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Finalmente chegou o dia de Alex voltar para sua casa, o Sr. e a Sra. Stuart nos pediram para acompanhá-los, pois queriam que estivessemos com ele, no momento em que eles contassem para o Alex sobre o Kurt. Nós não pensamos duas vez, queríamos está lá para ajudá-lo, pois como dito, não seria fácil, Alex ficaria abalado, mas não sabíamos, qual seria o nível.
Enfim chegamos a casa de Alex, ele já estava bem melhor, estava sentido algumas dores, porém nada tão grave, afinal, ele foi soterrado. Podem nos questionar, por que decidimos contar à ele sobre o Kurt, no mesmo dia em que ele saiu do hospital, e a resposta é, nós não poderíamos deixar ele passar mais tempo sem saber sobre o que aconteceu, ele tinha o direito de saber e tinha motivo para ficar bravo, por não temos falado antes, mas como dito, foi porque ele já estava passando por uma situação delicada e ainda está, porém, não como antes. Sabíamos que não seria fácil, assim como não foi para nós, mas era preciso, era preciso contar para ele, para que ele pudesse chorar e sentir essa dor agora, para que ele pudesse continuar.
|Já Na Casa De Alex|
-Alex, eu e sei pai, junto de seus amigos quero lhe contar algo, que não vai ser fácil de acreditar e tão pouco aceitar, mas as coisas infelizmente foram assim e nós não podemos fazer nada para impedir ou interferir, pois não está ao nosso alcance. Vai ser difícil?? vai, e talvez em alguns dias mais que outros, mas é preciso continuar. Sentir dor faz parte, mesmo que seja desagradável, ruim, destruidor, devastador, ou mesmo que seja quase insuportável. É algo que nos marca e pode nos mudar, mas por favor não mude negativamente, pois isso faz parte da vida, mesmo que seja ruim e que não queramos. A vida é assim, não podemos controlar tudo, talvez não possamos controlar nada e isso as vezes é frustrante e devastador, mas infelizmente é assim- disse a mãe de Alex, super emocionada à ele.
-Por que a senhor está dizendo essas coisas??? Por que todos estão tão triste, eu estou bem. O que aconteceu, eu não estou entendendo... Espera... Cadê o Kurt, ele já está melhor??- disse Alex, sem entender nada, porém emocionado, pois enquanto questiona seus pais e amigos, ele ligou os pontos e entendeu do que se tratava. Então saiu correndo para o quarto e ligou para o celular de Kurt. Nós corremos para o quarto dele, porém ele já estava com o celular, ligando. Depois de alguns segundos angustiantes esperando atenderem, alguém enfim atendeu...
-Kurt??- perguntou Alex.
-Não... Sou eu, a Sra. Davies ( mãe de Kurt)- disse ela com a voz trêmula.
-Oi, posso falar com o Kurt??- questionou Alex, estando ansioso pela resposta.
-Alex meu filho, sabia que a vida sempre está em movimento??? É como uma roda gigante, e quem está nela somos nós e há momentos em que estamos em baixo e em outro, estamos em cima, mas isso não é o mais importante, pois faz parte da vida, ter/viver altos e baixos, o mais importante é continuar na roda gigante, apesar de todo desconforto, angústia ou medo, é preciso continuar vivendo apesar de tudo, por que??? Por que viver é um presente e não deve não ser aproveitado, independente de tudo. A vida é uma dádiva e quem tem, tem que aproveitar cada segundo e fazer valer a pena cada segundo, mesmo que alguns sejam de dor, mas esses não devem sobressair os bons, os alegres, os inesquecíveis. Dito isso, quero lhe falar mais uma coisa, infelizmente o nosso querido, amado, sorridente, sincero, tímido e especial Kurt, não resistiu e morreu, devido complicações. Mas tenho certeza de que ele não queria que nós nos torturassemos, ele não queria que sentissemos dor ou sofressemos, mas nós podemos chorar, nós podemos nos sentir tristes e sentir a dor de perde-lo, mas não podemos nos perder em toda esssa dor, tristeza e saudade, pois ele jamais iria querer que passasemos por isso. Então se precisar chorar, chore, se precisar gritar para extravasar a dor, grite, se quiser sentir saudade, sinta, mas não seja dominado por esses sentimentos. Sentir dor é um sinal bom, apesar de cruel, pois isso significa/mostra que era importante. E depois de tudo, temos que continuar vivendo, eu tenho que continuar, você tem que continuar, pois ainda estamos na roda gigante e ela só para, para nós, quando tudo acaba- disse a Sra. Davies, emocionada à Alex.
Alex, que se encontrava emocionado, não tinha como falar, mas juntou forças e disse a Sra. Davies...
-Ok, obrigado por me dizer, tchau.-Tchau, fique bem- disse a Sra. Davies.
Alex desligou e se sentou na cama...
-Como isso aconteceu???- questionou Alex.
-Bom, devido ao tombo que ele levou da escada enquanto limpava a calha do telhado da casa dele, ele ficou em estado grave, apesar de não aparentar. As convulsões foram um sinal de que as coisas não estavam boas e infelizmente ocorreram algumas complicações indesejadas e isso o levaram a óbito- disse a Sra. Stuart.
-E por que ninguém fez nada, se as convulsões significavam que algo não estava bom, por que os médicos não fizeram nada para ajudá-lo?? Por que não fizeram nada??? Por que?? Por que???- questionou Alex, chorando.
-Eles não podíamos, estava fora do alcance deles. Eles não têm culpa, infelizmente só aconteceu- disse a Sra. Stuart.
-Não pode ser, não tem como ser, eu sei que não é verdade, isso não pode acontecer, não deve, não é verdade, é mentira- disse Alex surtando, chorando e gritando.
Eu, Tyler, Anny, Aaron e o Sr. e Sra. Stuart o abraçamos forte, para que ele soubesse que não estava sozinho, para assim vencer esse processo de negação.
|Narrado por Tyler|Infelizmente, Alex ficou devastado ao saber da morte de Kurt, assim como imaginamos. Alex não aceitava que Kurt infelizmente tinha morrido, ele não aceitava que não o veria mais, nem ouviria mais sua voz, ao falar com tanta sinceridade, que não conversaria mais com ele, que não poderia mais o abraçar. Para Alex, nós, seus amigos somos como partes dele e ele tinha acabado de perder uma de suas partes e isso lhe causava muita dor.No dia seguinte, depois de contarmos a verdade à Alex; Eu, Anny, Kate e Aaron, fomos na casa de Alex, conversar com ele, para ajudarmos ele. Chegamos em sua casa e fomos recebidos por seus pais, que disseram que ele estava no quarto e que não havia falado mais nada, desde o momento em que soube da morte de Kurt. Então subimos as escadas até o quarto de Alex e lá estava ele, deitado na cama, desanimado e triste...-Oi Alex, viemos te fazer companhia- disse Kate.Porém Alex, apenas olhou para nós e não disse na
|Narrado por Anny| Alex aos poucos estava progredindo, ele estava entendendo, que não temos controle sobre quase tudo em nossas vidas e que tinha que passar e vencer isso, o luto, da melhor forma possível, sem se isolar, se culpar ou se enganar. Depois de nosso último encontro, Alex estava melhor e isso era muito bom, porém, a Sra. Stuart, mãe do Alex, ligou para Aaron e disse que, Alex estava agindo estranho. Alex estava fazendo milhares de coisas, literalmente. Então Aaron, nos informou sobre Alex e nós nos reunimos e fomos até a casa do Alex. Chegando lá, pudemos ver Alex fazendo de tudo. Ele estava arrumando a casa, fazendo o almoço, fazendo biscoitos e brownies, lendo um livro e ainda assistindo vídeo aula, mesmo estando de férias...-Alex, o que é tudo isso??- perguntou Kate.-Ah, oi pessoal, estou um pouco ocupado- disse Alex sorrindo.-Por que você está fazendo tudo isso?- questionou Aaron.-Me sinto bem ho
[...]-Como eu posso querer continuar, se talvez, eu realmente tenha sido o culpado pelo que aconteceu com o Kurt. Como eu posso querer continuar, se talvez, eu pudesse ter impedido, tudo o que aconteceu. Como eu posso continuar, não tendo certeza de que quero isso. Como eu posso continuar, sendo que eu não vejo mais nada além. Como eu posso continuar, não tendo perspetiva, a respeito de nada em minha vida. Como eu posso fazer isso?- disse Alex. Naquele momento, as palavras do Alex, me fizeram refletir e pude ver, que o Alex, já tinha se perdido, em meio a todos aqueles sentimentos. Ele já se encontrava, dominado pela dor, pela culpa, pela tristeza, pela desesperança. Era triste vê-lo daquele jeito. Era doloroso, não poder responder às suas diversas perguntas. Era cruel não conseguir fazê-lo entender que ele não era o culpado e que ainda havia motivos, mais do que suficientes, para continuar. Mas o que eu poderia fazer??? Ele estava sentindo dor, mas eu infelizmen
Depois de tudo o que aconteceu naquela noite, Alex estava melhor e seus amigos estavam felizes, por ele está vencendo dia após dia, o processo de luto. As coisas não seriam mais as mesmas, pois eles tinham perdido um grande amigo, mas parafraseando o que o jovem Kurt disse, antes de Alex e os seus demais amigos deixarem o hospital naquele dia, "Independente do que acontecer, seja quem você nasceu pra ser". Não seria fácil, porque as lembranças continuarão em suas memórias e irá ter momentos em que eles iram sentir saudades e isso é normal. Todos tinham perdido umparte de si, mas o caminho é longo e parar não é nem sequer uma opção. Todos já eram cientes de que tudo é incerto, ou seja, todos devem se preparar para o pior possível, pois quando vier, já estão preparados e se não vier, continuam preparados, nunca devem abaixar a guarda. Porém mesmo preparado, ninguém está de fato pronto, ninguém realmente está preparado, quando tudo pode acontecer. Mas temos que, independente
Alex finalmente estava disposto a lutar contra o luto, estava disposto a vencer e isso era algo bom, então seus amigos marcaram uma reunião na praça, com Alex, para lhe contar tudo o que eles souberam através do diretor William e lhe falar sobre a ASASC. Já havia se passado quase uma semana, desde aquele momento que Alex teve com seus amigos e ele estava levando as coisas de forma melhor, por isso seus amigos acharam que já estava na hora de ir para a próxima etapa da missão, que lhes foi confiada. Já na praça, todos estavam reunidos, Aaron, Kate, Anny e Tyler estavam prontos para contar o que sabiam, porém Alex, lhes pediu para deixar ele falar algo que precisava falar...-Bem pessoal, eu queria mais uma vez agradecer cada um de vocês por estarem ao meu lado nesse momento difícil, mesmo sendo difícil para vocês também. Eu quero também me desculpar, se eu falei ou fiz algo que lhes machucou, saibam que não era a minha intenção, não queria magoar vocês. Me d
Aaron continuou a falar...-O diretor William queria esclarecer algo, o fato de não ter nos falado disso antes, logo quando fomos falar com ele, dizendo que precisávamos saber mais do "Início do fim" para um trabalho, pois ele achava que provavelmente nós pensamos a respeito disso e não entendíamos, e era verdade. Ele, assim que fomos lhe pedir para contar sobre o "Início do fim", logo desconfiou e tinha a intenção de falar conosco no dia seguinte, depois de falar com a ASASC para ter certeza de quem de nós era o eleito ou mesmo se algum de nós era de fato o eleito. Porém nós sabemos a história, no mesmo dia, depois de conversarmos com ele, quando saia da escola, ele foi atropelado e ficou em coma por algum tempo e ele tem certeza de que o SASMOS foi o verdadeiro responsável pelo seu atropelamento, visto que ele estava perto de saber se tinha encontrado o eleito, pra falar a verdade ele acha que foi o professor Walker que o atropelou e que provavelmente também foi
Já verdadeiramente pronto, depois de Alex se despedir de Kurt e de superar o processo de luto, Alex e seus amigos saíram do cemitério e foram para o local onde deveriam se encontrarem com o diretor William. O local onde deveriam encontrar o diretor, era na escola. Chegando lá o diretor já os esperava na frente da escola, se aproximando dele...-Olá crianças, fico feliz em saber que você estar melhor Alex- disse o D. William.-Estou sim. Aonde é que vamos encontrar a ASASC??- disse Alex.-Certo vamos lá- disse o D. William.Entraram no carro do diretor e saíram...Durante a viagem...-A ASASC está feliz por finalmente termos te encontrado, mas sentimos pela situação infeliz em que te encontramos- disse o D. William.-É, não foi perfeito, mas aqui estamos nós- disse Alex.Seguiram viagem para o leste da cidade, pro começo da cidade, durante mais ou menos 18 minutos, onde se encontrava uma fazenda, a Fazenda Tálim, que ficava no início da ci
[...]-Bom, agora é a nossa vez de lhes contar algumas coisas... Muito antes do "Início do fim", quando ainda nem sequer pensávamos que algo assim poderia acontecer no mundo, uma organização foi criada, sem nome, mas com um objetivo, ajudar os Super-heróis, visto que esses precisavam de ajuda. Porém sem colocar a vida daqueles que estavam dispostos a ajudarem, em perigo. Essa organização ajudaria com localizações, estratégias, ajudar e proteger as demais pessoas em meio a batalhas, informações, produção que armas e meios que pudessem ajudar, agregar, fortalecer ainda mais o Super-heróis. Essa organização foi se fortalecendo dia a pós dia e foi de grande ajuda. As pessoas que faziam parte dessa organização, eram pessoas que queriam ajudar o mundo de alguma forma. Com o tempo virou um privilégio fazer parte dessa organização, que tinha um importante papel/função, e para não envolver mais pessoas, para não colocar mais pessoas sobre perigo, visto que quem faziam parte daquela org