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Capítulo 55: Uma noite para ser esquecida
POV AbigailMe assustei quando a porta do quarto abriu, batendo contra a parede com força. Felix entrou, olhando para os lados, farejando, até que me viu na cama. Ele ficou me olhando por muito tempo, sem dizer nada, suia respiração pesada e olhos brilhantes. Meus instintos mandavam que eu ficasse parada, não demonstrasse medo ou sinal de que atacaria, apenas ficar parada onde estava. Com passos lentos, Felix se aproximou, farejando ao redor até que rosnou e voltou a me olhar com raiva.Estava esperando vê-lo apenas próximo à hora do jantar, se quer tive tempo para me preparar para algo como aquilo. Meu coração estava disparado, a adrenalina no máximo enquanto eu esperava por alguma ordem ou sinal de que estava tudo bem. Felix se afastou, passando as mãos no rosto e então pelos cabelos, caindo sentado no sofá da pequena sala que ficava de frente para a cama.Respirei fundo, sentindo a tensão diminuir no quarto. Com cuidado, engatinhei, escondendo meu telefone debaixo da minha perna e
Capítulo 56: Amantes inesperados
POV AbigailEstava magoada e assustada, não queria que Felix me tocasse, não queria que ele ou qualquer outro me visse naquele estado. Cravei minhas unhas em seus braços, arranhando, tentando fazê-lo me soltar, mas era inútil. Quando começamos a voltar, o pânico cresceu dentro de mim. Grunhi, me debatendo com mais força, rasgando meu vestido e o braço do terno de Felix no processo.― Fique quieta, loba. ― Felix disse ao meu ouvido, sua autoridade me pressionando e a minha loba, que tremia deitada na minha mente.Parei de me mover e Felix me levou de volta para o quarto, trancando a porta assim que entramos. Felix demorou para me soltar, mantendo seus braços ao meu redor mesmo após me colocar no chão. Meu corpo inteiro tremia, o medo do que poderia acontecer, da dor, da solidão. O sabor ferroso inundava minha boca, junto ao gosto salgados das lágrimas. Olhei para minhas mãos trêmulas, as unhas sujas de sangue. ― O que eu disse… ― A voz de Felix veio de trás de mim, me deixando tensa n
Capítulo 57: A entrega da loba
POV AbigailO rosnado de Felix fez todo o meu corpo tremer, tirando até mesmo as forças das minhas pernas. Ele me puxou para cima, envolvendo minhas pernas com seu braço. Soltei um gritinho de surpresa, me agarrando em seus ombros e o fazendo rir contra o meu pescoço.― Vou te mostrar o que é prazer de verdade, Abigail. ― A voz rouca de Felix fez um arrepio percorrer todo o meu corpo.Entramos no quarto, Felix me colocou no chão, de costas para a varanda, para fechar as portas da varanda e as cortinas, mas sempre mantendo seu braço ao meu redor. O quarto ficou escuro, apenas a luz fraca do abajur ao lado da cama e as chamas da lareira traziam uma atmosfera sedutora e íntima. Seu corpo criava uma sombra sobre o meu, seu corpo tão perto era uma tentação que eu não podia ignorar. Aproximei meu rosto, estendendo minha língua e a arrastando por seu peito, traçando uma de suas cicatrizes enquanto minhas mãos o envolviam, minhas unhas se arrastando pela base das suas costas.Não mentirei, est
Capítulo 58: um coração atormentado
POV AbigailO beijo de Felix era urgente, faminto. Senti sua mão esfregando minha intimidade, apertando meu ponto mais sensível então se afastando. Ele estava com um dos joelhos sobre a cama, enlaçou as laterais da minha calcinha em seus dedos e a puxou pelotas minhas pernas, a jogando no chão. Felix voltou a se posicionar entre as minhas pernas, esfregando seu pau enquanto me olhava. Me levantei, ficando de joelhos diante dele, segurei seu pescoço e o puxei para a cama comigo. Estávamos ofegantes, nossos corações batendo forte enquanto o desejo apenas crescia entre nós. Deitei na cama, abrindo minhas pernas, chamando Felix para se deitar sobre mim.Ele me beijou enquanto sentia a ponta do seu pau esfregar contra minha intimidade. Ele era quente e pulsava, deslizando suavemente e pressionando meu ponto sensível. Quando Felix se encaixou na minha entrada, senti meu corpo ficar tenso por um momento, a expectativa de como seria, brigando com o desejo de ser tomada por ele.― Relaxe, ou v
Capítulo 59: Tentativa e erro
POV FelixA respiração da Abigail foi se tornando mais profunda, seu corpo relaxado colado ao meu, quente e suave. Seu rosto ainda estava corado, seus cabelos cacheados em uma linda bagunça sobre os travesseiros. Aquela loba era uma visão maravilhosa e eu a tinha por inteiro. Senti um aperto no peito, pensando que aquilo era tudo o que eu me permitiria dar a ela, prazer, proteção e segurança. Eu era um lobo muito fodido e não tinha o direito de afundar Abigail nesse buraco comigo.O cheiro do gás da lareira ficou mais forte e um vento estranho soprou vindo da sala. Suspirei, já me sentindo irritado. Levantei, colocando as cobertas mais grossas sobre o lindo corpo nu de Abigail, peguei minha calça, que ainda estava no chão e a vesti.― Acabei de ter o melhor sexo da minha vida. Daí vem a porra de dois vira-latas e atrapalham tudo. ― Fui até a varanda, onde dois lobos apareceram, rosnando na minha direção. Lentamente, fechei a porta e olhei através do vidro, confirmando que Abigail aind
Capítulo 60: Quem é você?
POV AbigailAcordei com um som estranho vindo do lado de fora. Ainda me sentia dolorida e sonolenta, mas consegui notar que Felix não estava no quarto. Procurei por ele no banheiro, mas também não estava lá.― Felix? ― Chamei por ele enquanto vestia o roupão e ia até a varanda. ― Minha Luna. ― Ouvi Henrique chamar, seu rosto pálido quando percebeu que eu estava indo até a varanda. Ele correu, se colocando no meu caminho. ― Achei que ainda estaria dormindo.Estreitei meus olhos para ele. Henrique nunca demonstrou ficar tão nervoso antes. Havia algo de errado, farejei com mais atenção e percebi o odor ferroso vindo do outro lado da porta de vidro. ― O que aconteceu? ― Perguntei olhando diretamente para o beta, que desviou o olhar enquanto passava a mão no pescoço.― Alguns problemas que já estão sendo resolvidos, nada com o que se preocupar. ― Ele respondeu, ainda mantendo seus olhos longe de mim.― E quanto ao alfa? Acordei e ele não estava, como se tivesse saído a bastante tempo. ―
Capítulo 61: Devoção cega
POV FelixA presença da Luna viúva, mesmo que não fosse ameaçadora, deixava a sua marca pela sua postura e elegância. O alfa supremo não a escolheu sem motivos, a herdeira da maior rede hoteleira da Europa e uma loba criada para ser uma Luna. Desde a morte do alfa, e sem um sucessor, Esmeralda vinha administrando tudo, inclusive o território, sozinha, algo muito fora do comum entre os lobos, especialmente os que tinham fortes ligações com as antigas tradições. Por conta disso, a pressa em encontrar um alfa supremo havia triplicado.Chutei o lobo para longe e ele se encolheu em um canto enquanto a Luna viúva se aproximava com passos firmes, seus saltos batendo contra o chão e ecoando no pequeno cômodo.― Não é nada com o que precise se preocupar, Esmeralda. ― Disse com um tom firme, não deixando brechas para ela intervir em meus assuntos. Afastando o lenço, ela sorriu, estreitando os olhos.― Acredito que eu deva me preocupar, já que está acontecendo debaixo do meu teto. ― Rosnei baixi
Capítulo 62: O sangue do alfa
POV AbigailAinda estava sentada no chão quando Felix apareceu, com uma camiseta preta, calças jeans e o cabelo molhado. Seria um deleite para os olhos se não fosse o caso daquelas roupas serem completamente estranhas para ele. A camisa estava muito justa, mostrando que não era o tamanho certo, o mesmo para a calça, que apertava suas coxas e marcava a virilha. Olhei para ele, estreitando os meus olhos. Henrique havia me dito que ele estava em uma reunião, não fazia sentido ele estar usando aquelas roupas e ainda estar com o cabelo molhado.― Desculpe a demora, minha Lua. ― Ele disse me estendendo a mão para me ajudar a levantar.― Onde arrumou essas roupas? Não são suas. ― Disse cruzando meus braços e virando a cabeça. Farejei, sentindo o forte cheiro de sabonete misturado com algo mais, só que não estava conseguindo distinguir. ― Aconteceu alguma coisa na reunião?Com seu típico sorriso de lado, Felix passou por mim, acariciando minha cabeça e indo até a bagagem. Sem nenhum pudor, co