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- Você não deve estar nos reconhecendo. Mas apesar de estarmos velhos, ainda somos nós. – Disse a mulher de cabelos brancos e os apresentou.
- Me chamam de Havok. – disse Medhal envelhecido.
- Janus. - O homem de cabelo branco.
- Blum. - O homem de barba branca, sentado e mexendo nas máquinas se apresentou.
- Nicole. - O espectro sombrio.
- Cassandra. - A mulher sorridente.
- Lumina. – A mulher de cabelos brancos e olhos leitosos. – Somos nós. Os Arkanoides.
- Quem?
Houve um silencio sepulcral.
- Você se lembra da última coisa que aconteceu? – Perguntou A mulher de cabelos brancos.
- Eu me lembro de acordar no trem e conhecer o Major Medhal depois chegamos ao castelo, Nicole me levou pro clube de estética, demos uma volta no castelo, arrumamos nossas coisas, depois preenchi o questionário pro prof. Maddox, conversamos um pouco e fomos dormir... – Ela p
142 Um sujeito pequeno parecido com uma criança com longas orelhas espetadas usando um chapéu cuca entregou uma bandeja a Allix enquanto as outras garotas escolhiam a comida. No caminho para a mesa Zoya e Allix repararam atentamente nos alunos a sua volta. Apesar de todos usarem os mesmos uniformes, havia características exclusivas de cada individuo para assegurar sua individualidade, cintos, chapéus, bolsas, coletes e até mascaras demonstravam a individualidade visual de cada. A maioria dos alunos aparentava ser pessoas normais, mas não uma maioria significativa. Muitas pessoas que em uma multidão passariam despercebidos ficavam evidentes suas características mágicas e outros simplesmente não eram humanos. Allix mal podia segurar sua excitação ao ver às fadas e duendes, outros alunos ela não fazia a mínima ideia do que eram, uns possuíam aparência de animais talvez por alguns feitiços, outros eram animais, não era dif
143 Por alguns instantes ele olhou para Zoya e disse. - Já vi o horror. Já vi a agonia. Já vi criaturas profanas que se escondem nos recantos mais sombrios da alma. Mas o que eu nunca vi, em toda minha vida, foi... Você! - Mas que grosso. – Pêsseguinho reclamou. - Essa é a Zoya! – Apresentou Nicole. – Ela é uma das minhas novas colegas de quarto. - Opa! – Kazan disse! - Ainda há vagas? Eu também quero me mudar pra lá. - Como se já as conhecesse há muito tempo, começou a pegar comida das bandejas das garotas. Existia alguma coisa sua atitude segura que tornava aquele comportamento atraente. - Você está diferente do que eu me lembro! – Kazan colocou o braço em volta de Zoya pra pegar comida da bandeja dela. – Desculpe pelo que eu disse antes. - Você poderia pegar uma bandeja como todas as pessoas civilizadas. – Pêsseguinho protestou. - Você poderia ser simpática e pegar uma pra mim.
144 10h25min. Zoya vestiu seu uniforme e acompanhada pelas irmãs Puro-osso, foi até uma das salas móveis. Saíram em um corredor com um longo balaústre com vista para as outras torres do castelo. Ela acompanhou as irmãs sempre olhando para o pátio lá embaixo, as gárgulas e esculturas olhavam para os alunos e algumas faziam comentários entre si, aquilo lhe dava arrepios. Duas estátuas de mulheres com frutas abriram a porta para ela entrar e deram um sorriso, naquele piso havia um grande e florido jardim onde vários alunos estavam sentados em volta da prof. sentada em uma fonte. Ao fundo podia ver uma enorme estufa por trás das árvores. Quando entraram todos se viraram para elas, até mesmo as estátuas do jardim e a sereia na fonte. Aquilo realmente era esquisito. Quando entraram todos se viraram para elas, até mesmo as estátuas. A figura de uma sereia na fonte que f
16h00min. Área interna norte. Álef Jardim do pai. Cassandra olhava para seu livro sempre relendo o mesmo parágrafo apenas para esquecê-lo logo em seguida. Ela não sabia explicar porque não conseguia ler. Se o livro era muito chato, se o lugar que ela escolher era muito escuro ou se era porque Allix a estava encarando. - Qual é o problema? - Nenhum, eu só achei que seria legal se nós almoçássemos juntas. - Por que não vai almoçar com uma das outras garotas? - Eu não sei onde nenhuma delas está. - E a Zoya? Vocês nunca saem de perto uma da outra. - Nos separamos no exame físico, daqui a pouco a vamos até o escritório do prof. Maddox e a gente se encontra de novo. - Não estou com muita vontade de ir até o refeitório. - Tudo bem, eu peguei comida o suficiente pra nós duas. – Allix mostrou a sua bandeja e se sentou no gramado. - Vamos conversar um pouco o que é
16h15min. Zoya tomava um lanche leve com a prof. Wilma e alguns outros professores entre eles o prof. Maddox e o diretor Dietrich em um salão de descanso logo ao lado do refeitório. O salão parecia uma mistura entre um café e uma biblioteca, com três andares e cruzando um rio com belos peixes ornamentais e três pontes de madeira. Havia até mesmo um coreto. Isso sem falar nos livros, bandejas de comida e outros objetos que flutuavam pelo salão. Aquele chá realmente tinha um efeito muito tranquilizador. Ela se sentia totalmente serena apesar dos professores serem até mesmo mais excêntricos do que os alunos. Pra começar o prof. Maddox que não andava, mas flutuava em sua poltrona. Além das estranhas espécies que encontrou entre os alunos havia mais do que espécies de fadas animais falantes de outro mundo entre os professores. Um deles era uma grande carpa segurando uma xícara de chá dentro de um aquário redondo que ficavam em uma base de m
17h00min. Torre central de beleza. Salão de reuniões. A Bela Madame Endora prof. de feitiços é informada do caso de Allix pela doutora Tibiriçá e por Medhal. O diretor Dietrich e o prof. Maddox atentamente acompanham o caso. - Então essa garota essa garota aprendeu a fazer um feitiço de geomância avançado com a ajuda de sua coleguinha. - Eu não chamaria Cassandra de coleguinha. – Medhal comentou. – Ela é uma feiticeira provavelmente mais poderosa que a sra.. - Força bruta sem direção não é poder Major Medhal. – Respondeu Madame Endora. – Cassandra insiste no uso de magia das trevas, temos sorte de que não tenha ensinado nada de errado para essa menina. - Então você concorda que ela aprendeu o controle da terra em um dia? – Perguntou o diretor. - Acredito que a doutora vai revelar que sim pelos seus exames. – Respondeu madame Endo
21h00min. Torre leste da vitória. Quarto andar dos dormitórios. Allix foi deitar mais cedo pensando no que aconteceu se sentia exausta. Cassandra chegou com alguns livros. - Então é ai que você estava, estive te procurando! - Mesmo? – Allix disse desanimada. - Você na parece bem. O que aconteceu? - Nada! É que eu ando muito cansada. Cassandra examinou a coleira de Allix e deu uma cheirada no pote ao lado dela. - Eca! Poção restauradora, porque você está tomando isso? E essa coleira de Farmako? - Não sei. – Allix disse. – A médica me mandou. Essa coisa me deixa o tempo todo com fome e já não aguento mais ir ao banheiro. - Allix! Você só toma esse tipo de coisa quando... Quanto tempo faz que aconteceu aquilo que o Kazan contou? - Aquilo o que? - Que você esteve à beira da morte. - Acho que uma semana. Talvez menos. Eu
- Como eu já disse cada pessoa possui uma facilidade, um dom natural, seja em esportes, artes ou matemática. O mesmo acontece com os magos, cada um possui uma facilidade para uma especialidade. - Ele segurou as mãos de Zoya. - Agora Zoya eu quero que você coloque suas mãos em volta do pote. Quero que esvazie sua mente e se concentre no seu corpo. Magia não pode ser facilmente explicada com palavras eu vou mostrar como se controlam as energias do seu corpo e as focalizar em seu soma. Depois você pratica sozinha. Zoya colocou as mãos no pote e fechou os olhos, o prof. gentilmente colocou suas mãos em volta. Após alguns momentos a rodela começou a mudar e ficar mais visível. Quando soltou sua mão Zoya estava exausta e ofegante. - Você possui um soma de transformação, significa que tem facilidade para fazer transmutações e alterar sua aura. – O prof. mostrou a rodela que agora parecia plástico e colocou rodela que parecia de papel manteiga. - Agora que aprendeu a manifes