NARRADORAVincent sentiu como se uma pedra tivesse saído de seu peito, mas ainda havia muito a fazer.Apesar de que, a cada dia, ele precisasse de mais paciência para fingir e presenciar as atrocidades daquelas pessoas sem poder fazer quase nada para impedi-las.Desde que Theodor o encontrou por acaso trabalhando numa ferraria e lhe falou de um magnífico plano para se vingar de Cedrick, ele largou tudo e se uniu às fileiras… mas apenas para espionar.Jamais trairia Cedrick. Nem mesmo pelo que aconteceu entre eles.Fez aquilo pensando no bem-estar do amigo. Queria que Cedrick chegasse ao topo, como sempre sonhou. Que mudasse o reino dos lobisomens para melhor. Mas depois entendeu que estava errado, que abusou da amizade de Cedrick e tomou liberdades que não lhe pertenciam.Ainda assim, nunca teve coragem de voltar. Esperava que com essas ações Cedrick pudesse perdoá-lo — e também fazia isso para protegê-lo à sua maneira.Quando Vincent se virou e viu o rosto deformado pelo ódio daquela
NARRADORA“Raven, sobe pelo meu corpo e se agarra no galho, ele é grosso, eu aguento e você pode subir pela margem! Vamos, antes que o rio volte a nos arrastar!”E Raven, que estava em suas costas, escalou por cima da cabeça dele e agarrou o galho com firmeza, segurando com força.Ela era uma loba, e tinha a habilidade da sua raça, então logo começou a avançar de quatro rumo à margem, enquanto Cedrick mantinha o galho esticado e ao mesmo tempo se segurava nele para não ser levado pela correnteza.Já estava quase lá, a terra diante dos olhos, quando de repente…CRAC!— RAVEN!! — Cedrick rugiu quando o galho, que parecia tão resistente, de uma hora pra outra se partiu como se fosse feito de papel, e ele viu, quase em câmera lenta, Raven despencar na água gritando.Seus olhos se cruzaram, cheios de pânico, naquele espaço suspenso.“Segura no galho, não solta, Raven, por favor não solta!” Cedrick rugia em sua mente, agarrado a uma ponta, rezando para que sua mulher tivesse conseguido segu
RAVENEstou sentada no chão da caverna fria, fazendo uma fogueira mágica para nos dar mais luz e tentar secar um pouco as roupas.Estou fervendo por dentro, a temperatura do meu corpo está insuportável e o sangue nas minhas veias parece estar em ebulição, se concentrando todo em um único ponto: o triângulo entre minhas pernas.Chamando e provocando meu parceiro, implorando para que ele me monte com força e selvageria até me deixar saciada.É a minha parte Ômega morrendo de desejo para ser marcada pelo meu Alfa.Cedrick foi explorar a caverna escura, porque vamos ficar muito vulneráveis aqui e pode haver algum perigo à espreita.Ele se afastou há um tempo, mas nos falamos mentalmente o tempo todo para saber se está tudo bem.Nem faço ideia de onde estamos ou como viemos parar nesse paraíso subterrâneo escondido.Ouço seus passos vindo da escuridão, e as feromônias deliciosas que ele libera me envolvem, me seduzem… me excitam ainda mais do que já estou.Ele surge de repente, meu enorme
RAVENEle ficou um pouco surpreso pensando nas minhas palavras.Passo minha mão e vou subindo devagar pela calça preta de combate dele, acariciando, me oferecendo pra ele.— Você pode me pedir muitas… coisas. Por exemplo, minha boca tá bem disposta… — passo a língua pelos meus lábios entreabertos bem na frente do rosto dele e o ouço engolir em seco.Minha mão brincalhona chegou até o pau dele, bem duro por cima do tecido, e eu começo a massagear pra frente e pra trás, apertando, lembrando das sensações na minha boca e quase consigo sentir o gosto.Minhas feromonas tão escorrendo junto com os meus sucos entre as pernas, preparando meu corpo pra fazer amor com meu homem, com intensidade… só que agora, a gente vai brincar um pouquinho.— Muito bem, você me deu esse presente, então depois não venha se arrepender — ele me olha selvagem e indomável.— O que o Alfa Cedrick vai querer então?— Nada de “sua majestade”, aqui eu sou seu guarda pessoal, e agora mesmo quero que a Rainha se ajoelhe
RAVEN— Sim… sim — respondo sem conseguir mais segurar o tesão que ele me dá.Quero levantar a cabeça pra lamber o pau dele, mas ele me mantém prisioneira com a mão no meu cabelo.— Aqui não é do jeito que você quer, é quando e como eu quiser. Chupa minhas bolas primeiro — ele ordena, e eu obedeço.Tiro a língua e passo por toda aquela pele sensível, sentindo elas pulsarem contra minhas papilas.O pré-gozo desce pela uretra e escorre entre os dedos da mão do meu Alfa, se acumulando na base grossa.Eu saboreio, tão frio e delicioso. Abro a boca pra colocar uma dentro e chupar, primeiro uma, depois a outra.É daqui que vão sair meus preciosos filhotes no futuro.Cedrick geme e a mão no meu cabelo aperta no limite do doloroso.Adoro que, mesmo fazendo o dominante, no fim ele sempre acaba sob meu controle.— Mmmm… sua majestade é uma chupadora de bolas profissional — ele rosna e continua falando sujo, me dando ordens nesse jogo de sedução onde os dois vencem.— Vamos ver se também é uma c
RAVEN— Ssshhh, sua majestade… seus pensamentos são mmmm tão luxuriosos… mais rápido, ssshhh… mais, Raven, mais…Os quadris dele aceleram, assim como minha mão. Tenho a sensação de que ele me possui pelos dois lados ao mesmo tempo.O cheiro frio dele me enlouquece, e o fogo ruge dentro da minha boceta, que se derrama, espirrando entre minhas coxas num orgasmo delicioso e avassalador que me faz gritar de prazer.Cedrick tira o pau da minha garganta, me permitindo respirar ofegante e gemer de olhos fechados, apoiando a outra mão na perna dele pra não cair pra frente, enfraquecida.Sinto o carinho dele no meu cabelo e na minha têmpora, inclino a cabeça aproveitando essa intimidade perfeita.— Me desculpa, era pra isso ser parte do seu presente — abro os olhos e o encaro sentada no chão, com o pau dele bem perto de mim e, mesmo todo babado pela minha saliva, ainda bem duro.— Quem disse que todo esse espetáculo excitante também não foi um presente? — ele responde, respirando entrecortado,
RAVEN“Eu quero o mesmo que você… sem a Raven, você morre… e eu também morreria sem minha companheira. Vamos nos unir os dois… pra protegê-las.” — disse ele, olhando direto nos olhos ardentes do outro, acesos em chamas ferozes.Foi a primeira vez que vi meu lobo de fogo ceder tão fácil… e ser tão submisso, ainda mais diante de outro Alfa.“Raven, eu amei que tenha me tatuado na sua pele, assim como amo tudo em você. Nunca paramos de procurá-las, de desejá-las, de nos arrepender. Me deixa ser seu Alfa, pequena… queremos te proteger… e proteger nossos filhotes.""Queremos te engravidar, minha fêmea… e dessa vez, vamos estar com você, pra sempre. Só nos dá a chance de fazer parte do seu mundo, porque pra nós, minha amada Ômega, você é tudo.”Escondi o rosto entre os braços, e várias lágrimas de felicidade escaparam.Minha mão subiu até a cabeça peluda dele enquanto eu acariciava o pelo branco macio, e ele lambeu minha bochecha, tão doce e fofinho… até que senti algo bem duro e enorme se
RAVENCedrick parou na parte mais rasa, encostado numa borda arredondada da poça.Ele me faz descer, e eu adoro como a água gelada contrasta com minha pele em chamas.A água mal chega nas nossas coxas, sobre essa pedra plana onde estamos em pé.— Quero você agora mesmo apoiada na borda e de costas pro seu macho. Mostra essa boceta real… que eu vou meter até o fundo — ele me faz promessas quentes, e eu obedeço carregada de luxúria.— Essa boceta real aqui, é essa que você quer? — provoco, me inclinando pra frente, com os cotovelos apoiados na pedra e empinando a bunda pra ele, abrindo bem as pernas pra deixar ele ver tudo com aquele olhar safado. Levo uma mão até minha vulva e abro ela toda, deixando a entradinha rosada completamente exposta e vulnerável.— Raven… depois não chore, mulher provocadora… — ele rosna rouco, mas já tá segurando o pau com força, espalhando o pré-gozo por todo o eixo enquanto a outra mão me dá um tapa na bunda e aperta.Os dedos dele acariciam minha boceta, q