A mulher continuou encarando Stella enquanto Dylan se aproximava dela e só desviou o olhar quando ele parou na sua frente.— Achei que fosse demorar um pouco mais. — Dylan falou, puxando-a pela cintura.— Pelo que acabei de ver, vejo que voltei na hora certa. Quem é ela? — perguntou, olhando novamente para a desconhecida à sua frente.— Não seja ciumenta.Dylan aproveitou a proximidade e a beijou. Stella viu toda a cena de onde estava e, à medida que observava seu companheiro beijando outra mulher na sua frente, sentia seu coração apertar. Por mais que preferisse que ele não fosse seu companheiro, o vínculo ainda estava lá, o prazer, mas também a dor.Ela abaixou o olhar, tentando não prestar atenção à interação dos dois à sua frente. Dylan terminou o beijo e se afastou dela, sentando-se em sua cama improvisada.— Ela foi trazida com a irmã do Alfa, que é companheiro da loba branca, e por coincidência, ela é minha companheira. Eu queria ver como era a sensação do vínculo que todos fala
Emma não gostou da forma como foi olhada por aquele subordinado. Com sua arrogância habitual, ela se aproximou dele, determinada a obter explicações.— Há algum problema? A garota é alguma parente sua para me olhar com tanto desdém? — perguntou Emma, com um tom de superioridade na voz.— Não conheço a garota, mas não concordo com o que vocês fazem com elas — respondeu ele, expressando seus pensamentos sem hesitação.— Qual é mesmo o seu nome? — Ela perguntou, cruzando os braços, encarando o homem que a desafiou.— Meu nome é Gael.— Não sei o que Dylan viu em você. Ser um Gamma que luta bem não lhe dá o direito de questionar minhas decisões, nem mesmo as do seu líder. — disse Emma, com firmeza.— Líder? Meu Alfa está ferido, nem mesmo sei se está vivo. Ele era o meu líder. Dylan não tem o respeito de muitos aqui, que, assim como eu, estão lutando apenas por causa de alguém que amam, que está nas mãos dele. — respondeu Gael, expressando sua opinião sobre Dylan, que não fazia questão de
Uriel deixou a alcateia de Philip e retornou a Des Moines. Ele precisava interrogar o rebelde capturado, na esperança de obter informações sobre o paradeiro do bando, para iniciar suas buscas. Ao chegar ao prédio, procurou por Charlote, um membro de sua segurança pessoal e braço direito.— Você me chamou? — Charlote perguntou ao entrar na sala de Uriel.— Sim, quero que leve o rebelde para a sala de interrogatório. Tenho algumas perguntas a fazer.— É sobre sua companheira desaparecida? Ainda não há notícias? — Charlote perguntou, aproximando-se de Uriel.— Ele pode fornecer as informações de que preciso. Tenho que começar em algum lugar, e ele pode ser minha chance de obter uma localização.Charlote ficou pensativa por alguns segundos antes de responder ao seu chefe.— Não queria ser portadora de más notícias, mas o prisioneiro escapou.— O quê? — perguntou Uriel, incrédulo.Ele parecia incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Aquela era sua melhor chance de obter informações, e o
Após ponderar se ligava para Andriel ou não, Uriel decidiu fazer aquela ligação e esperava encontrar o rei com um bom humor. Uriel aguardou alguns toques até ser atendido pelo rei. Antes de atender a ligação, Andriel estava em seu escritório, tentando se recompor de uma intensa dor de cabeça.— Uriel, como vai? — perguntou o rei, tentando não demonstrar que não estava bem.— Não posso dizer que estou bem, ainda não encontrei a Sara e descubro que tem Lycans ajudando os rebeldes.Andriel tirou a mão de sua testa quando ouviu o que ele disse, franziu a testa e se levantou de sua cadeira.— Está me dizendo que existe Lycans envolvidos com aqueles canalhas? Isso é imperdoável — afirmou o rei.— Os homens que estavam fazendo a segurança da Sara e da amiga dela, eram homens bem treinados. Eu verifiquei pessoalmente, os dois que morreram foram surpreendidos, acredito que pelo outro segurança. Um rebelde foi capturado, mas descobri que ele fugiu e ele só pode ter recebido ajuda de dentro.— C
Sara já estava inquieta e preocupada com a demora de Stella para voltar; já fazia algum tempo que ela havia saído e tinha medo de que algo de ruim acontecesse. Os sons de passos foram ouvidos e algumas pessoas se agitaram quando perceberam que alguém chegava. O coração de Sara se apertou ao ver, através da claridade das chamas das tochas, que era Stella, mas ela estava sendo carregada, enrolada em uma manta. — Stella! — Sara chamou por ela, seu tom de preocupação evidente.Ela tentou se mover, mas as correntes a detiveram e machucaram seu pescoço. Sara não reconheceu o homem que se aproximou com ela no colo, mas ele não tinha o mesmo olhar de maldade que Dylan a olhou. Ele a colocou deitada perto de Sara e falou com ela.— Vou providenciar algumas roupas para vocês duas. Além da roupa, vou trazer uma poção de cura, pois ela vai precisar.— O que aconteceu com ela? Por que Stella está machucada assim? — Olhou mais uma vez para a amiga, seus olhos se enchendo de lágrimas. — O que aquel
Alguns minutos se passaram e Gael ordenou que entregassem as roupas que havia prometido. Ele preferiu designar outra pessoa para fazer aquilo, a fim de evitar qualquer suspeita sobre sua relação com as duas prisioneiras. Sara vestiu-se primeiro, apenas acrescentando uma calça de moletom, já que estava com a camisa. Com alguma dificuldade devido às correntes, ela e Helena vestiram Stella. Os gemidos de sua amiga aumentavam à medida que ela começava a despertar.— Stella, você consegue me ouvir? — chamou Sara, na esperança de que ela abrisse os olhos.A ômega abriu os olhos devagar, mas franzindo a testa, indicando estar com dor.— Sara, você está bem? — perguntou, sua voz sussurrante.— Quem deveria estar fazendo essa pergunta sou eu, e não você. Stella, sinto muito pelo que aconteceu, mas agora só preciso que descanse e se recupere. Tenho certeza de que vamos sair daqui o mais rápido possível.Stella fechou os olhos novamente após ouvir o que ela disse; uma lágrima escorreu de seus o
Rachel estava profundamente pensativa enquanto voltava para casa, relembrando a conversa que teve com a anciã. Ela estava determinada a proteger a criança e também precisava lidar com o desaparecimento de Sara. No entanto, ela não queria que Philip soubesse de sua gravidez no momento e questionou se havia alguma forma de evitar isso.A anciã respondeu que, por enquanto, a gestação ainda estava nos estágios iniciais e que poderia fornecer algumas ervas para amenizar os sintomas. No entanto, ela alertou que à medida que a gravidez progredisse, o lobo de Philip seria capaz de sentir a conexão com o filhote, tornando impossível esconder a gravidez.Rachel explicou sua necessidade de ter algum tempo para descobrir se aquela mulher realmente havia retornado e lidar com aquele problema. Ela reconhecia que a anciã conhecia Philip melhor do que ela e entendeu quando ela disse que ele poderia agir como um super protetor e não permitir que ela ajudasse. Rachel também reconhecia a força de Misty
Por mais que estivesse apreensiva, Rachel apenas ficou parada esperando pela reação de Philip, que indicaria se ele sentiu realmente a criança, ou não.— Vai ter que controlar seus gemidos se não quiser que as pessoas do salão escute. — Philip falou e deu um sorriso de lado.Rachel sorriu em resposta ao que ele disse, mas o sorriso também era de alívio por ele não ter percebido.— Posso tentar, mas você sabe que quando se trata de você, não consigo garantir nada.Rachel respondeu e Philip sorriu, voltando a beijar seu corpo novamente. Misty, que podia sentir a ligação com Zeus, advertiu Rachel.— Entendo como se sente quando está com ele, mas se quer esconder nosso filhote deles, terá que se esforçar para resistir ao vínculo. Esse tipo de contato pode colocar tudo a perder.A repreensão de Misty foi ouvida, mas era muito difícil resistir ao contato de Philip, toda aquela proximidade e todas as sensações que ela sabia que aquele contato traria. Rachel sabia que Misty entendia seu lado,