259. O DRUIDA DO GELO

ANASTASIA

Já estou correndo, procurando por ele, porque não me responde. Me adentro na floresta até afastar alguns arbustos e chegar a uma lagoa escura… e então vejo o filhote.

— Ana, olha os ovos! — ele aponta para alguns ninhos na margem.

— Aidan, não faz mais isso comigo, você sabe que odeio — digo suspirando de alívio. — Aqui não é o palácio, não saia correndo assim sem pensar.

Me aproximo e ele pede desculpas.

Nos distraímos um pouco, mas observo ao redor… este lugar me arrepia a espinha por algum motivo.

Onde está Hakon?

Ele já devia ter vindo atrás de mim, mas olho em todas as direções e não o vejo.

— Vamos, Aidan, vamos procurar o Alfa — pego sua mão, porque sinto que preciso sair logo daqui.

Damos alguns passos quando, de repente, Aidan para e olha para além, por um caminho pedregoso que circunda a lagoa e leva até umas pedras altas.

— Ana, tem algo lá. É… algo que está me chamando — ele aponta com o dedo na direção daquele caminho sinuoso que leva a um lugar desconhecido.

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