255. CONSAGRADA COMO LUNA

NARRADORA

A Beta os observou a todos, e em seus olhos, algo havia mudado.

A matilha do pântano valorizava a força acima de tudo, e aquela fêmea tinha provado que tinha coragem de sobra. No entanto, sempre havia uma última resistência.

— Com licença, Alfa, mas acho que, no início, foi dito claramente que o poder da sua companheira não podia ser usado!

Um dos guerreiros mais velhos retrucou, franzindo a testa.

— Se seus olhos não viram, como os meus viram, que minha fêmea foi envenenada, então acho que já está na hora de se aposentar.

Hakon finalmente desceu, furioso e angustiado com os ferimentos de Anastasia.

— A-Alfa! — o velho guerreiro empalideceu diante da ameaça.

Ele até suspeitava, mas contava com o apoio dos demais — que nunca veio. Ninguém se pronunciou.

Seria uma batalha perdida. Todos enxergavam claramente: o Alfa estava até os ossos envolvido com aquela loba Centuria.

— Esta adaga está envenenada com o sumo de várias plantas nocivas, principalmente Arcadíz.

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