Eram milhares de homens correndo um para o outro ferindo seus inimigos, com som de espadas se pechando, gritos de dor, sangue escorrendo pelos braços e pernas, e muitos caídos, sem poder ter a oportunidade de voltar para casa. O comandante lutava bravamente perto de Erick o tempo todo, pois sabia que ele não estava em sua melhor forma, mas estava lutando ferozmente matando muitos homens que vinham para cima dele. Era como se fosse o próprio rei dentro de campo, ouvindo seu nome sendo ridicularizado e ofendido por ter matado o príncipe deles. Muitas vezes, sua vida foi salva pelo seu pai, no qual ainda nem sabia disso, ajudando o mais novo a se erguer e continuar lutando até o fim.
A guerra durou dias, e cada dia que se passava Ariana ficava mais aflita com medo do que poderia acontecer, como se a própria fosse o alvo. De certo modo sabia que era verdade, pois, se soubesse que Erick nunca mais voltaria,
A festa continuava a todo vapor, os que estavam presentes riam, comiam, se divertiam, dançavam e cantavam, tudo estava realmente animado no castelo e na cidade, mesmo o dia se esvaindo e a noite tomando conta. Erick puxou a moça para o meio do salão a fazendo rir, segurando sua mão a fim de começarem uma nova dança. Com a outra mão ele segurava sua cintura a guiando pelo salão com os passos de seus pés. A dança era calma e elegante, Erick tinha uma forma de conduzi-la muito parecida com nobres e príncipes, talvez em seu antigo reino ele participasse de muitas festas no palácio, sendo seus pais próximos do comandante, como ele contou a todos. Os olhares e sorrisos se encontravam frequentemente enquanto dançavam no meio das pessoas, sendo nítido que não era só uma amizade que ambos tinham um pelo outro. – Voc&
– Abram os portões! Ele voltou! – Um dos guardas gritou ao avistar Erick voltar ao palácio a cavalo, acompanhado de uma mulher. Rapidamente os portões foram abertos dando passagem aos dois, que assim que chegaram ao castelo, desceram do cavalo correndo em direção ao quarto da princesa, sentindo o nervosismo e o desespero de ambos que refletia em seus rostos, nem se importando com o fato de que Adelly era proibida de colocar os pés ali ou aparecer em público, pouco importava, para ambos, a vida da princesa era crucial naquele momento. Era a vida de Ariana, a doce menina por quem seu filho havia se apaixonado, e esse já era um grande motivo para que Adelly estivesse ali. Ao abrir a porta do quarto, viram a moça deitada, pálida. O rapaz andou rápido até ela se ajoelhando na sua frente, parecia que sua vida estava por um fio. Sentia suas l&
– O que houve? Algum problema com a princesa? – Erick perguntou preocupado totalmente inocente do que acontecia. – Não finja mais, Erick... Nós já sabemos de tudo... – Ele disse baixando o olhar. – Do que estão falando? – Do seu plano de matar a princesa. – O comandante disse segurando suas lágrimas, virando o rosto para o lado. Ele pensava ter parte da culpa por ter falado de Erick para o soberano. – O quê... Não! Eu nunca vou fazer isso! Eu a amo! Você sabe disso! – Erick levantou o tom da voz ficando nervoso. Como descobriram? – Erick não vai fazer isso! Estávamos agora indo falar com o rei! – Disse Adelly tentando os defender. – A própria princesa te entregou. Ah Erick... Por que você fez isso? &nd
– Mas o que é isso? – O rei gritou vendo que seu prisioneiro estava à sua frente, ao lado do comandante que ajudava Ariana a ficar de pé. – Escute o que ele tem a dizer, papai... Por favor... Eu sei que ele veio aqui com outro propósito, mas eu realmente acredito nas palavras dele, e você precisa ouvi-lo agora, antes que seja tarde demais. – Disse a princesa em voz alta, colocando a mão sobre seu machucado. Axel olhou para seu filho pensando em todo o tempo em que o rapaz ficou no palácio, se lembrando de cada momento entre os dois. Não havia motivos para que ele mentisse agora, e com um olhar de encorajamento, Axel esperou que o rapaz começasse a falar. Dando um passo para frente, Erick abriu a boca para começar a contar tudo o que precisava, sabendo que seria extremamente difícil para os soberanos acreditarem n
– Use esta capa e tampe boa parte de seu rosto com o capuz, corremos o risco de Abnorú te ver, por isso espero que isso ajude, pelo menos um pouco, nós precisamos ser discretos. – Adelly disse ajeitando a capa em Ariana, que se sentia fraca por estar tanto tempo de pé com aquele ferimento recente. – Vai dar tudo certo, eu cuidarei de tudo... Eu te prometo. – Erick disse a pegando no colo vendo seu estado. – Você vai precisar ser forte mais uma vez, nós vamos conseguir. Erick a olhou nos olhos vendo em seu rosto o medo, porém a confiança que ela ainda tinha nele fazia a garota se esforçar ao máximo para se manter forte, pois ela acreditava que ainda veria seu reino salvo. Saindo do quarto, os três andavam rápidos pelos corredores a fim de chegar às portas dos fundos do castelo, onde a carruagem os esperava. No colo do rap
Olá! muito obrigada por lerem ABAD: Amor Entre Inimigos!Este livro terá continuação, e logo será publicado!Me sigam no instagram, é lá que irei dar detalhes sobre o segundo livro, plataformas que publicarei, os formatos de publicação e mais!Meu perfil é EmiEmyz, me mande uma mensagem lá!Eu, Ariana, Erick e muitos outros personagens, tanto antigos quanto novos estamos à sua espera! Você está ansioso?Me sigam também no Wattpad, lá tem outras obras, e também avisarei por lá sobre o segundo livro!Comentem aqui também qual a sua opinião da história, quais capítulos vocês mais gostaram, ou qual cena! Vamos conversar um pouco!Me contem também o que vocês esperam para o segundo livro! Abnorú irá continuar no trono? O que Erick va
O coração do rei estava pesado com o que descobriu. Como ele havia sido tão ingênuo ao ponto de colocar a vida de sua filha e de todos em risco? Com seu jeito valente e destemido, Erick chegou ao palácio sem levantar qualquer suspeitas de que ele era o rapaz que pegaria o trono de volta para Abnorú, e desesperado por alguém que protegesse sua filha das pessoas e de seu irmão, o rei acabou entregando a vitória nas mãos do inimigo sem ao menos desconfiar. Estava tudo fácil demais para que Erick conseguisse concluir seu plano, mas a convivência com a princesa o fez repensar no que deveria fazer, e quando ele decidiu qual lado escolher, já era tarde demais para o rei. Naquele dia, quando descobriu quem era o Erick de verdade, sentiu vontade de gritar, de jogar as coisas longe, de cair de joelhos pensando nas piores hipót
As ruas da cidade estavam desertas, havia um forte vento indicando que uma tempestade poderia chegar em breve, o que manteve todos dentro de suas casas olhando pela janela o clima lá fora. Porém Akír, o rei de ABAD, pouco se importava com o mundo prestes a desmoronar pelo lado de fora de seu gigantesco castelo. Suas preocupações estavam todas inclinadas para sua amada esposa, na qual estava iniciando seu trabalho de parto. Fazia algum tempo em que a rainha Amelina sentia fortes dores, e mesmo vendo sua querida esposa rodeada de servas que estavam ali para ajudá-la, Akír não conseguia se sentar e tentar se acalmar. Seu herdeiro estava prestes a nascer, e o rei estava ansioso para descobrir como seu tão esperado filho iria ser. – Majestade, a rainha gostaria de vê-lo. – Uma das servas veio até o encontro do rei que andava nervoso pelo salão. &nb