!▪▪▪▪▪▪▪▪▪Na Suíte Parker Cristhian br
Cristhian empurra a porta e entra abruptamente na pequena cozinha da suíte. Numa reação instantânea Marisa vira seu corpo em sentido contrário, conseguindo esconder seu rosto. — Lionel, ela tem 1,69m de altura, morena, linda e tem um filho chamado Max. Que diabos aconteceu? — Cristhian ofegante descreve todas as características de Marisa sem imaginar que ela estava bem ali na sua frente— Sinto muito, senhor. — Lionel com a voz trêmula responde— Não sinta, ache-a. — Cristhian ordena e a tagarela da loira continua insistindo em uma aproximação que não existiria jamais — Cris, adorei a sua fala no Times. — Por favor, Lionel, encontre a minha Caroline! — Cristhian implora e Lionel não sabia o que fazer Cristhian sai da cozinha e Lionel encara Marisa de uma maneira interrogativa. Ela tenta a todo custo se desvencilhar dele, mas era inútil, pois Lionel não deixaria uma falta tão grave quanto essa passar tão facilmente. Mas ali, na suíte, não era o local ideal para essa conversa, contu
Marisa segue para seu trabalho deixando Soledad para trás e sequer percebeu que durante todo tempo estava sendo observada. Suas desconfianças à respeito de tudo o que ouviu de sua mãe martelavam em sua cabeça, ela sentia que o cerco estava se fechando cada vez mais e sabia que algo grave estava prestes a acontecer, mas não queria acreditar que a sua própria mãe estivesse envolvida com qualquer coisa ou pessoa relacionada à Dragón. Após tanto tempo afastada de tudo que a ligava à Cuba, Marisa até chegou a acreditar que Dragón havia realmente ficado em seu passado e que seu único problema atualmente era desfazer a mentira que ela mesma se deixou envolver. Ao chegar no hotel, Marisa vê o mesmo carro que tempos atrás lhe deu um banho de água. Ela se aproxima na tentativa de reconhecer o grosseirão, mas a única pessoa que ela encontra é Adam falando ao celular. — Mamãe, vamos! — Max a puxa pelo braço e mais uma vez Marisa não consegue descobrir quem era o dono daquele veículo Marisa en
Os olhares de Marisa e Cristhian se cruzam mais uma vez, os fazendo sentir um arrepio percorrer suas espinhas. Em meio à multidão, eles se encontram como duas estrelas brilhantes em um céu estrelado, conectando-se instantaneamente através de seus olhares penetrantes e cheios de paixão.Cristhian, cercado por uma aura de mistério e sedução, não conseguia tirar os olhos de Marisa nem por um segundo. Ela, por sua vez, sentia-se cativada pela intensidade do olhar dele, que a envolvia como um abraço quente e reconfortante. Em meio àquela troca de olhares cheios de significados ocultos, ambos podiam sentir uma conexão que transcendia o entendimento comum.Enquanto o mundo ao seu redor parecia desaparecer, Marisa e Cristhian sentiam seus corações batendo em uma única sintonia. Parecia que, em algum momento de suas vidas, seus destinos haviam sido entrelaçados, e agora o universo conspirava para uni-los. As batidas frenéticas do coração eram sinônimo de felicidade e amor instantâneo.As palav
Cristhian não conseguia parar de olhar para sua tão querida Caroline e numa tentativa desesperada de não perde-la mais uma vez, tenta uma última cartada.— Segure Caroline. Esse é meu número pessoal, ligue quando quiser. — Cristhian retira um cartão do bolso interno do seu paletó, segura a mão de Marisa e deposita o cartão na palma de sua mão maciaBastou esse toque para ambos sentirem seus corpos serem tomados por correntes elétricas e uma conexão jamais sentida. Mas, como sempre, nada é perfeito e no caminho sempre surgiriam as pedras para atrapalhar. — Temos que ir Cristhian, tem um discurso para fazer. — Adam fala — No Bronx? — Marisa pergunta — Sim. — Cristhian afirma— Sobre o quê?— Projetos sobre moradias populares. — Cristhian responde sorridente — Sério? Vai falar com as pessoas do Bronx sobre os projetos?_— Não. Só vou atrair a imprensa para lá e falar sobre as condições de moradia. — Hum... — Marisa solta um suspiro de desapontadamento — Interessante. — ela fala desm
O dia parecia que ao invés de ter 24h, havia duplicado ou até mesmo triplicado o tempo. Pois quanto mais Marisa observava os ponteiros do relógio em seu pulso, menos eles pareciam se mover. Max havia terminado sua penúltima sessão com a psicóloga e como sempre dizia as mesmas palavras.— Sabe, eu não entendo, por quê tenho que frequentar sessões com a psicóloga. — Max estala a boca visivelmente chateado— Já conversamos sobre isso filho, as sessões são importantes para diminuir a sua ansiedade. E não está funcionando? — Marisa pergunta olhando para Max de soslaio— Na realidade... — Max solta um longo suspiro — Não tem funcionado muito bem.— Por que diz isso? — Marisa pergunta curiosa— Porque sempre a psicóloga tem que perguntar sobre o que me deixa mal e deprimido. — Isso é bom filho, assim você consegue dizer tudo o que tem guardado dentro do coração. — Marisa diz, sem sequer imaginar o que viria logo a seguir — Seria muito bom se o motivo de eu ficar mal e deprimido, não fosse