Passei a manhã inteira trabalhando e procurando encontrar uma luz no fim do túnel, diante do espelho me olho perguntando o que fiz para Malvino, não tenho beleza exuberante para esse homem criar uma obsessão em mim, que mal eu fiz para merecer tanto castigo. Trabalhei triste, com a sensação de que nada mais tem razão na minha vida. Ao voltar para casa, no fim do dia busquei o meu irmão, o abracei e disse o quanto o amo, hoje estou tão triste! De mãos amarradas, a minha mente está uma confusão, lembrei da minha mãe pedindo para que eu cuidasse do meu irmão, lembro do Malvino e de todo o mal que ele me desejou. Ykaro quase não se alimentou, e devido alguns efeitos colaterais de alguns medicamentos tomados ele foi dormir mais cedo e ao me sentar na sala sozinha, Yanah chega já mostrando uma ficha cobrando de mim uma explicação dela ser bolsista e mais uma vez tentei me explicar da melhor maneira possível para Yanah que foi o melhor a ser feito naquele momento. Sinto que ela está magoad
Saí sem dizer para onde eu iria e deixei Yanah no hospital, pesquiso o endereço da cruz engenharia e fui até lá. Quando chego, fui diretamente à recepção. — Olá, bom tarde, o Malvino se encontra? — pergunto baixo olhando para os lados. — A senhorita tem horário marcado com ele? — A recepcionista pergunta olhando para mim. — Não, não tenho horário marcado, por favor avise que a Alina está aqui, ele sabe quem eu sou. — Falo rápido. Quando a recepcionista interfona, e o meu coração a bater acelerado, as mãos soam imaginando que o mesmo pode não me receber, para se vingar por todas às vezes que disse não para ele e a recepcionista disse que eu subisse até o seu escritório. Entro no elevador que ela me indicou e uma elegante mulher entra junto comigo, a mesma me olha da cabeça aos pés, me sinto mal com o seu olhar. — Você é funcionária nova aqui da cruz? — A mulher pergunta. — Não sou nada — Fala de cabeça baixa. — Se você não é nada, o que veio fazer aqui então? — A tal mu
Depois de tantas emoções que foi o dia de hoje, totalmente relaxado em casa assisto os trabalhos da Yanah e Késsia tomando um bom vinho e admirando Martin que acertou na contratação, Yanah deve muito a Alina que além de irmã é uma verdadeira mãe, às vezes tenho pena da Alina, mas no mesmo instante tenho raiva porque o orgulho e a teimosia dela me tiram a paciência. No dia seguinte acordei e não sou muito de ligar o celular assim que acordo, não faz parte da minha rotina, mas hoje, o liguei e o diário da Alina atualizou cedo, fotos dela numa ambulância chegando no hospital me fizeram arregalar os olhos, e as demais fotos são de uma Alina desolada sentada no chão do hospital me causou um certo desconforto e imediatamente liguei para uma pessoa lá de dentro do hospital e o mesmo me repassou informações sobre Ykaro e o caso dele não é nada bom. Agora é só aguardar Alina vir até a mim, ao invés de treinar fui tomar banho para ir trabalhar, sinto que Alina irá lembrar de mim e virá corr
Sai do escritório do Malvino sem me sentir ao sair na rua o motorista do Malvino me chama e pedi a ele que me levasse de volta para o hospital, ao chegar na recepção a primeira coisa que perguntei foi se o meu irmão foi transferido para a ala particular e a recepcionista diz que sim. Fechei os olhos de alívio, pois sei que as chances do meu irmão acordar serão maiores, enquanto estive aqui pedi para ir ver o meu irmão e disseram que no momento não, sento-me em uma das cadeiras e o celular começa a tocar e eu não queria falar com ninguém, o dia era o mais terrível possível e eu só queria acordar desse pesadelo, o celular chamou novamente e resolvi atender sem saber quem era e ao ouvir a voz do Malvino percebi que estou vivendo algo pior que um pesadelo. Tenho que agora obedecer e cumprir ordens do Malvino, quando ele me pede que eu deixe o hospital para ir para arrumar as minhas coisas que ele conseguiu uma nova casa para mim, a minha vontade era de dizer não! Mas não tenho saída, que
Fui até o encontro da Alina levando o contrato comigo, ela leu e ainda tentou questionar as exigências feitas por mim, mas foi em vão, a fiz lembrar que ela não está em condições de questionar nada. Alina assinou tudo porque a lembrei do que já fiz pelo meu irmão, ele está no melhor hospital, não entendo tamanho drama da Alina parecendo mais uma garotinha, trouxe comigo uma cópia do contrato e sai a deixando sozinho. Durante o caminho para o trabalho recebo a ligação do caseiro avisando que já está tudo pronto na casa de praia e de repente tudo muda na minha mente, e tomo a decisão de ir viajar amanhã mesmo deixando tudo nas mãos do Martin. Algumas ligações foram necessárias para conseguir viajar amanhã cedo, Alina vai pirar com isso, mas pouco me importa a sua opinião quero logo ficar com ela, foi por isso todo o meu investimento. Visito uma obra com Martin e marquei de irmos almoçar juntos e joguei sobre ele a bomba de me substituir pelo menos uns dois dias. — Malvino que
Malvino foi embora e eu fiquei criando forças para dar um passo, leio novamente o contrato e me arrepio mais ainda com cada coisa que terei que fazer, o pesadelo é bem pior do que pensava, nunca irei me livrar do Malvino. Fui visitar o meu irmão que ainda se encontra do mesmo jeito e fui fazer os exames de sangue exigido por Malvino, como se não bastasse toda humilhação ainda terei que ir a uma ginecologista e viajar com ele assim de uma hora para outra e pior com o meu irmão nesse estado nunca vou me perdoar por chegar a esse ponto. Ao chegar no consultório da ginecologista, inúmeras perguntas foram feitas e lá vai eu ficar vermelha de vergonha quando a médica perguntou se eu já tenho a vida sexual ativa e respondi que ainda sou virgem, mas necessito de métodos contraceptivos, pois irei me relacionar com um homem, ela receitou pílulas orais, os meus exames de sangue estava tudo normal. Dói-me muito ter que abandonar o meu irmão para acompanhar um homem que nem sequer conheço, mas
Alina dormiu ao meu ombro até chegar em San Francisco e percebi o quanto o seu celular está velho, é só chegarmos em San Francisco darei a ela um de presente. Relaxo também durante a viagem com ela dormindo do meu lado, é notório o quanto Alina está totalmente sobrecarregada, sei que também tenho culpa nisso. Mas jamais iria ter Alina do meu lado se não fosse a doença do seu irmão. Dei-lhe um celular novo mesmo ela dizendo que não precisa. Sentamos para almoçarmos juntos e sai da mesa para atender algumas ligações, programando dias legais para mim e Alina. Nós nos hospedamos no hotel e por enquanto em quartos separados, o olhar da Alina já mudou, ela não disse nada, mas percebi que a mesma está tensa. Ao entrar no meu quarto, descanso um pouco, guardei comigo o celular da Alina e só lhe darei quando voltarmos. Dormi um pouco e quando acordei já era noite me arrumei completamente com uma roupa leve e branca e fui chamar Alina no seu quarto e quando ela abriu a porta do seu quarto a
Nunca pensei que na vida que um dia ia despertar tanta paixão, desejo e loucura em um homem, Malvino veio para cima de mim, pegando fogo, mas um contrato foi assinado e a vida do meu irmão estava em jogo, me entreguei para ele e o pior de tudo é que o meu corpo arrepia a cada toque dele, a minha intimidade pulsa por Malvino, não queria gemer, mas gemi de prazer porque não sabia que a boca desse homem me levaria a sentir sensações que jamais sonhei em sentir, e o meu corpo covarde queria mais e mais. Malvino foi cuidadoso comigo, paciente e me entreguei sentindo aquele misto de sensações como dor e prazer, pois às duas coisas fazem parte do sexo, principalmente quando é a minha primeira vez, após o nosso sexo, Malvino me olha diferente e eu só queria me esconder, e Malvino me beija demorado. — Está se sentindo bem, meu passarinho? — Malvino pergunta sério. — Estou bem! Preciso de um banho — O respondo me cobrindo. — Não precisa se cobrir Alina, você é linda, gostosa. — Malvino fala