NARRADORA— VINCENT, DESGRAÇAD0, ENFRENTA A MIM! VEM AQUI E LUTA COMIGO!! VOCÊ É UM MALDIT0 COVARDE QUE SÓ LUTA CONTRA UMA MULHER!Cedrick gritava enfurecido, cego de raiva, mas cada vez que tentava dar um passo para se aproximar de Raven, mais e mais porcarias daquelas plantas se jogavam em cima dele.Se vacilasse por um segundo, colocaria Raven em ainda mais perigo, enfrentando dois inimigos poderosos.Sentia-se impotente, e sabia muito bem que, se o lobo de Raven não a estivesse protegendo, com espadas ela não venceria Vincent.Essa era a arma em que ele era imbatível.Mas de repente, Raven conseguiu se aproximar o suficiente para cravar a espada curta no ombro de Vincent.Ela achou que aquele era o momento perfeito para incendiá-lo, mas quando ia lançar as chamas com tudo, Vincent agarrou rápido a empunhadura e Raven ergueu a cabeça em alerta máximo, esperando o próximo ataque — estavam perto demais!Os olhos escuros, como abismos, a encaravam com intensidade, como se quisessem de
NARRADORA— DIZ SE FICOU BEM CLARO!! Pode fazer o que quiser com a mulher, contanto que a mate no final, mas o homem do inverno é MEU! MEU!! — e as flores arrepiantes ao redor se viraram na direção dele.Theodor estremeceu por um segundo.Pois é, do lobo só se tira um pelo.Ele também odiava aquela bruxa, mas por agora não podia fazer nada contra ela… e precisava dela.— Está bem, ficou… muito claro… acho que a última coisa que deveríamos fazer agora é brigar entre… nós — levantou-se ainda tocando a garganta dolorida.— Eu vou te entregar o Ce…— ELES ESTÃO FUGINDO!!!De repente, um dos guerreiros deu o alarme e todos se viraram para ver, através das chamas, um enorme lobo escapando pelos fundos, com a Centuria montada em seu lombo branco.Silvana fez com que todas as flores se movessem para bloquear a passagem deles como uma barreira impenetrável.Raven olhava apavorada enquanto espinhos e raízes afiadas os atacavam de todos os lados, mortais — e agora, não estavam mais brincando.A
NARRADORA— Não, não, não! Eu não vou embora sem você! Você mentiu de novo pra mim, disse que não nos separaríamos nunca mais!Raven começou a gritar como uma louca, socando o peito dele sem força, enquanto lágrimas de desespero escorriam dos seus olhos.Por que de novo? Por que o mundo sempre estava contra eles, contra o amor deles?— Eu não vou te deixar! NÃO VOU TE DEIXAR!— RAVEN!! — Cedrick a segurou pelos ombros, sacudindo-a um pouco, e gritou com uma força que nunca havia usado antes.Fez com que ela o olhasse, tirando-a daquele momento de histeria.— Nosso filho está te esperando em casa. Nosso filhote vai ficar sozinho se nós dois morrermos, não podemos deixá-lo sozinho, meu amor, não podemos!...— Cedrick…Cedrick a abraçou de repente com força contra o peito, como um louco também tomado pela dor e pela raiva.Seus olhos vermelhos, enquanto suas mãos se agarravam à mulher da sua vida com desespero.Ele sabia… se eles se separassem agora, talvez nunca mais se encontrassem nes
NARRADORAVincent sentiu como se uma pedra tivesse saído de seu peito, mas ainda havia muito a fazer.Apesar de que, a cada dia, ele precisasse de mais paciência para fingir e presenciar as atrocidades daquelas pessoas sem poder fazer quase nada para impedi-las.Desde que Theodor o encontrou por acaso trabalhando numa ferraria e lhe falou de um magnífico plano para se vingar de Cedrick, ele largou tudo e se uniu às fileiras… mas apenas para espionar.Jamais trairia Cedrick. Nem mesmo pelo que aconteceu entre eles.Fez aquilo pensando no bem-estar do amigo. Queria que Cedrick chegasse ao topo, como sempre sonhou. Que mudasse o reino dos lobisomens para melhor. Mas depois entendeu que estava errado, que abusou da amizade de Cedrick e tomou liberdades que não lhe pertenciam.Ainda assim, nunca teve coragem de voltar. Esperava que com essas ações Cedrick pudesse perdoá-lo — e também fazia isso para protegê-lo à sua maneira.Quando Vincent se virou e viu o rosto deformado pelo ódio daquela
NARRADORA“Raven, sobe pelo meu corpo e se agarra no galho, ele é grosso, eu aguento e você pode subir pela margem! Vamos, antes que o rio volte a nos arrastar!”E Raven, que estava em suas costas, escalou por cima da cabeça dele e agarrou o galho com firmeza, segurando com força.Ela era uma loba, e tinha a habilidade da sua raça, então logo começou a avançar de quatro rumo à margem, enquanto Cedrick mantinha o galho esticado e ao mesmo tempo se segurava nele para não ser levado pela correnteza.Já estava quase lá, a terra diante dos olhos, quando de repente…CRAC!— RAVEN!! — Cedrick rugiu quando o galho, que parecia tão resistente, de uma hora pra outra se partiu como se fosse feito de papel, e ele viu, quase em câmera lenta, Raven despencar na água gritando.Seus olhos se cruzaram, cheios de pânico, naquele espaço suspenso.“Segura no galho, não solta, Raven, por favor não solta!” Cedrick rugia em sua mente, agarrado a uma ponta, rezando para que sua mulher tivesse conseguido segu
RAVENEstou sentada no chão da caverna fria, fazendo uma fogueira mágica para nos dar mais luz e tentar secar um pouco as roupas.Estou fervendo por dentro, a temperatura do meu corpo está insuportável e o sangue nas minhas veias parece estar em ebulição, se concentrando todo em um único ponto: o triângulo entre minhas pernas.Chamando e provocando meu parceiro, implorando para que ele me monte com força e selvageria até me deixar saciada.É a minha parte Ômega morrendo de desejo para ser marcada pelo meu Alfa.Cedrick foi explorar a caverna escura, porque vamos ficar muito vulneráveis aqui e pode haver algum perigo à espreita.Ele se afastou há um tempo, mas nos falamos mentalmente o tempo todo para saber se está tudo bem.Nem faço ideia de onde estamos ou como viemos parar nesse paraíso subterrâneo escondido.Ouço seus passos vindo da escuridão, e as feromônias deliciosas que ele libera me envolvem, me seduzem… me excitam ainda mais do que já estou.Ele surge de repente, meu enorme
RAVENEle ficou um pouco surpreso pensando nas minhas palavras.Passo minha mão e vou subindo devagar pela calça preta de combate dele, acariciando, me oferecendo pra ele.— Você pode me pedir muitas… coisas. Por exemplo, minha boca tá bem disposta… — passo a língua pelos meus lábios entreabertos bem na frente do rosto dele e o ouço engolir em seco.Minha mão brincalhona chegou até o pau dele, bem duro por cima do tecido, e eu começo a massagear pra frente e pra trás, apertando, lembrando das sensações na minha boca e quase consigo sentir o gosto.Minhas feromonas tão escorrendo junto com os meus sucos entre as pernas, preparando meu corpo pra fazer amor com meu homem, com intensidade… só que agora, a gente vai brincar um pouquinho.— Muito bem, você me deu esse presente, então depois não venha se arrepender — ele me olha selvagem e indomável.— O que o Alfa Cedrick vai querer então?— Nada de “sua majestade”, aqui eu sou seu guarda pessoal, e agora mesmo quero que a Rainha se ajoelhe
RAVEN— Sim… sim — respondo sem conseguir mais segurar o tesão que ele me dá.Quero levantar a cabeça pra lamber o pau dele, mas ele me mantém prisioneira com a mão no meu cabelo.— Aqui não é do jeito que você quer, é quando e como eu quiser. Chupa minhas bolas primeiro — ele ordena, e eu obedeço.Tiro a língua e passo por toda aquela pele sensível, sentindo elas pulsarem contra minhas papilas.O pré-gozo desce pela uretra e escorre entre os dedos da mão do meu Alfa, se acumulando na base grossa.Eu saboreio, tão frio e delicioso. Abro a boca pra colocar uma dentro e chupar, primeiro uma, depois a outra.É daqui que vão sair meus preciosos filhotes no futuro.Cedrick geme e a mão no meu cabelo aperta no limite do doloroso.Adoro que, mesmo fazendo o dominante, no fim ele sempre acaba sob meu controle.— Mmmm… sua majestade é uma chupadora de bolas profissional — ele rosna e continua falando sujo, me dando ordens nesse jogo de sedução onde os dois vencem.— Vamos ver se também é uma c