127°
Na sala 2B. Mayara falava em seu tablet com alguém sobre um sidda de alto nível que ela havia encontrado. Até onde Zoya sabia era como se referiam aos feiticeiros.
“Sim...” Mayara falou no tablet. “Agora vou continuar com as leituras.”
“Espera! Espera!” Zoya a segurou. “Do que você está falando?”
“Me desculpe! Eu só queria ver suas leituras!” A cadete guardou o tablet.
“Eu tenho uma colega com um selo igual ao seu. Parece que é um selo para bebês que nasceram com Vidyas anormalmente fortes.”
A sala ficou apreensiva. Todos olhavam para Zoya com surpresa e preocupação.
“Provavelmente seus pais queriam evitar que o selo ficasse visível e encobriram com outro feitiço, mas o selo se enfraqueceu conforme você se fortaleceu com o passar dos anos.”
A cadete parecia totalmente tranquila e sobre controle.
“Por isso que seu pai te deu tantos amuletos, você os consome feito sorvete no v
128° Allix olhou para sua mão coberta de cristais de gelo. Péssima hora para os seus poderes voltarem. Um grito se ouviu vindo da B2 e em seguida uma serie de fortes estalos. Ouve uma batida forte na parede, o chão tremeu, lascas de tinta seca e massa atingiram vários alunos, uma grande rachadura apareceu na parede. “A bruxa!” Ofélia gritou. Começou um alvoroço por toda a 3B a tensão imediatamente acabou. “Acalmem-se!” Gritou a diretora. Dois homens passaram correndo pela porta da sala. Ninguém mais estava nas carteiras, alvoroçados os alunos falavam todos ao mesmo tempo. Um estrondo, seguido de uma rachadura na parede. Todos ficaram em silencio assustados. “Por favor!” Gritou o cadete Derek. “Todos em fila indiana, para o pátio.” “Eu vou evacuar as outras salas.” A diretora correu para fora da sala. “Todos! Saiam rápido e em ordem.” Ordenou o cadete. Uma
129° Como um trovão os gritos foram ouvidos por toda parte. O chão vibrou, vidros quebraram, algumas pessoas correram, outras se aglomeraram para ver. De certa forma Allix também estava cercada, todos os alunos que a conheciam a observavam espantados comentando. “Por que os gritos diziam que ela era uma bruxa?Seria verdade?” Foi então que ela pode ouvir os gritos perfeitamente. “Allix é a Bruxa! Vocês têm que pegá-la, não eu.” Ela viu claramente os olhares de seus colegas a fitando. Seu corpo parecia ter congelado e seu coração que tinha parado de bater. ‘Eles sabiam agora. Todos sabiam. ’ Quase todo mundo já havia saído do edifício, os cadetes feridos foram retirados e estavam recebendo cuidados médicos no pátio. Para surpresa de todos, Zoya surgiu gritando. Ela estava sendo segura por dois homens usando longos bastões com laços, estavam usando roupas bem protegidas parecidas com as de homens b
130° Quando Zoya foi atingida na cabeça tudo pareceu em câmera lenta para Allix. Ela girou o corpo duas vezes e caiu no chão rolando e antes que pudesse fazer qualquer coisa a cadete Grace empurrou um logo bastão em suas costas e puxou um gatilho. Alguns estudantes aplaudiram, outros pareciam nauseados. A bruxa foi pega alguns diziam. Zoya estrebuchou e espumou como se estivesse sendo eletrocutada, isso continuou por intermináveis segundos até que finalmente parou sem vida parada com os olhos revirados em uma poça de saliva e espuma. “Não precisam se preocupar que tudo está sob controle.” Miró apareceu apaziguando a multidão. “Ela estava perturbada, mas vai ficar bem.” “Ficar bem?” Comentou uma voz por trás de Allix. “Estão brincando? Seria melhor se tivessem atirado pra matar!” “Eu já vi isso antes!” Comentou outra voz. “O cérebro dela virou tapioca. Ela nunca mais vai ac
131° O cadete Derek Dietrich observava o camburão sendo fechado para partir. “Isso foi completamente desnecessário Grace.” Derek olhava para Zoya no chão. “Eu tinha a situação sobre controle.” “Depois do que ela fez com a Engenhoca?” Grace perguntou. “Não acha que foi justo?” “Acho que nós temos visões diferentes...” Derek notou que havia algo escrito no papel que Allix segurava. “Então foi porque ela ficou se agarrando em você.” Grace passou o dedo pelo peito de Derek. “O que é isso?” “Parece um bilhete que uma garota me deu.” “Ora, mas que conquistador.” Grace tentou pegar o papel, mas Derek não deixou. “Será que eu vou ter que atirar em mais alguém?” “Não entendi porque ela foi dizendo que queria se entregar pra gente lá no pronto socorro.” Miró cruzou os braços. Ela veio com a gente.” “Como assim ela veio se entregar?” Derek se aproximou. “Não, não.” A capitã Mabel Vo
132° Na cobertura do Hotel Plaza no meio da praça do ponto quente o que sobrou das gangues se reunia sob o comando de cinco figuras assustadoras. “Chega!” Charlie levantou a cabeça irritada. “Os malditos arcanos descobriram sobre os meu smegmals.” “Já era tempo.” Denise, revirou os olhos enquanto comia amendoins. “Já faz mais de vinte anos, eles não podem ser tão idiotas.” “Na verdade já aconteceu muitas vezes antes. Não é tão difícil perceber isso.” Samuel informou. “Só que nenhum deles sobreviveu pra divulgar a descoberta.” “Foi ele que descobriu?” Samuel se interessou. “Não! Foi Alexsandra Zduac.” Charlie se virou. “Ela deixou num bilhete que deu para o Dietrich junior.” “Interessante.” A Titia se virou. “Masha, você estava conversando com ela não é mesmo?” Masha engoliu seco e confirmou com a cabeça. “Como você acha que ela pode ter descoberto?” Denise ofereceu amendoins.
133° “Você está em uma idade bem interessante meu Jovem.” O coronel Hand coçou a barba. “Quer saber o que eu faria se tivesse sua idade sabendo tudo o que eu sei hoje?” “Claro que quero.” Kazan deu um gole no seu chocolate quente. “Coronel!” Derek Dietrich entrou na sala de estar seguido da capitã Volonaki. “Temos que falar urgentemente.” “O que está acontecendo?” O coronel se arrumou na cadeira. “Para mim parece um motim.” Tranquilamente Kazan tomou um gole. “Leia isso!” Derek entregou. “Me foi dado por um Sidda desconhecido, possivelmente quem colocou fogo na pilha de lixo esta manhã.” O capitão se ajeitou e colocou os óculos. “Cuidado! Os Noza podem ver e ouvir através de quem bebe água negra e come smegma. O coração da zona está na antiga estação.” “Smegma é uma secreção das genitálias.” O coronel olhou para Derek zangado. “E o que seria água negra?” Kazan deu uma olhada pelo
134° Allix entrou em casa desesperada, correu até sua pilha de roupas para se jogar como sempre fazia, só que não havia nada lá. Alguém tirou sua ilha de roupas, mas quem e por que? “Allix?” Dona Ivana apareceu da cozinha. “O que foi que aconteceu?” Allix esqueceu de tudo, se jogou no colo da mãe e começou a chorar. “Foi a Zoya.” Allix chorava copiosamente. “Foi tão horrível.” “A Zoya?” Ivana passou a mão na cabeça da filha. O que foi que ela fez dessa vez?” “Ela morreu.” Ivana teve um choque ao ouvir aquilo. “Na escola os caçadores de bruxas apareceram, disseram que ela era uma bruxa, laçaram ela e mataram na frente de todo mundo como se fosse um bicho.” Ivana segurou sua cabeça gentilmente no peito. “As pessoas aplaudiram. Deram choques nela até ela morrer na frente de todo mundo e ninguém fez nada. Nada! Foi horrível.” Ivana abraçou sua filha esforçada que estava tão triste.
135° A mansão Avramenko estava em polvorosa, por toda parte cadetes e soldados estavam indo de cima pra baixo. A capitã Mabel Volonaki apareceu puxando Grace pelo braço e chamou Derek “Alto Dietrich.” “Não posso falar agora.” Derek fez uma rápida continência. “Silencio!” Ela tinha uma expressão bem intimidadora. “Eu disse alto.” Os dois pararam em posição de sentido. “Eu não sei o que estão pensando. “Ela começou a andar de um lado para o outro visivelmente enfurecida.” “Mas...” Grace foi falar algo mas recebeu um dedo em riste na cara. “Vocês têm ideia de quem eu sou?” Eles desviaram o olhar. “Você tem ideia do que eu sou?” “A capitã é a Fênix do esquadrão relâmpago. Senhora.” Derek respondeu. “E sabe o que o esquadrão relâmpago é mais famoso?” “Por passar por cima de qualquer coisa que fique no caminho de uma missão. Senhora.” Derek respondeu. “Vocês ach